A coincineração de resíduos em fornos de cimento: riscos para a saúde e o meio ambienteCo-incineration in cement kilns: health and environmental risks
In this article, we present Toxic Bios, a public environmental humanities (EH) project that aims to coproduce, gather, and make visible stories of contamination and resistance. To explain the rationale of the project and its potentialities, first we offer a brief reflection on the field of the EH and its (possible) contribution to environmental justice research, then, we illustrate the guerrilla narrative strategy experimented through the project.
Rua Miguel Lupi, 20. Lisboa, Portugal. Código postal: 1249-078. ResumoA contaminação química gera poluição ambiental e problemas de saúde, entre outros impactos diretos e indiretos. O artigo aborda dois contextos particulares de contaminação em dois países: Brasil e Portugal. Cidade dos Meninos, no Estado do Rio de Janeiro, área rural onde houve atividade industrial no passado, sendo atualmente uma área contaminada. Estarreja, uma cidade no centro de Portugal, onde se localiza um polo químico em atividade que apresenta contaminação passada no meio ambiente por diversas substâncias tóxicas e impactos presentes de sua atividade. Este artigo apresenta uma discussão sobre áreas contaminadas e as respostas (e ausência de respostas) das instituições responsá-veis pelo controle e/ou minimização dos efeitos da contaminação ambiental e humana nos níveis local, regional e nacional, e de quem vive os problemas no seu lugar de habitação e/ou trabalho. A análise assentou numa abordagem integrada relacionando os processos que costumam ser atribuídos aos domí-nios do "meio ambiente", da "saúde", do "social", do "económico", do "político" e da "justiça", mantendo atenção às especificidades de cada caso e contexto.
A partir da segunda metade do século XX, houve um crescimento acelerado da indústria química, acompanhado de grande desenvolvimento de Ciência e Tecnologia (C&T) nesta área e caracterizado pelo esforço em prolongar a esperança de vida das populações e dar mais conforto para as suas vidas, e também por um desejo insaciável em criar novas necessidades de supérfluos, alimentando uma sociedade baseada no consumo. Para além dos benefícios econômicos e sociais resultantes, os produtos químicos originaram um aumento dos riscos, com conseqüências diretas na saúde das populações e dos trabalhadores e no meio ambiente.A indústria química mundial cresce a taxas bem mais elevadas do que a economia mundial. Em 2006, cresceu 9% em relação ao ano anterior. A União Européia (UE) ocupa o primeiro lugar mundial em vendas, com 29%, seguida pela Ásia, com 22%, o North American Free Trade Agreement (NAFTA), com 25%, e o Japão, com 9% -totalizando estas quatro regiões 85% do total mundial (CEFIC, 2007; CEC, 2005).A legislação da UE dos anos 1980 regulou o lançamento de novas substâncias químicas no mercado, mas não abrangeu as que já circulavam até então. Não há dados suficientes disponíveis quanto às propriedades, aos usos e aos riscos de 65% dos 100 mil produtos químicos comercializados na UE, e sobre 21% não há dado nenhum (Comissão Européia, 2006a, b). Ainda, nas últimas décadas, detectou-se na população européia uma maior incidência de algumas doenças, como alergias e alguns tipos de cancro (Comissão Européia, 2001). A poluição das águas, do ar e dos solos, provocada pelas substâncias químicas, é também problema cada vez mais preocupante.Em 2001, começou a ser delineada na UE a futura política nesta área, através do regulamento Registration, Evaluation and Authorisation of Chemicals (REACH), que tratava simultaneamente do registro, da avaliação e da autorização das substâncias químicas (Comissão Européia, 2001). O regulamento aprovado em dezembro de 2006 é bastante diferente da
Health literacy, health promotion, ecosystem approach to health, education for sustainability, social mobilization Definition Health education comprises all experiences that can inspire changes in behavior leading to improved health and well-being and also improves health literacy, ultimately leading to a more conscious, empowered and mobilized society (adapted from Nutbeam, 2000). Health, as recognized by the World Health Organization, is "…a state of physical, mental and social well-being and not merely the absence of disease or infirmity" and well-being is a state of dynamic equilibrium between the physical, mental and social challenges faced by people and their capacity to cope with it (adapted from Dodge et al, 2012). Health education, health literacy and empowerment Health promotion and disease prevention have been common goals in health education programs. After almost six decades, health campaigns have moved the focus from the transmission of information based on rather simplistic assumptions related to how individuals respond to such actions, to more complex models that incorporate the social context and the development of personal skills to gain control over health and change behaviors towards health improvement (reviewed in Nutbeam, 2000).
ResumoEste artigo analisa oito casos de conflitos de mineração em Portugal, destacando as ações de protesto desencadeadas e os impactos que produziram. Metodologicamente privilegia a análise documental. Os resultados revelam a ação pelo protesto como recurso para as populações afetadas transmitirem as suas perceções e argumentos sobre os problemas enfrentados e tornarem visíveis as situações vividas. Os protestos realizados produziram alterações legislativas, embora pontuais e específicas de certos casos, e conferiram maior visibilidade às particularidades de cada caso.Palavras-chave: mineração; ação pelo protesto; conflitos ambientais. When neither word is silver, nor silence is gold. Analysis of mining conflicts in PortugalAbstract This paper analyzes eight cases of mining conflicts in Portugal, focusing on the protest actions triggered, as well as the impacts they have produced. Methodologically, documentary analysis was undertaken. The results revealed collective action as the available resource for the affected populations to communicate their perceptions and arguments about the problems felt and to make their lived situations visible. Protest actions registered were able to produce legislative changes, even concerning specific situations, and gave visibility to the particularities of each case.
This paper looks at three contaminated communities in southern Europe facing pollution from industrial and mining activity and analyses forms of avoidance behaviour, using both economic and sociological approaches. Based on a quantitative household survey, we show that avoidance behaviour is mainly explained by residential location and socio-economic characteristics. Pollution perception is not statistically correlated to most avoidance behaviour.From in-depth qualitative interviews we learn more about people's risk perception and whether and why people adopt avoidance behaviour, including discovering some inventive solutions.To conclude, our results cast doubt on the efficacy of current public advisory communications.
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