We carried out a cross-sectional study from January to December 2015 on 1,425
inhabitants from a floating population in the Brazilian Amazon (Murinin district,
Pará State) to describe the population-based prevalence of
tuberculosis (TB) from 2011 to 2014, recent TB contacts (rCts) latently infected with
Mycobacterium tuberculosis (LTBI) , the coverage
of the local health network, socio-environmental factors, and frequency of intestinal
parasitic infection (IPI). We found that the sanitary structure was inadequate, with
latrines being shared with other rooms within the same accommodation; well water was
the main source of water, and 48% of families had low incomes. The average rate of TB
was 105/100, 000 inhabitants per year; one third of TB patients had been household
contacts of infected individuals in the past, and 23% of rCts were LTBI. More than
half (65%) of 44% of the stools examined (representing 76% of the housing) had IPIs;
the highest prevalence was of fecal-oral transmitted protozoa (40%, Giardia
intestinalis ), followed by soil-transmitted helminths (23%). TB
transmission may be related to insufficient disease control of rCts, frequent
relocation, and underreporting. Education, adopting hygienic habits, improving
sanitation, provision of a treated water supply and efficient sewage system, further
comprehensive epidemiological surveillance of those who enter and leave the community
and resources for basic treatment of IPIs are crucial in combating the transmission
of these neglected diseases.
Este estudo objetiva identificar o conhecimento dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) sobre o calendário vacinal infantil de crianças até cinco anos. Trata-se de uma pesquisa quantitativa, descritiva, do tipo antes e depois, com amostra de 25 ACS de duas Unidades Básicas de Saúde de Ananindeua-Pará. A média de idade dos ACS é de 40 anos; sexo feminino (64%); 76% verifica o cartão de vacina da criança e dá orientações às mães; 96% afirmou que verificar o cartão de vacina da criança faz parte do seu trabalho; 100% realiza visitas domiciliares periódicas às crianças de sua área, 88% têm crianças com vacinas atrasadas na sua área. Quanto aos ACS se sentirem seguros para orientar as mães sobre vacinas, observou-se aumento do índice do pré para pós capacitação (26,1%-73,9%). Ao serem questionados se receberam treinamento no pré e pós capacitação, o índice subiu de 78,3% para 100%. Quanto ao nível de conhecimento sobre vacinas em crianças até 5 anos, houve aumento no pré e pós capacitação nos conceitos “ótimo” (0%-8,7%), “bom” (21,7%- 43,5%), “regular” (39,1%-43,5%) e diminuição do conceito “insuficiente” (39,1%-4,3%). Houve aumento da taxa média de acertos dos ACS no pré e pós capacitação (61,9%-81,1%) com diferença entre as taxas de acertos nas fases pré e pós de 19,18%. Conclui-se que há a necessidade de investimento em qualificação profissional dos ACS por meio da educação permanente, a fim de ampliar os conhecimentos sobre calendário vacinal.
Este estudo objetivou avaliar o conhecimento de docentes acerca da Aprendizagem Baseada em Equipes (ABE) e os fatores que dificultam sua implementação na graduação em medicina. Tratou-se de um estudo de natureza quantitativa, transversal e descritivo por meio de aplicação de questionário. Os resultados obtidos demonstraram que 31,25% dos docentes referiram não saber quantas etapas eram preconizadas na ABE, e dentre os demais que responderam conhecer, 72,72% responderam de forma incorreta. Ao questionar sobre quais são as etapas, 34,37% dos docentes responderam desconhecer, ao passo que dentre os respondentes 80,95% estavam incorretos. Por fim, no que tange ao tempo destinado a cada uma das etapas 68,75% não sabiam responder e 80% dos que referiram conhecer estavam equivocados. Dentre os fatores dificultadores para implementar atividades de ABE na prática docente se destacou a falta de qualificação profissional (96,875%) acrescido da escassez de trabalhos sobre o assunto (81,25%). Conclui-se que praticamente todos os participantes não a conheciam ou tinham noções equivocadas sobre o emprego da ABE, sendo a falta de qualificação profissional o principal fator dificultador deste processo.
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