A pesquisa teve como objetivo oferecer informações relativas ao funcionamento do desenvolvimento nas áreas de Imitação, Percepção, Motora Grossa, Mota Fina, Integração Olho - Mão, Desenvolvimento Cognitivo e Cognitivo Verbal, bem como níveis de anormalidades do comportamento nas áreas de Relacionamento e Afeto, Brincar e Interesse por Materiais, Respostas Sensoriais e Linguagem. Os quais visam o conhecimento dos níveis da idade e potenciais de desenvolvimento com crianças autistas através do Perfil Psicoeducacional Revisado - PEP-R. A metodologia contou com a participação de três crianças com idade entre três a quatro anos, previamente diagnosticadas com autismo infantil. Os resultados do teste mostraram que todas as crianças apresentaram idade de desenvolvimento inferior à idade cronológica, e também diferem entre si. Nesse contexto o PEP-R apresentou com eficiência os níveis do funcionamento do desenvolvimento e anormalidades no comportamento das crianças, o que permite aos profissionais, que trabalham com esses indivíduos, construir planejamentos educacionais que levem em consideração as habilidades aprendidas e as que estão em desenvolvimento.
O objetivo do presente artigo é analisar o equilíbrio na marcha de pessoas cegas e identificar se as atividades físicas, auxiliam no desempenho desta capacidade referida. A amostra foi composta por três pessoas cegas com idade média de 18 anos. Foi realizada a avaliação da estabilidade nos sujeitos, com auxilio do baropodômetro e posteriormente analisados por meio do Software Footwork Pro. Para comparação de resultados, foram utilizadas 47 mulheres aparentemente saudáveis, que obtiveram resultados na avaliação dentro dos padrões de normalidade. Foram analisadas algumas variáveis utilizadas na marcha, para ambos os membros inferiores, direito e esquerdo. Após a avaliação, a análise foi utilizada para comparação de resultados, o teste t para amostras independentes não paramétrico, os resultados revelaram uma diferença significativa nos sujeitos cegos, em relação à estabilidade do lado esquerdo. Ao buscar na literatura atividades que pudessem ser realizadas com pessoas cegas para que haja a melhora do equilíbrio na marcha, foi concluído que não são todas as atividades físicas eficazes. Dessa forma é de extrema importância que o profissional saiba escolher e aplicar cada atividade que estimule um melhor desempenho.
O objetivo deste estudo foi investigar os Exergames como recursos educacionais no intuito de instrumentalizar futuros professores de Educação Física em suas práticas pedagógicas. Utilizou a metodologia denominada "pesquisação", realizada com um grupo de cinco graduandos que vivenciaram o pacote Kinect Adventures do X-box 360 com Kinect. Por tratar-se de formação docente, durante e após as vivências, o grupo pesquisado elencou a possibilidade de se desenvolver por meio dos jogos um repertório de capacidades, habilidades e algumas competências; discutiu sobre elementos dos jogos que colaboram com aspectos pedagógicos e constatou alguns procedimentos didáticos para uma melhor realização do Exergame. Concluiu-se que o uso dos Exergames nas aulas de Educação Física é possível e pode ser considerado como um recurso inovador e altamente motivante no processo de ensino e de aprendizagem escolar. Palavras-chave: Exergame. Recurso educacional. Educação Física. Formação docente. X-Box 360.
O uso do guia vidente é uma das estratégias mais utilizada nos ambientes escolares em se tratando da locomoção de pessoas cegas. Essa estratégia, quando bem executada, oferece à pessoa cega segurança física e contribui para o reconhecimento e a familiarização dos ambientes. Dentro desse tema, poder-se-ia questionar: como os alunos cegos descrevem o uso dessa estratégia nos ambientes escolares? Nesse sentido, o objetivo deste estudo foi identificar a opinião de alunos cegos sobre o uso do guia vidente como estratégia de locomoção nos ambientes escolares. Seis alunos cegos, matriculados no ensino regular, participaram da pesquisa. O procedimento de coleta de dados ocorreu por meio da entrevista semiestruturada. A análise dos relatos revelou cinco categorias: pontos positivos e pontos negativos sobre o auxílio do guia vidente em ambientes externos mais frequentados dentro da escola; pontos positivos e pontos negativos sobre o auxílio do guia vidente em ambientes internos mais frequentados dentro da escola; e, pontos positivos ao receber o auxílio do guia vidente em ambientes menos frequentados dentro da escola. Por meio dos relatos, foi possível perceber que o auxílio do guia vidente foi fundamental, principalmente em se tratando de ambientes externos escolares mais frequentados e de ambientes escolares menos frequentados. A relação de confiança foi o fator determinante para que o deslocamento fosse mais rápido e seguro. Em contrapartida, foi identificado que o fato de os alunos, que atuam como guia, não saberem como lidar com os alunos cegos em determinadas situações, gerava insegurança e desconforto, fazendo com que os participantes, nesses casos, preferissem não se locomover e/ou preferiam utilizar outras estratégias para isso. Diante dos dados, conclui-se que, por não terem o conhecimento de como oferecer ao aluno cego um papel ativo durante o deslocamento e um desenvolvimento mais eficaz de suas capacidades e habilidades, toda a instituição escolar deveria receber uma formação qualificada referente às técnicas de Orientação e Mobilidade.
A partir da aprendizagem das técnicas de Orientação e Mobilidade (OM) que pessoas com deficiência visual poderão conhecerse, relacionar-se e deslocar-se de forma independente nos mais diversos ambientes e situações. A luz da aprendizagem das técnicas de OM como caminho prático e eficiente para a conquista da independência, este estudo objetivou avaliar o desempenho de uma pessoa cega com domínio das técnicas de Orientação e Mobilidade, ao ser submetida a um treinamento específico das técnicas com guia vidente. Optousepor utilizar como metodologia o delineamento de sujeito único com critério móvel. Foram delineadas duas etapas que ocorreram concomitantemente: 1) aplicação das tarefas propostas pelo Checklist adaptado e, 2)avaliação do desempenho da participante durante a realização destas. Pode-se observar a necessidade de uma estimulação perceptomotora com o deficiente visual, a fim de que ele aprimore tanto os aspectos motores quanto os perceptivos, para que a realização das técnicas de Orientação e Mobilidade seja mais eficiente.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.