Resumo: O presente artigo busca lidar com a conceituação teórica do que se configura como “presidencialismo de coalizão”. Através da apresentação da teoria das coalizões (coalition theories), argumenta-se que a discussão e o próprio entendimento sobre o presidencialismo de coalizão são apenas uma ramificação de uma longa literatura existente sobre as coalizões governamentais. Em vista disso, um dos objetivos do trabalho é mostrar que o presidencialismo de coalizão não é um fenômeno tipicamente brasileiro. Na verdade, existe uma longa tradição de governos de coalizão em outros países latino-americanos. Por fim, mesmo que já tenha sido extensivamente estudado, vê-se que ainda existe muito a ser pesquisado na temática dentre o presidencialismo de coalizão. Assim, explora-se o conceito de coalizões, colocando-o em perspectiva com o presidencialismo e, ao final, analisam-se os possíveis novos caminhos de pesquisa nessa temática.
Previous research on coalition stability in presidential systems has relied to a substantial extent on the parliamentary literature. By focusing on the post-electoral bargaining environment, these approaches have neglected the key role played by pre-electoral agreements formed around the winning presidential candidate in the making and breaking of coalitions under presidentialism. We claim that cabinets derived from pre-electoral coalition should foster trust and reduce uncertainty regarding partners’ future behaviour. However, the positive effect of pre-electoral coalitions over cabinet duration is conditional on cabinet status, that is, the control of a legislative majority or near majority. Therefore, we argue that pre-electoral coalition cabinets holding a majority or near majority of seats will be more durable than purely post-electoral majority coalitions, whereas minority pre-electoral coalition cabinets congruent should endure less than minority post-electoral coalition cabinets. We test these hypotheses using a dataset of pre- and post-electoral coalitions in 11 Latin American countries.
This paper focuses on the timing of coalition formation under presidential systems. While elections in parliamentary regimes have recently been characterized by a high degree of uncertainty both in the results and the formation of cabinets, this is not the case for presidential politics. As a result, we argue that coalition cycles differ across systems of government. As a matter of fact, we argue that the process of coalition formation under presidentialism is more complicated. To test our claim, we look at forty-four multiparty governments in Latin America and Asia. We find that presidentialismwith its fixed mandate and its specific institutional mechanism for selecting the president -directly affects the 'coalition life cycle' and fosters a stronger propensity to pre-electoral agreements.
Resumo Os estudos sobre a repartição das pastas ministeriais no contexto do presidencialismo de coalizão têm crescido enormemente nos últimos vinte anos. No entanto, um elemento comum à quase totalidade desses estudos é a realização do cálculo da proporcionalidade entre cadeiras e ministérios somente em função da câmara baixa. Embora isso possa fazer sentido para países unicamerais, essa premissa não tem fundamentação teórica para os bicamerais. Assim, o principal objetivo desta pesquisa é inserir as câmaras altas na discussão sobre como são construídos os gabinetes presidenciais. Com base em 91 gabinetes de cinco países sul-americanos nos últimos 30 anos, os principais achados deste trabalho apontam para o fato que os presidentes também se importam com o equilíbrio induzido pelas câmaras altas. Mais ainda, mostramos que a força do Legislativo e a hierarquização do Executivo referente à própria construção do gabinete também influenciam a proporcionalidade dos gabinetes presidenciais.
O processo de desenvolvimento de software é uma atividade complexa que envolve incertezas e desafios. Essas incertezas e desafios potencializam-se quando buscamos construir sistemas e tecnologias para o terceiro setor que possuem práticas e valores diferentes da gestão empresarial. Atualmente, a área de Tecnologia da Informação (TI) não realiza debates relativos às características das organizações sociais com frequência. Este artigo apresenta reflexões sobre a construção em andamento de robôs para movimentos sociais.
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