Endocochlear, retrocochlear and/or central origin hearing damage may be related to the absence of appropriate levels of thyroid hormone during morphogenesis and/or auditory system development. Hearing disorders related to the thyroid are not well studied, despite speculation on the pathophysiological mechanisms. The objective of this review was to characterize the main pathophysiological mechanisms of congenital hypothyroidism and to evaluate the relationship with central and peripheral hearing disorders. We conducted a literature review using the databases MedLine, LILACS, Cochrane Library, SciELO, Institute for Scientific Information (ISI), Embase, and Science Direct between July and September on 2016. We identified the studies that address hearing disorder mechanisms on the congenital hypothyroidism. Congenital hypothyroidism may have clinical and subclinical manifestations that affect the auditory system and may be a potential risk factor for hearing impairment. Hearing impairment can severely impact quality-of-life, which emphasizes the importance of monitoring and evaluating hearing during the clinical routine of these patients. Arch Endocrinol Metab. 2017;61(5):501-5
Resumo Objetivo Investigar a frequência de sintomas otoneurológicos em crianças com hipotireoidismo congênito e relacioná-los com os aspectos clínicos. Métodos Estudo exploratório de caráter descritivo seccional. A casuística foi composta pelos pais e/ou cuidadores de 105 crianças com diagnóstico de hipotireoidismo congênito e com 5 anos ou mais de idade. A coleta de dados utilizou um questionário estruturado elaborado e testado pelos pesquisadores. As informações clínicas e laboratoriais foram obtidas dos prontuários médicos. Resultados A maioria dos indivíduos (72,4%) demonstrou sintomas relacionados à disfunção vestibulococlear, na qual a tontura/vertigem correspondeu a 56,2% dos sintomas, seguida pela hipoacusia (43,8%) e pelo zumbido (12,4%). Houve correlação estatística entre os sintomas de hipoacusia (p=0,016) e a idade para o teste de rastreio neonatal, bem como os sintomas de tontura/vertigem com a etiologia do hipotireoidismo congênito (p=0,003). Na percepção da hipoacusia (RP=0,49; IC=0,31-0,77), a exposição ao fator demonstrou associação com a probabilidade de 95%. Conclusão Os achados sugerem significativa prevalência e associação entre hipotireoidismo congênito e sintomas otoneurológicos, especialmente tontura, hipoacusia e zumbido.
RESUMO Objetivo Analisar os gastos públicos em saúde destinados aos serviços ambulatoriais em Fonoaudiologia nas cinco Regiões Federativas do Brasil. Métodos Trata-se de um estudo ecológico realizado por meio da busca de dados secundários disponíveis em uma plataforma virtual de domínio público, DATASUS (Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde). Os dados coletados referiram-se aos valores aprovados para os procedimentos da Fonoaudiologia no período de 2009 a 2018 nas cinco Regiões Federativas. Adotou-se análise descritiva dos dados e exposição dos resultados em valores absolutos, relativos e taxas de crescimento. Resultados Verificou-se que o investimento médio em reais (R$), por ano, nos serviços de Fonoaudiologia no Brasil foi de, aproximadamente, R$ 223.952.639.232,00; sendo 47,2% dos recursos destinados à Região Sudeste. Dentre as grandes áreas de especialização, a Audiologia foi responsável por 95,4% do investimento, seguida pelas áreas da Linguagem (4,0%), Motricidade Orofacial (0,5%) e Voz (0,1%). Conclusão Os serviços fonoaudiológicos demandam considerável parcela dos recursos públicos, sendo a área da Audiologia responsável por quase metade desses gastos, seguida pelas grandes áreas da Linguagem, Motricidade Orofacial e Voz.
The data obtained show a high frequency of lag symptoms in cognitive functions related to central auditory processing, particularly with regard to auditory attention, figure-background ability and auditory memory in patients with congenital hypothyroidism.
RESUMO Introdução: A qualidade da emissão vocal é dependente da integridade do mecanismo de retroalimentação auditiva. A presença de eventuais falhas nesse mecanismo está relacionada à indução do abuso e/ ou mau uso vocal e, por conseguinte, do surgimento de quadros de disfonia. Objetivo: Avaliar a influência da retroalimentação auditiva na intensidade e na frequência da voz, em indivíduos sem queixas vocais. Métodos: Participaram da pesquisa 40 sujeitos do gênero feminino, sem queixas vocais e com limiares auditivos dentro dos padrões de normalidade. As participantes foram submetidas a uma avaliação auditiva, composta por audiometria tonal liminar, imitanciometria e por uma avaliação acústica vocal dos parâmetros de intensidade e frequência, realizada em três momentos: antes, durante e após a exposição ao ruído branco. Resultados: Houve diferença significativa na relação das médias obtidas na intensidade e entre o limiar dos reflexos acústicos contralaterais e as frequências vocais, nos três momentos da avaliação acústica. Conclusão: Os achados sugerem que a retroalimentação auditiva interfere no controle da intensidade e frequência vocal.
<strong>Introdução</strong>: estudos indicam que alterações auditivas podem ocorrer em indivíduos com diabetes mellitus tipo 1, apesar de não serem um sintoma típico da doença. A audição é importante para a aprendizagem, comunicação e interação social. Assim, déficits auditivos podem prejudicar o desempenho escolar e a comunicação de quem os possui. <strong>Objetivo</strong>: verificar a associação de queixas auditivas em indivíduos com diabetes mellitus tipo 1 com o nível de escolaridade, sexo e idade dos participantes. <strong>Método</strong>: estudo transversal descritivo e analítico, realizado no Centro de Diabetes e Endocrinologia do Estado da Bahia (CEDEBA), Salvador, no período de 2009 a 2011. Foram selecionados 45 sujeitos com diagnóstico de diabetes mellitus tipo 1 e com queixas auditivas, de ambos os sexos e com idade entre 14 e 51 anos; e 96 indivíduos com diagnóstico de diabetes mellitus tipo 1, sem queixas auditivas, de ambos os sexos e com faixa etária pareada. <strong>Resultados</strong>: não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre as variáveis queixa auditiva e sexo (p= 0,49), queixa auditiva e idade (p= 0,25) e queixa auditiva e escolaridade (p= 0,10). <strong>Conclusão</strong>: o presente estudo sugere ausência de associação entre as variáveis queixa auditiva com idade, sexo e escolaridade. Em estudos futuros seria interessante levar em conta fatores externos e internos que possam influenciar no nível de escolaridade
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