Resumo Neste estudo, é apresentada uma análise comparativa das diretrizes do Plano Diretor (PD) de Araraquara, de 2005, e de sua revogação seguida da revisão, em 2014, no que concerne às disposições espaciais das áreas de preservação permanente (APPs) e dos corredores de integração ecológica (Ciecos). Foram utilizados os dados da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SMMA), e da Secretaria de Planejamento Urbano (SPU), além de imagens de satélite do Google Earth, integrados ao software QGIS. Por conseguinte, foi possível determinar estatísticas de ocupação, assim como a classificação das APPs e dos Ciecos no perímetro urbano de Araraquara, SP. Constatou-se que a revogação com revisão do PD em 2014 possibilitou uma redução na largura dos Ciecos, de 70 m para 50 m, e ampliou as finalidades de uso permitido. Com relação ao mapeamento, foi identificado que 81,6% das APPs e 59,6% dos Ciecos não apresentaram características de uso antrópico recente. A alteração proporcionada pela revogação com revisão do PD em 2014 descaracterizou as atribuições ambientais dos Ciecos, que possuíam uso permitido apenas para a implantação de parques lineares urbanos, o que poderia indicar uma realidade de desenvolvimento urbano que negligencia questões ambientais e desconsidera fatores inerentes à qualidade de vida dos cidadãos.
The present study aims to investigate how these were a significant portion of the railroad heritage in Ribeirão Preto, noting the influence of the treaty of the United States Commission on Brazil Brazilian railroad scenery and the impacts of these changes on the local scene. Investigates how was the transfer of the operations of existing extensions in Ribeirão Preto to other areas of the city where new railway lines were constructed, precisely the period in which they study and argued that there was no investment in this modal. Note the interests of municipal government in the use of rail space for the consolidation of routes in the city, mainly in the period between 1961, the year of the transfer of operations to Cia. Mogiana new area of the city, until 1979, the year of purchase of these areas Cia. Mogiana, by the municipal government, which stopped operating.
RESUMO As universidades estão em constante processo de expansão física e adaptação, demandando planejamento, projetos e investimento de recursos em infraestrutura. Muitas universidades públicas possuem escritórios internos de projetos, e equipes responsáveis pela gestão e planejamento do espaço físico, assim como pelo acompanhamento e fiscalização das obras e processos. O presente artigo visa caracterizar o planejamento e a gestão do processo de projeto e do espaço físico dentro das universidades públicas, através da sistematização dos processos e fluxos internos de atividades e informações e da identificação dos principais problemas existentes nesses processos. O desenvolvimento do artigo está estruturado em revisão bibliográfica e na realização de estudos de caso junto a três universidades públicas, tendo como objeto da pesquisa seus órgãos de planejamento e escritórios de projeto. Como resultados são apresentadas algumas sugestões que visam melhorar o quadro apresentado. PALAVRAS-CHAVE Gestão do espaço físico, processo de projeto, universidades, edifícios públicos.
RESUMOEste artigo trata de uma análise de operação e projeto de parcelamento do solo urbano, através de dois empreendimentos condominiais com controle de acesso de alto padrão, localizados no município de São José do Rio Preto (SP), contribuindo para as discussões sobre as novas tendências do planejamento urbano, bem como sua busca pela sustentabilidade. Para a constituição do artigo foram realizados levantamentos bibliográficos e pesquisa de campo. Sendo assim, foi possível averiguar que o processo de periferização do município, deu-se de maneira semelhante ao da maioria dos centros urbanos em rápida expansão no país, com alocação da população de baixa renda, seguido de mecanismos de alargamento do perímetro urbano pela incorporação de amplas faixas de terra urbana, fortalecendo a proliferação de ocupações irregulares e condomínios horizontais com controle de acesso. Sendo que a infraestrutura urbana desses condomínios, com recursos da iniciativa privada, configura um modelo que alia necessidades básicas dos proprietários como abastecimento de água, conforto, segurança e lazer. Porém a falha do setor público em cuidar dos espaços urbanos, fez com que se implantassem áreas elitizadas, em que a aquisição de alguma "qualidade de vida" ficou aos que podem pagar. Por fim, a prefeitura pode através de instrumentos exigir que grandes
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INTRODUÇÃOA atuação do planejamento urbano nas cidades brasileiras, tem se limitado a decisões isoladas, fragmentadas, desatualizadas e por consequência, se utilizando de instrumentos incapazes de tratar o processo de produção e uso do espaço como resultado de interfaces de um mesmo contexto sócio-espacial e ambiental.Há uma necessidade de tratar os conflitos sociais decorrentes da produção e uso do espaço da cidade e de antecipar as relações e reações do sistema urbano frente a qualquer estímulo, para melhor provê-lo de infra-estruturas, serviços e equipamentos urbanos. Estes conflitos resultam de atividade cotidiana e necessitam, assim, de mecanismos e instrumentos compatíveis com esta dinâmica, o que torna evidente um processo de realimentação periódica de informações urbanas para possibilitar decisões mais rápidas, tratando com simultaneidade os problemas urbanos.Esta necessária revisão, caminha para a utilização de métodos de avaliação sob a forma de indicadores urbanos e não mais sob a forma de dados simplificados sobre a cidade. Trabalhar com indicadores que contenham uma resposta de qualidade urbana, capazes de antecipar as reações cotidianas do sistema urbano frente a qualquer estímulo, possibilitando assim a previsão de impactos, simulação de cenários e assim, auxiliar na construção de desempenhos desejáveis.Neste sentido, pretende-se discutir novos instrumentos de renovação urbanística, através da incorporação cada vez mais crescente por parte de iniciativas municipais, de novos processos e instrumentos informatizados e democráticos de planejamento e gestão urbana. POR UMA RENOVAÇÃO NO PROCESSO DE PLANEJAMENTO E GESTÃO URBANAO planejamento urbano hoje é uma prética em crise, não assegurando o controle das transformações urbanas cada vez mais complexas, havendo necessidade de se rever não só suas ações, mas seus instrumentos e principalmente o modelo de cidade que temos hoje.Rolnik (1997), adverte que o modelo de cidade que trabalhamos metodologicamente é baseado na cidade ideal, que se confronta com a cidade real, uma vez que este modelo não leva em consideração a cidade como palco de conflito pela apropriação do solo e pelas oportunidade econômicas, além disso não temos um instrumento de medição deste conflitos. Defende um modelo urbanístico heterogêneo e pluridimensional, baseado na noção de cidades míltiplas, que contém o lado formal
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