Resumo: O estudo analisa os fatores que afetam as desigualdades educacionais entre e dentro de regiões do Brasil. O interesse é, por um lado, em como diferenças nas características das populações afetam resultados educacionais e, por outro, em como peculiaridades regionais implicam distintas respostas educacionais a essas características. Para isso é analisada a população de jovens de 14 a 17 anos em todo o Brasil, a partir de dados da Pnad 2011. Por meio da decomposição da desigualdade entre efeitos de características observadas, respostas a essas características e fatores não explicados na predição da escolaridade conclui-se que as respostas às características são mais importantes que diferenças nas distribuições de características quando o objetivo é explicar desigualdades inter e intrarregionais. Há, portanto, a possibilidade de se reverter uma parte da desigualdade educacional por meio de políticas educacionais que promovam uma convergência na direção das regiões em melhores condições.Palavras-chave: desigualdade educacional; estratificação educacional; desigualdade regional; federalização da educação. IntroduçãoO objetivo deste estudo é avaliar se a distribuição espacial de características dos indivíduos e suas famílias é um determinante importante das elevadas desigualdades regionais em educação observadas no Brasil. Dois tipos de diferença são tratadas pelo estudo. Primeiro, as diferenças na distribuição na população, de cada região, das características que, reconhecidamente, afetam a educação das crianças e dos jovens. Segundo, as diferenças regionais nos mecanismos que interagem com essas características e resultam maior ou menor nível educacional e seus efeitos para a desigualdade dentro das regiões. Ao fazer essa avaliação, o estudo pretende verificar se as desigualdades regionais em fatores não escolares que afetam a educação são um princípio de limitação importante para que políticas educacionais de convergência regional alcancem seus resultados desejados.
Objetivou-se avaliar o perfil de militares da ativa do Núcleo de Preparação dos Oficiais da Reserva de Pelotas/RS. Foram envolvidos 30 militares que cumpriam treinamento físico diário. Mensurou-se potência de membros inferiores, velocidade, resistência de força, potência aeróbia (VO2max), variabilidade da frequência cardíaca (VFC) e concentração de creatina quinase ([CK]). Empregou-se estatística descritiva e as correlações foram testadas com teste de Pearson. Os envolvidos apresentaram 66,9±7,2 kg, a [CK] de repouso foi de 390,7±317,9 U•L-1 e VO2max de 48,85±5,99 mL•kg-1•min-1. Conclui-se que a aptidão física dos militares envolvidos é intermediária. A concentração de CK está próxima ao limite superior de referência e os valores da VFC indicam funcionamento autonômico adequado.
Resumo: A expansão da educação integral tem sido um dos mais importantes elementos da reforma da educação pública no Brasil e em diversos países da América Latina nos últimos anos. Neste trabalho, avaliamos o impacto da principal política de financiamento à educação integral no Brasil (Programa Mais Educação - PME) na participação das mães e das crianças no mercado de trabalho. Para isso, exploramos a descontinuidade nos critérios de priorização do PME a partir de 2012. Nesse ano, o Ministério da Educação passou a privilegiar a escolha de escolas com mais de 50% dos alunos beneficiários do Programa Bolsa Família (PBF), o que nos permite a utilização de um desenho de regressão descontínua fuzzy. Nossa base é composta por informações acwerca de 1 milhão de famílias com filhos matriculados nos 3º, 5º, 7º e 9º anos no sistema público de ensino do estado de São Paulo em 2012. Não encontramos qualquer evidência de impacto significativo do programa na participação das mães nem na participação das crianças no mercado de trabalho. De forma a conferir maior robustez aos resultados estimados, conduzimos, ainda, uma avaliação dos efeitos do programa por diferenças em diferenças, na qual tampouco encontramos evidência de impacto significativo. O estudo reforça, assim, a necessidade de um redesenho significativo desta política.
Postmenopausal women (PMW) have higher cardiovascular risk when compared to younger women (YM). Nevertheless, acute response to exercise may characterize an additional risk to PMW. One possible mechanism for an increased cardiovascular risk could be the constrictor effect of the alpha‐adrenergic receptors (α‐AR). Thus, we aimed to test the hypothesis that the contribution of the α‐AR in the cardiovascular responses to exercise is greater in PMW when compared to YW. We measured heart rate (HR), mean arterial pressure (MAP), cardiac output (CO), and total vascular resistance (TVR) in 7 YW (24±5 years;24±2kg∙m‐2) and 7 PMW (59±4 years;25±3kg∙m‐2), during three‐minutes bouts of rest, hand grip exercise, isolated metaboreflex and recovery, respectively, in a control session and after α‐AR blockade by oral administration of prazosin. HR increased during exercise in both groups but was blunted in PMW (YW: Δ28±15bpm; PMW: Δ15±7bpm; p<0.05). The α‐AR blockade increased HR throughout the protocol (p<0.01), and the response to exercise was similar to the control condition (YW: Δ34±14bpm; PMW: Δ13±9bpm; p<0.05). During metaboreflex activation, HR was similar to resting values in both groups, in the control session (YW: Δ4±5bpm; PMW: Δ2±2bpm; p=0.11) and after the α‐AR blockade (YW: Δ7±7bpm; PMW: Δ0±4bpm; p<0.05). MAP increased during exercise in both groups (YW: Δ33±10mmHg; PMW: Δ35±12mmHg; p=0.65). The α‐AR blockade decreased MAP throughout the protocol (p<0.05) and the response to exercise was similar to the control session (YW: Δ22±16mmHg; PMW: Δ28±12mmHg; p=0.65). The metaboreflex activation kept the MAP elevated in both groups, in the control session (YW: Δ24±10mmHg; PMW: Δ26±7mmHg; p=0.65), while after the blockade, the increase was blunted when compared to the control session (YW: Δ6±20mmHg; PMW: Δ19±13mmHg; p=0.65). Exercise increased CO only in YW (YW: Δ2.3±1.6 l∙min‐1; PMW: Δ0.9±1.4 l∙min‐1; p<0.05). The α‐AR blockade did not change CO throughout the protocol (p=0.21), with the response to exercise similar to the control condition (YW: Δ2.8±1.0 l∙min‐1; PMW: Δ1.0±1.3 l∙min‐1; p<0.05). During metaboreflex activation, CO increased only in PMW in the control session (YW: Δ1.1±0.8 l∙min‐1; PMW: Δ0.4±0.6 l∙min‐1; p<0.05), and after the α‐AR blockade (YW: Δ0.4±2.6 l∙min‐1; PMW: Δ‐0.3±1.7 l∙min‐1; p<0.05). Exercise increased TVR only in PMW (YW: Δ0±5mmHg∙l∙min‐1; PMW: Δ4±4mmHg∙l∙min‐1; p <0.05). The α‐AR blockade decreased TVR throughout the protocol (p<0.05), but the response to exercise was similar to the control condition (YW: Δ‐2±1mmHg∙l∙min‐1; PMW: Δ3±3mmHg∙l∙min‐1; p<0.05). The metaboreflex activation increased TVR only in PMW, in the control session, (YW: Δ1±3mmHg∙l∙min‐1; PMW: Δ5±3mmHg∙l∙min‐1; p<0.05), and after the α‐AR blockade (YW: Δ‐3±5mmHg∙l∙min‐1; PMW: 1±8mmHg∙l∙min‐1; p<0.05). We observed that PMW presents a peripheral vasoconstrictor response to exercise and metaboreflex activation when compared to YW, which seemed not to be driven by the α‐AR vasoconstriction. Additionally, the adjustments in blood press...
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