The close relationship established with the patient and the permanence in a private space, without the presence of the responsible people, makes the phonoaudiologist's follow-up be propitious to identify possible victims of violence.
Health professionals are in a favorable position to identify likely situations of violence, since victims often seek health services as a result of their symptoms.
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Objetivo: analisar o conhecimento dos fonoaudiólogos sobre a violência intrafamiliar contra crianças e adolescentes e compreender como eles atuam nesses casos. Método: trata-se de um estudo transversal, ocorrido a partir do envio de questionários aos 4.297 fonoaudiólogos, inscritos no CREFONO-3. Os dados obtidos foram explorados através da Análise do Conteúdo. Resultados: dos 75 fonoaudiólogos participantes, 39 (52%) atenderam a crianças e/ou adolescentes com suspeitas ou confirmações de violência. O público mais acometido foram crianças, com idades entre 2 e 12 anos. Os tipos mais citados de violência, foram a psicológica (41,3%) e a física (38,7%). A alteração fonoaudiológica mais encontrada, nas vítimas, foi o atraso no desenvolvimento da linguagem, relatado por 44,6% dos fonoaudiólogos. A respeito da autopercepção do fonoaudiólogo sobre seu conhecimento relativo à violência, 57,5% assinalaram deterem conhecimentos. Em se tratando da aptidão para identificarem, atenderem ou acompanharem casos de violência familiar contra crianças e/ou adolescentes, 65,3% dos fonoaudiólogos descreveram-se como aptos e 34,7% não se sentem preparados. Conclusão: o conhecimento do fonoaudiólogo sobre a violência intrafamiliar contra crianças e adolescentes está voltado para os tipos de violência, as formas de identificação, a notificação do caso, a procedimentos de acolhimento e encaminhamentos, a relação entre os sintomas fonoaudiológicos e a violência e o despreparo do profissional para lidar com essas situações. Já, a atuação do fonoaudiólogo ocorre através da notificação dos casos, conversa com os familiares, encaminhamentos e/ou contato com outros profissionais.
Objetivo: investigar as alterações fonoaudiológicas encontradas em casos de violência intrafamiliar contra crianças e adolescentes, bem como analisar a evolução e o desfecho dos casos atendidos por fonoaudiólogos. Método: Estudo transversal, produzido por meio da aplicação de questionários com fonoaudiólogos clínicos que atendiam a crianças e adolescentes nos estados do Paraná e Santa Catarina. A exploração dos dados foi pautada na metodologia de Análise do Conteúdo (AC). Resultados: Dos 75 fonoaudiólogos pesquisados, 52% atenderam a crianças e/ou adolescentes suspeitos ou confirmados de sofrerem violência. Deste número, 59,5% dos profissionais continuaram acompanhado os casos e 40,5% descontinuaram o acompanhamento. Conclusão: As alterações na linguagem foi a queixa fonoaudiológica mais encontrada nas vítimas. Em muitos casos não foi possível obter informações sobre o desfecho da situação de violência, devido ao abandono do trabalho fonoaudiológico. Nas situações com desfechos favoráveis, este acontecimento ocorreu devido à remoção do agressor do contexto familiar, o acompanhamento de todos os envolvidos ou o encaminhamento da vítima para tratamentos interdisciplinares. Com relação ao desenrolar da queixa fonoaudiológica, os casos que tiveram evolução, foram os acompanhados de maneira interdisciplinar, principalmente com tratamento psicólogo dos envolvidos. Pode-se notar, também, que os profissionais que relacionaram a queixa fonoaudiológica com a situação de violência atuaram de forma mais humanizada, olhando o sujeito como um todo, permitindo o seu progresso terapêutico.
Introdução: O contato frequente, o tempo de permanência somente com a criança ou o adolescente, sem a presença dos pais ou responsáveis, a regularidade dos encontros, o conhecimento do cotidiano da criança e uma estreita relação com a família são fatores que permitem, ao fonoaudiólogo, compreender a dinâmica familiar em que situações de violência podem estar presentes. Objetivo: Analisar o conhecimento e a atuação do fonoaudiólogo perante a violência intrafamiliar contra crianças e adolescentes. Metodologia: estudo de caráter transversal, ocorrido a partir do envio de questionários aos 4.297 fonoaudiólogos atuantes no Paraná e Santa Catarina, inscritos no Conselho Regional de fonoaudiologia, 3º região. Os dados coletados foram explorados a partir da Análise do Conteúdo. O estudo foi efetivado após a aprovação do Comitê de Ética com documento no. 34894720.6.0000.8040. Resultados: Dos 75 fonoaudiólogos participantes, 39 (52%) atenderam a crianças e/ou adolescentes com situações suspeitas ou confirmadas de violência. Crianças entre 2 e 12 anos, foram as mais atingidos pela violência. A violência psicológica (41,3%) e a física (38,7%) foram as mais citadas. O atraso no desenvolvimento da linguagem, relatado por 44,6% dos fonoaudiólogos, foi a alteração fonoaudiológica mais encontrada nas vítimas. Dos participantes, 57,5% assinalaram deter conhecimentos sobre violência, 65,3% descreveram-se como aptos para atuar em situações de violência intrafamiliar e 34,7% não se sentem preparados para tal. Conclusão: O conhecimento do fonoaudiólogo sobre a violência intrafamiliar contra crianças e adolescentes está voltado para a tipologia da violência, as formas de identificar situações de violência, bem como a procedimentos de acolhimento e encaminhamentos da vítima. Já, a atuação do fonoaudiólogo, nos casos de violência contra crianças e adolescentes, ocorre por meio de notificação, conversa com familiares, encaminhamentos e/ou contato com outros profissionais.
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