<p>A escala RASATI foi adotada, no Brasil, em 2002, e sua sigla corresponde, do ponto de vista anatomofisiológico e perceptivo-auditivo, a rouquidão (grau de): irregularidade; aspereza; soprosidade; astenia; tensão e instabilidade<sup>6</sup>. O protocolo VPAS (<em>Vocal Profile Analysis Schem</em><em>e</em>) avalia a variedade de ajustes da qualidade vocal nos planos fonatório, articulatório e de tensão, assim como os elementos de dinâmica vocal, como <em>pitch</em>, <em>loudness</em>, taxa de elocução, pausas e suporte respiratório, de acordo com a fonética. <strong><em>Objetivo</em></strong>: comparar os resultados das análises perceptivo-auditiva dos protocolos da RASATI e do VPAS-PB. <strong>Metodologia</strong>: estudo qualitativo, com amostra de conveniência. As amostras de vozes dos 10 falantes do sexo masculino, com 34 a 39 anos, foram coletadas no Corpo de Bombeiros do estado do Rio de Janeiro. As amostras foram entregues para três juízes de VPAS-PB para a descrição do perfil individual. Em seguida, as amostras foram utilizadas para nova análise vocal, por meio do protocolo da RASATI, baseada na amostra do VPAS-PB, para assim possibilitar a comparação dos dados dos dois protocolos. <strong>Resultados</strong>: foi possível observar a maior descrição do perfil vocal com mais aspectos contemplados na utilização do protocolo do VPAS-PB, enquanto na RASATI observam-se características que se restringem aos aspectos fonatórios. <strong>Conclusão</strong>: o VPAS-PB permite ao profissional maiores chances de identificar o problema vocal dentro dos aspectos apresentados, por abordar tanto o trato vocal como a fonte glótica, que é a base do protocolo da RASATI. Esta última, por sua vez, permite que o avaliador identifique os aspectos fonatórios na prática clínica com maior velocidade, visto que aborda somente os aspectos que se referem à fonte glótica, mas não contempla os outros aspectos, como dinâmica vocal e trato vocal.</p>