In their own battles and strategy meetings since the early 1980s, EJOs (environmental justice organizations) and their networks have introduced several concepts to political ecology that have also been taken up by academics and policy makers. In this paper, we explain the contexts in which such notions have arisen, providing definitions of a wide array of concepts and slogans related to environmental inequities and sustainability, and explore the connections and relations between them. These concepts include: environmental justice, ecological debt, popular epidemiology, environmental racism, climate justice, environmentalism of the poor, water justice, biopiracy, food sovereignty, "green deserts", "peasant agriculture cools downs the Earth", land grabbing, Ogonization and Yasunization, resource caps, corporate accountability, ecocide, and indigenous territorial rights, among others. We examine how activists have coined these notions and built demands around them, and how academic research has in turn further applied them and supplied other related concepts, working in a mutually reinforcing way with EJOs. We argue that these processes and dynamics build an activist-led and co-produced social sustainability science, furthering both academic scholarship and activism on environmental justice. Keywords: Political ecology, environmental justice organizations, environmentalism of the poor, ecological debt, activist knowledge RésuméDepuis le début des années 80, à travers leurs propres luttes et réunions stratégiques, les EJOS (Organisations de Justice Environnementale) et leurs réseaux ont introduit quelques concepts différents d'écologie politique qui ont été repris par le monde académique et par les décideurs politiques. Dans cet article, nous expliquons les contextes qui ont promu l'émergence de ces concepts, et offrons des définitions pour un large ensemble de concepts et de slogans lies aux inégalités environnementales et à la protection durable de l'environnement, et nous explorons les connections entre eux. Ces concepts incluent: La justice environnementale, la dette écologique, l'épidémiologie populaire, le racisme environnemental, la justice climatique, l'environnementalisme des pauvres, la justice hydrique, la bio-piraterie, la souveraineté alimentaire, «les déserts verts», «l'agriculture paysanne rafraichit la terre», la prise des terres (land grabbing), l'Ogonisation et la Yasunisation, les plafonds de ressources, la responsabilité des entreprises, l'écocide, les droits indigènes territoriaux, et quelques autres. Nous examinons comment les activistes ont inventé ces termes, construit des demandes autour d'eux, et comment la recherche académique les a appliqués, et ensuite comment elle a offert de nouveaux concepts, travaillant de manière symbiotique avec les EJOS. Nous argumentons que ces processus et dynamiques construisent une science du développement durable conduite et co-produite par les activistes, ce qui renforce ainsi la littérature académique et l'activisme sur la justice environnementale....
O modelo agrário hegemônico no Brasil está baseado em monocultivos para exportação que são intensivos em tecnologias mecanizadas e no uso de agrotóxicos. O país tornou-se o principal consumidor mundial de agrotóxicos e é avaliado como o mercado que mais crescerá num futuro próximo. Este trabalho teve como propósito fazer uma avaliação geral da relação entre o modelo agrário brasileiro e os impactos à saúde e ao ambiente decorrentes do uso de agrotóxicos e propor uma agenda de pesquisa para subsidiar o enfrentamento dos problemas apontados que integre os setores comprometidos com a defesa da saúde, do meio ambiente e da segurança e soberania alimentar. Constatou-se e discutiu-se a necessidade de: dar maior visibilidade aos efeitos e aos custos socioambientais e de saúde do modelo predominante; utilizar instrumentos econômicos para incentivar o uso de tecnologias mais limpas e modelos de produção mais saudáveis, compatíveis com a agricultura familiar, e para desestimular os modelos que oferecem mais riscos à saúde e ao ambiente; desenvolver e implementar políticas públicas baseadas em referenciais da economia ecológica e da agroecologia, com a participação de movimentos sociais, das instituições reguladoras e de grupos de pesquisa.
Este artigo relaciona o campo da saúde do trabalhador à temática ambiental, tendo por referências o enfoque ecossocial, a ecologia política e o movimento pela justiça ambiental, cada qual destacando uma dimensão específica: (1) no enfoque ecossocial destacamos a dimensão do conhecimento, com ênfase no desenvolvimento de análises integradas e na análise do papel da ciência e sua necessária renovação, sem a qual a luta política pode recair em ideologias simplistas baseadas em ciências positivistas e fragmentadas, as quais ignoram a complexidade dos problemas socioambientais e suas incertezas; (2) na abordagem da ecologia política e no conceito de justiça ambiental enfatizamos a dimensão do poder a partir da (re)produção das relações de dominação centro-periferias marcadas pelo desprezo sobre as pessoas e a natureza; e finalmente (3) no movimento pela justiça ambiental realçamos a dimensão da ação gerada pela consciência que inúmeros problemas ambientais possuem sua origem em um modelo de desenvolvimento injusto, particularmente para com as populações mais pobres e discriminadas. Nesse tópico destacamos a experiência da Rede Brasileira de Justiça Ambiental como um exemplo estratégico para o enfrentamento de problemas socioambiental em países latino-americanos como o Brasil.
Atividade agrícola e externalidade ambiental: uma análise a partir do uso de agrotóxicos no cerrado brasileiro Agricultural activity and environmental externality: an analysis of the use of pesticides in the Brazilian savannah
OBJECTIVE:To estimate the externalities associated with acute poisoning from pesticides. METHODS:The probabilities of acute poisoning were estimated according to characteristics of rural properties and cities in the state of Paraná, Southern Brazil. Information about acute poisoning obtained from the 1998-1999 Harvest Forecast Survey was used. The expected costs with poisoning in these properties were calculated from the sum of medical-hospital expenses and days spent on sick leaves, required for the recovery of intoxicated individuals. A multilevel model was constructed for the analysis. RESULTS:The costs associated with acute poisoning can total up to US$ 149 million for the state of Paraná, i.e. for each dollar spent to purchase pesticides in this state, approximately US$ 1.28 may be spent with the external costs of poisoning. This situation could be changed with the implementation of public policies, such as the adoption of an organic agriculture promotion program in the cities where the social cost with acute poisoning could be reduced by approximately US$ 25 million. CONCLUSIONS:Society, especially the populations mainly affected by pesticides, could be benefi ted by the identifi cation and elimination of the risks of acute intoxication associated with the current model. It is necessary to implement public policies and integrated actions that involve the fi elds of economics, public health, agronomy, environmental issues, education, and science and technology, among others.
O objetivo deste artigo é avaliar a vulnerabilidade sócio-ambiental por meio da seleção e análise de indicadores sócio-econômicos, demográficos e de infra-estrutura no entorno do Distrito Industrial Fazenda Botafogo, no Município do Rio de Janeiro, Brasil, utilizado neste trabalho como estudo de caso. Buscou-se verificar nesse espaço se existe alguma correlação entre grupos socialmente vulneráveis e risco ambiental, conformando um quadro de injustiça ambiental. O estudo caracteriza-se por ser uma análise quantitativa e espacial pautado na utilização de um Sistema de Informações Geográficas (SIG). As análises evidenciam uma forte correlação entre vulnerabilidade social e risco ambiental, tendo por referência a proximidade das indústrias na região escolhida. Os indicadores mostram que, na região analisada, as populações com as piores condições sócio-econômicas tendem a se localizar mais próximas às fontes industriais de riscos ambientais. De modo inverso, também foi verificado que os grupos populacionais com melhores condições sócio-econômicas tendem a se localizar mais distantes de tais espaços.
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