Objetivo: Relatar uma experiência de educação em saúde com agentes comunitários de saúde acerca da saúde da população LGBT na atenção básica. Métodos: Foi realizada uma ação de educação continuada por meio do estudo de casos escolhidos pelos agentes de saúde dentro de suas microáreas de atuação seguida de discussão em grupo e reflexão sobre as práticas vigentes. Resultados: Foram discutidos três casos apresentados pelos agentes de saúde que abordavam as temáticas de: (1) a escola e o preconceito; (2) a importância do apoio familiar e social; e (3) o papel da estratégia saúde da família e da educação em saúde. Percebeu-se que o tema permanece excluído das grandes discussões, sobretudo nas escolas médicas e na atenção básica, que é o primeiro contato do usuário com o Sistema Único de Saúde. Dessa forma, estratégias que objetivem discutir as peculiaridades da prevenção, promoção e assistência à saúde desses grupos devem ser estimuladas e reproduzidas tendo em vista uma melhor qualidade do atendimento a fim de captar esses pacientes em um ambiente favorável a práticas integrativas com respeito à diversidade sexual. Conclusão: Conclui-se que a atividade educacional realizada foi de extrema importância para desmistificar mitos e preconceitos envolvendo a saúde LGBT no cenário da atenção básica. Observou-se que após a atividade educacional os ACS se mostraram mais confiantes e sensibilizados sobre as temáticas abordadas e mudaram concepções no sentido de respeitar as decisões dos pacientes e realizar abordagem adequada para o acolhimento a esses usuários.
OBJETIVO Caracterizar o perfil dos pacientes internados e a tendência de mortalidade por sepse no Sistema Único de Saúde (SUS), em todo Brasil e em suas regiões separadamente, entre os anos de 2010 e 2019. MÉTODOS Estudo observacional, analítico e retrospectivo de dados secundários obtidos por consulta ao Sistema de Informação Hospitalar. Foram incluídas todas as notificações por septicemia admitidas entre 1 de janeiro de 2010 e 31 de dezembro de 2019. Utilizou-se as variáveis sociodemográficas: sexo, idade, raça, região e unidade federativa de residência. Para a análise dos dados, utilizou-se coeficiente de mortalidade e de internação, risco relativo e regressão por Joinpoints. RESULTADOS Totalizaram-se 1.044.227 casos de sepse no país, perfazendo um coeficiente de prevalência média de 51,3/100 mil habitantes. Foram registrados 463 mil óbitos por sepse, com coeficiente médio de 22,8 óbitos/100 mil habitantes. As maiores taxas ocorreram entre os idosos, de raça parda e não houve uma diferença significativa entre os sexos. A Região Sudeste foi responsável pelo maior índice de internação e óbitos. Observou-se uma tendência geral de aumento da mortalidade no período estudado. CONCLUSÃO Cabe considerar a heterogeneidade do Brasil, no que concerne às características socioeconômicas e demográficas e às diferenças de investimento em saúde e de subnotificações entre as regiões, a fim de entender o traçado epidemiológico da doença. Por fim, é necessário correlacionar esses achados com demais estudos, buscando entendimento do comportamento da doença e embasamento para políticas públicas e privadas, com intuito de diminuir a expressividade de casos e óbitos por sepse no país.
Este estudo objetivou avaliar o conhecimento de docentes acerca da Aprendizagem Baseada em Equipes (ABE) e os fatores que dificultam sua implementação na graduação em medicina. Tratou-se de um estudo de natureza quantitativa, transversal e descritivo por meio de aplicação de questionário. Os resultados obtidos demonstraram que 31,25% dos docentes referiram não saber quantas etapas eram preconizadas na ABE, e dentre os demais que responderam conhecer, 72,72% responderam de forma incorreta. Ao questionar sobre quais são as etapas, 34,37% dos docentes responderam desconhecer, ao passo que dentre os respondentes 80,95% estavam incorretos. Por fim, no que tange ao tempo destinado a cada uma das etapas 68,75% não sabiam responder e 80% dos que referiram conhecer estavam equivocados. Dentre os fatores dificultadores para implementar atividades de ABE na prática docente se destacou a falta de qualificação profissional (96,875%) acrescido da escassez de trabalhos sobre o assunto (81,25%). Conclui-se que praticamente todos os participantes não a conheciam ou tinham noções equivocadas sobre o emprego da ABE, sendo a falta de qualificação profissional o principal fator dificultador deste processo.
Introdução: A osteoporose é uma doença osteometabólica considerada silenciosa e que afeta principalmente a população feminina durante o período pós-menopáusico da mulher. Portanto, a prevenção da doença é o método mais eficiente para evitar a ocorrência que fraturas e torna-se fundamental para mulheres pós-menopáusicas. Objetivo: Revisar os aspectos preventivos que envolvem a osteoporose em mulheres em período pós-menopausa. Metodologia: Estudo de caráter descritivo exploratório. A análise bibliográfica sistemática foi realizada de acordo com o protocolo da PRISMA (Preferred Reporting Itens for Systematic Reviews and Meta-Analyses). As bases de dados utilizadas foram SciELO e PubMed. Resultados: A análise de dados localizou 4.967 artigos. Após a leitura criteriosa, considerando os critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 5 artigos para o delineamento do presente estudo. Discussão: Existem métodos de prevenção que consistem principalmente nos hábitos de vida saudável na mulher, ainda que o organismo pós-menopáusico seja mais suscetível ao desenvolvimento da osteoporose. A prática de atividades físicas e a ingesta adequada de cálcio e vitamina D se mostraram os métodos preventivos de maior eficácia. Conclusão: Os hábitos de vida de mulheres na pós-menopausa podem atuar diretamente como fatores favoráveis ou preventivos em relação ao desenvolvimento da osteoporose.
Objective: to analyze scientific publications on teaching tuberculosis in undergraduate nursing. Method: The search was carried out in databases, with the time frame between the years 2011 to 2020. For the treatment of the data, the technique of content analysis was used, with categorization of the findings. Nine complete original articles were selected that answer the central question of the research, whose data were grouped in tables. Results: The analysis of the literature allowed the elaboration of three categories, namely: Category 1-Difficulties in teaching tuberculosis in undergraduate nursing, Category 2-Perception of teachers and students about teaching tuberculosis and 3-Teaching-learning methodologies of tuberculosis nowadays. Conclusion: Although there have been several advances with the improvement in the integration between teaching and health services, investments are still needed in the teaching-learning and evaluation process, since in the studies listed there are still several obstacles.
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