Objectives: To determine, by chemical analysis, the macronutrient, energy, sodium, and iron contents of homemade foods prepared for infants in two socioeconomic classes in Belém, state of Pará, Brazil. Methods:Cross-sectional study of 78 infants (aged 6 to 18 months) distributed into two groups according to socioeconomic status (high or low). Chemical analyses were performed on samples of homemade complementary foods prepared for each infant's lunch. Daily food intake was estimated on the basis of two 24-hour dietary intake recall. Results:Chemical analyses showed that the energy content of some food samples was lower than recommended, both in the low socioeconomic status (SES) group (29.8% of samples) and in the high-SES group (43.0%; p = 0.199). The iron content of all samples, regardless of group, was lower than minimum recommended levels (6.0 mg/100 g). On the other hand, excessive sodium levels (200 mg/100 g) were found in 89.2 and 31.7% of samples in the low-and high-SES groups, respectively (p = 0.027). Dietary recalls showed that energy intake exceeded 120% of the Estimated Energy Requirement in 86.5% of infants in the low-SES group and 92.7% of those in the high-SES group (p = 0.483). Lunch and dinner provided 35.2±14.6 and 36.4±12.0% of daily energy intake in the low-and high-SES groups, respectively (p = 0.692). Conclusion:Homemade complementary foods for infants were found to be low in iron. A significant portion of samples had excessive sodium content, most frequently those prepared for infants in low-SES families.J Pediatr (Rio J). 2010;86(4):303-310: Infant food, food composition, food analysis, nutritional status. ResumoObjetivos: Determinar, por análise química, a composição nutricional de macronutrientes, energia, sódio e ferro de alimentos preparados no domicílio para lactentes de dois estratos socioeconômicos em Belém (PA).Métodos: Estudo transversal com 78 lactentes (6 a 18 meses) distribuídos em dois grupos com condição socioeconômica alta ou baixa. Foi realizada análise química de amostras de alimentos de transição preparados no domicílio para o almoço. Foi estimada a ingestão alimentar diária, com base em dois inquéritos alimentares de 24 horas. Resultados:As análises químicas revelaram que parcela das amostras dos alimentos apresentava baixo teor de energia em relação ao recomendado, tanto no estrato socioeconômico baixo (29,8%) como no alto (43,0%; p = 0,199). Todas as amostras analisadas, em ambos os grupos, apresentaram quantidade de ferro abaixo do míni-mo recomendado (6,0 mg/100 g). Por outro lado, excesso de sódio (200 mg/100 g) foi constatado em 89,2 e 31,7%, respectivamente, das amostras dos grupos de baixo e alto nível socioeconômico (p = 0,027). De acordo com os inquéritos alimentares, a estimativa da ingestão energética foi maior que 120% da necessidade média estimada em 86,5% dos lactentes do grupo de nível socioeconômico baixo e em 92,7% do alto (p = 0,483). O almoço e o jantar forneceram 35,2±14,6 e 36,4±12,0% da energia, respectivamente, nos grupos de baixo e alto ...
RESUMO O estudo objetivou conhecer o perfil sociodemográfico, de formação e atuação profissional de médicos egressos de uma instituição privada, observar a conformidade deste perfil com o preconizado pelas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) e contribuir para o Programa de Acompanhamento de Egressos. O instrumento de coleta de dados foi um questionário validado, adaptado e enviado online aos egressos das primeiras quatro turmas. A maioria era composta por mulheres, jovens, solteiras, com renda mensal de até dez salários mínimos. O curso contribuiu totalmente ou em grande parte para a formação na atenção básica e uma formação humanista, generalista, crítico-reflexiva e ética. Os egressos são atuantes no SUS, como generalistas, alocados na Região Norte, sentindo-se razoavelmente preparados para o mercado de trabalho e competentes. Houve tendência de conformidade deste perfil com o preconizado pelas DCN, e a contribuição para o Programa de Acompanhamento de Egressos se deu por meio da elaboração da Revista do Egresso.
Este estudo objetiva identificar o conhecimento dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) sobre o calendário vacinal infantil de crianças até cinco anos. Trata-se de uma pesquisa quantitativa, descritiva, do tipo antes e depois, com amostra de 25 ACS de duas Unidades Básicas de Saúde de Ananindeua-Pará. A média de idade dos ACS é de 40 anos; sexo feminino (64%); 76% verifica o cartão de vacina da criança e dá orientações às mães; 96% afirmou que verificar o cartão de vacina da criança faz parte do seu trabalho; 100% realiza visitas domiciliares periódicas às crianças de sua área, 88% têm crianças com vacinas atrasadas na sua área. Quanto aos ACS se sentirem seguros para orientar as mães sobre vacinas, observou-se aumento do índice do pré para pós capacitação (26,1%-73,9%). Ao serem questionados se receberam treinamento no pré e pós capacitação, o índice subiu de 78,3% para 100%. Quanto ao nível de conhecimento sobre vacinas em crianças até 5 anos, houve aumento no pré e pós capacitação nos conceitos “ótimo” (0%-8,7%), “bom” (21,7%- 43,5%), “regular” (39,1%-43,5%) e diminuição do conceito “insuficiente” (39,1%-4,3%). Houve aumento da taxa média de acertos dos ACS no pré e pós capacitação (61,9%-81,1%) com diferença entre as taxas de acertos nas fases pré e pós de 19,18%. Conclui-se que há a necessidade de investimento em qualificação profissional dos ACS por meio da educação permanente, a fim de ampliar os conhecimentos sobre calendário vacinal.
RESUMO Objetivo: Avaliar o desempenho dos alunos do curso de Medicina no módulo de semiologia neurológica utilizando metodologias ativas Métodos: Trata-se de estudo prospectivo, transversal, e com abordagem quantitativa, com 42 estudantes de Medicina de uma escola médica privada, avaliados antes (pré-teste) e depois de cursarem o módulo de semiologia neurológica. Após o módulo realizaram um pós-teste (1) com questões de múltipla escolha e o OSCE, a fim de definir desempenho a curto prazo. Após 1 ano realizaram pós-teste 2 e OSCE 2 (nos mesmos moldes dos primeiros), averiguando o conhecimento a médio prazo. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: Houve diferença significativa entre as notas do pré-teste e pós-teste 1, porém sem correlação significativa entre elas. Observou-se um bom desempenho no aprendizado a curto prazo, com equivalência nos testes teóricos e no OSCE. Na avaliação de médio prazo observou-se redução do conhecimento teórico, porém mantendo bom desempenho nas habilidades práticas. Conclusão: Conclui-se que houve um incremento das médias entre pré-teste e pós teste-1, um bom desempenho no aprendizado a curto prazo, com equivalência na esferas cognitiva e prática. Na avaliação de médio prazo observou-se redução do conhecimento teórico, porém mantendo bom desempenho nas habilidades práticas.
Objetivo: Avaliar a utilização das metodologias ativas como estratégia de ensino nos cursos de graduação em Nutrição de Belém-PA. Método: O estudo é descritivo transversal, quantitativo com aplicação de um questionário aos 32 docentes de três cursos de graduação em Nutrição de Instituições públicas e privadas de Belém-PA. Foi utilizado o software BioEstat versão 5.3, e aplicados os teste G e Qui-quadrado para verificar o grau de dependência entre as variáveis, com nível de significância de 0,05. Resultados: Participaram 32 docentes, de ambos os sexos, com predominância do sexo feminino, com mais de 5 anos de atuação docente e titulação de mestre. 90,7% dos docentes adotaram como estratégia de ensino o método tradicional de aulas expositivas com parcialidade do uso de metodologia ativa; apesar de afirmarem gostar de utilizar metodologias ativas 68,8% afirmaram adotar a forma metodológica mista considerando ser inovadora (60%) e permitir a vivência pratica do conteúdo (96,9%). 93,7% dos docentes afirmaram ter conhecimento dos métodos ativos de ensino e serem motivados para diversificar a forma metodológica utilizada. Porém, sentem-se parcialmente preparados (78,1%) para aplicar a metodologia ativa como método único de ensino. Conclusão: É necessário maior capacitação dos docentes para aplicação dos métodos ativos de ensino, através da busca do próprio profissional, também do alicerce das Instituições de Ensino Superior - IES.
RESUMO Introdução: Apesar dos avanços tecnológicos, a anamnese e o exame físico permanecem as ferramentas diagnósticas mais importantes e eficazes diante de um caso clínico. No entanto, muitos alunos concluem o curso médico com deficiências nessas habilidades essenciais (22,58% versus 90,32%, p < 0,01); abdome (22,58% versus 74,19%, p = 0,01); sinais vitais (16,13% versus 100%, p < 0,01); palpação de linfonodos (6,45% versus 77,42%, p < 0,01); exame neurológico (0% versus 22,58%, p = 0,02); palpação da tireoide (0% versus 61,29%, p < 0,01); exame da cavidade oral (6,45% versus 67,74%, p < 0,01); medidas antropométricas (0% versus 45,16%, p < 0,01); exame das mamas (0% versus 36,84%, p = 0,02); fundoscopia (0% versus 32,26%, p < 0,01); otoscopia (0% versus 64,52%, p < 0,01); avaliação do índice tornozelo-braquial (0% versus 83,87%, p < 0,01); exame dos testículos (0% versus 8,33%, p = 1,0
Introduction: Despite technological advances, anamnesis and physical examination remain the most important and effective diagnostic tools in a clinical case. However, many students complete their
O presente estudo objetivou avaliar a percepção de docentes sobre o ensino remoto no curso médico durante a pandemia pelo SARS-CoV-2. Trata-se uma pesquisa de abordagem quantitativa com amostra de conveniência proveniente do quadro de docentes de uma escola médica privada. A população foi de 90 docentes que responderam ao questionário estruturado com escala Likert. Entre a amostragem, 47,8% dos docentes afirmam dificuldades na adaptação para o ensino remoto emergencial, entretanto, 92,2% deram importância ao treinamento institucional para as adaptações às metodologias ativas. A maioria considerou as atividades síncronas importantes, porém concordou que o ensino remoto gera desestímulo no discente, mas pode contribuir com o aprendizado, sem substituir as aulas presenciais. O aprendizado por meio remoto é possível e foi importante na pandemia, todavia o retorno das atividades presenciais é requisito fundamental para a formação médica.
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