Manual vacuum aspiration appears to be similar to electric vacuum aspiration for treatment of molar pregnancy and may be associated with less development of uterine synechia.
This report presents the case of a patient with gestational trophoblastic neoplasia after a partial hydatidiform mole formed in the Fallopian tube. Ectopic molar pregnancy is a rare condition, with an estimated incidence of 1 in every 20,000 to 100,000 pregnancies; less than 300 cases of it have been reported in the Western literature. The present report is important because it presents current diagnostic criteria for this rare condition, which has been incorrectly diagnosed in the past, not only morphologically but also immunohistochemically. It also draws the attention of obstetricians to the occurrence of ectopic molar pregnancy, which tends to progress to Fallopian tube rupture more often than in cases of ectopic non-molar pregnancy. Progression to gestational trophoblastic neoplasia ensures that patients with ectopic molar pregnancy must undergo postmolar monitoring, which must be just as thorough as that of patients with intrauterine hydatidiform moles, even if chemotherapy results in high cure rates.
The Gestational Trophoblastic Disease includes an interrelated group of diseases originating from placental tissue, with distinct behaviors concerning local invasion and metastasis. The high sensitivity of the serial dosages of human chorionic gonadotrophin, combined with advances in chemotherapy treatment, have made gestational trophoblastic neoplasia curable, most often through chemotherapy. However, surgery remains of major importance in the management of patients with gestational trophoblastic disease, improving their prognosis. Surgery is necessary in the control of the disease's complications, such as hemorrhage, and in cases of resistant/relapsed neoplasia. This review discusses the indications and the role of surgical interventions in the management of women with molar pregnancy and gestational trophoblastic neoplasia.
To present the first hysteroscopic findings of 2 cases of complete hydatidiform mole (CHM) and partial hydatidiform mole (PHM) within the context of the patients' clinical histories. Design: Presentation of 2 hysteroscopic videos with narration of the intrauterine findings of molar pregnancy (MP) from Rio de Janeiro Gestational Trophoblastic Disease Reference Center. Setting: MP is characterized by abnormal fertilization that generates 2 clinical syndromes: CHM and PHM [1]. Interventions: In the first case, the patient was aged 50 years, and hysteroscopy was indicated to assess abnormal uterine bleeding in the presence of normal serum human chorionic gonadotropin (hCG) and transvaginal ultrassonography showing an endometrial cavity with heterogeneous content. Hysteroscopy found translucent hydropic structures diagnosed as CHM. The negative hCG value was due to the hook effect (hCG after dilution: 2 240 000 IU/L). In the second case, an 18-year-old patient underwent hysteroscopy to assess the endometrial cavity with retained abortion at 7 weeks in which, during conservative management, the hCG level increased over 4 weeks from 25 000 IU/L to 58 000 IU/L. Hysteroscopy visualized the embryo with its umbilical cord and hydatidiform vesicles diagnosed as PHM. Conclusion: MP can be an incidental finding during hysteroscopy for abnormal uterine bleeding or retained abortion [2−4]. Knowing its morphology during hysteroscopy is helpful for the correct management of this uncommon clinical situation. Hysteroscopy as an adjunct diagnostic tool (not as first-line treatment for MP) can be of significant benefit in challenging clinical scenarios. Further studies should assess the possible risk of spreading molar cells into the peritoneal cavity owing to hysteroscopic fluid.
Objective To assess whether the incidence and aggressiveness of molar pregnancy (MP) and postmolar gestational trophoblastic neoplasia (GTN) changed during the COVID‐19 pandemic. Design Observational study with two separate designs: retrospective multicentre cohort of patients with MP/postmolar GTN and a cross‐sectional analysis, with application of a questionnaire. Setting Six Brazilian Reference Centres on gestational trophoblastic disease. Population 2662 patients with MP/postmolar GTN treated from March–December/2015–2020 were retrospectively evaluated and 528 of these patients answered a questionnaire. Methods Longitudinal retrospective multicentre study of patients diagnosed with MP/ postmolar GTN at presentation and a cross‐sectional analysis, with application of a questionnaire, exclusive to patients treated during the period of study, to assess living and health conditions during the COVID‐19 pandemic compared with previous years. Main outcome measures The incidence of MP/postmolar GTN. Results Compared with the last 5 pre‐pandemic years, MP/postmolar GTN incidence remained stable during 2020 (COVID‐19 pandemic). Multivariable logistic regression, adjusted for the patient age, showed that during 2020, presentation with MP was more likely to be >10 weeks of gestation (adjusted odds ratio [aOR] 2.50, 95% confidence interval [CI] 1.90–3.29, P < 0.001), have a pre‐evacuation hCG level ≥100 000 iu/l (aOR 1.77, 95% CI 1.38–2.28, P < 0.001) and time to the initiation of chemotherapy ≥7 months (aOR 1.86, 95% CI 1.01–3.43, P = 0.047) when compared with 2015–2019. Conclusions Although the incidence of MP/postmolar GTN remained stable during the COVID‐19 pandemic in Brazil, the pandemic was associated with greater gestational age at MP diagnosis and more protracted delays in initiation of chemotherapy for postmolar GTN.
Introdução: A mola hidatiforme (MH) é a forma clínica mais comum da doença trofoblástica gestacional e apresenta duas formas clínico-histopatológicas distintas: mola hidatiforme parcial (MHP) ou mola hidatiforme completa (MHC). A MHC caracteriza-se por hidropsia difusa e hiperplasia trofoblástica da superfície da vilosidade coriônica. Na maioria das vezes ocorre fertilização do oócito desprovido de material genético por um espermatozoide haploide (23X ou 23Y) que duplica seus cromossomos, resultando em diploidia androgenética. O diagnóstico da MHC é comumente feito pela ultrassonografia transvaginal e dosagem sérica de gonadotrofina coriônica humana (hCG). Relato de caso: Estudo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) (Certificado de Apresentação para Apreciação Ética — CAAE: 35790620.4.0000.5275). Paciente de 50 anos, IIG IP, com sangramento uterino anormal, realizou ultrassonografia transvaginal que mostrou cavidade uterina com conteúdo heterogêneo em seu interior. Dosagem sérica de hCG normal. Indicou-se histeroscopia diagnóstica, que visualizou cavidade uterina aumentada de tamanho, com coágulos em seu interior, e endométrio de aspecto decidualizado. Em parede lateral direita, presença de formação ovalada de coloração arroxeada com cerca de 2 cm. Ausência de material trofoblástico livre em cavidade uterina. À medida que o histeroscópio avançou pela fina parede dessa estrutura ovalada, foi observado abundante conteúdo, formado de múltiplas vesículas hidatiformes, alongadas e translúcidas e ausência de estruturas embrionárias, sugerindo MHC. Com base nos achados histeroscópicos, a paciente foi submetida a aspiração a vácuo para remoção do tecido molar. Após o esvaziamento uterino, nova avaliação histeroscópica foi realizada para garantir a completa remoção do tecido trofoblástico e evitar o risco de 15% de retenção desse tecido, causando mais sangramento e a necessidade de aspiração uterina adicional durante o acompanhamento pós-molar. Diante da suspeita clínica de MHC, realizou-se nova dosagem de hCG, com diluição da amostra sérica, com resultado de 2.240.000 UI/L — o resultado anterior normal deveu-se ao efeito Hook. O diagnóstico histopatológico/imuno-histoquímico confirmou MHC e a paciente foi encaminhada para seguimento pós-molar. Conclusão: A MH pode ser um achado incidental durante a histeroscopia para sangramento uterino anormal, principalmente nos extremos da vida reprodutiva. O conhecimento de sua morfologia durante a histeroscopia auxilia no diagnóstico e correto tratamento dessa situação clínica incomum. Neste caso, foi possível avaliar a MHC, ainda intacta, em útero não previamente manipulado. A histeroscopia, como ferramenta diagnóstica auxiliar, pode trazer benefício significativo em cenários clínicos desafiadores e diagnósticos como a MH, que devem ser prontamente reconhecidos pelo histeroscopista.
Introdução: A mola hidatiforme (MH) é caracterizada por fertilização anormal e pode resultar em duas síndromes clínico-patológicas distintas: mola hidatiforme completa (MHC) ou mola hidatiforme parcial (MHP). A MHP ocorre quando um oócito haploide (23X) é fertilizado por dois espermatozoides, resultando em uma triploidia diândrica. O embrião/feto apresenta desenvolvimento anormal, com múltiplas malformações e restrição de crescimento intrauterino. A MHP apresenta sintomatologia que se confunde com o abortamento incompleto ou retido, estando o sangramento transvaginal presente em cerca de 50% dos casos. O diagnóstico é comumente feito por ultrassonografia transvaginal e dosagem sérica de gonadotrofina coriônica humana (hCG); porém, em situações especiais, a histeroscopia poderá auxiliar na diferenciação diagnóstica. Relato de caso: Estudo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) (Certificado de Apresentação para Apreciação Ética — CAAE: 35790620.4.0000.5275). Paciente com 18 anos, IIG IP, foi submetida à histeroscopia para avaliação da cavidade endometrial por aborto retido com sete semanas de gestação. A histeroscopia foi indicada porquanto, na vigência da conduta conservadora de aborto retido, observou-se elevação do nível de hCG, que passou de 25.000 para 58.000 UI/L em quatro semanas. À avaliação histeroscópica, o embrião, o cordão umbilical e o saco gestacional onde o embrião estava confinado foram facilmente visualizados, não deixando dúvidas sobre a presença das estruturas extraembrionárias. Contudo, observou-se aparente anomalia esquelética em membros inferiores, sugestiva de triploidia (posteriormente confirmada pela avaliação do cariótipo). Avançando o histeroscópio em direção ao córion frondoso, foi possível a visualização de múltiplas vesículas hidatiformes, de diminuto diâmetro, sugestivas de MH. A paciente foi então submetida a esvaziamento uterino por vácuo-aspiração, e o material foi enviado para patologia. Após análise histopatológica/ imuno-histoquímica/ citogenética, confirmou-se o diagnóstico de MHP e a causa da morte embrionária, mercê de sua triploidia. Conclusão: Pacientes com MHP e idade gestacional precoce são tipicamente assintomáticas, o que dificulta o diagnóstico, muitas vezes confundido com aborto retido. O monitoramento cuidadoso dos níveis de hCG nas pacientes submetidas à conduta expectante para o aborto retido é importante para excluir caso de MHP, pois o aumento dos níveis séricos de hCG vão sugerir a ocorrência de MH. Neste caso, embora a ultrassonografia não tenha sido altamente suspeita para gravidez molar, a histeroscopia mostrou a presença de vesículas hidatiformes e orientou a estratégia cirúrgica para o esvaziamento uterino por vácuo-aspiração. A gravidez molar pode ser um achado durante a vídeo-histeroscopia. Conhecer sua morfologia vídeo-histeroscópica é útil para o correto diagnóstico e manejo dessa situação clínica incomum.
Introdução: A gestação molar representa o espectro benigno da doença trofoblástica gestacional (DTG), gravidez anormal caracterizada pela fertilização anômala do oócito. O tratamento da gestação molar é o esvaziamento uterino por aspiração a vácuo elétrica ou manual. A aspiração elétrica não tem sido amplamente utilizada em muitos países, nem no Brasil, pois inúmeras condições de ordem legal, religiosa e econômica impedem o acesso ao equipamento de aspiração elétrica. No Brasil, a maioria dos centros de referência em DTG não realiza vácuo-aspiração elétrica, sendo a gestação molar tratada com aspiração manual intrauterina (AMIU) em cerca de 70% dos casos. O objetivo deste relato é apresentar os pormenores da AMIU para o tratamento da gravidez molar de forma segura e exitosa. Relato do caso: Estudo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) (número: 4.555.188). Paciente de 28 anos, IIG IP, com 12 semanas de gestação, que apresentava sangramento transvaginal, útero aumentado para idade gestacional, gonadotrofina coriônica humana (hCG) de 178.678 UI/L e ultrassonografia transvaginal sugestiva de gestação molar, foi encaminhada ao Centro de Referência de DTG da UFRJ. No tratamento da gravidez molar pela AMIU, recomendam-se duas estratégias importantes: ter duas seringas de aspiração, o que torna o procedimento mais rápido, e realizar a dilatação cervical com as próprias cânulas plásticas, minimizando o risco de perfuração. A orientação por ultrassonografia durante o procedimento auxilia no monitoramento do esvaziamento uterino, evitando a perfuração uterina e garantindo o completo esvaziamento. A dilatação cervical deve começar com uma cânula número 4 e prosseguir para a cânula número 7 para úteros menores que 12 centímetros, deixando cânulas 8 (ou excepcionalmente 10) para úteros maiores que a idade gestacional. Uma vez que a seringa é preenchida, ela deve ser removida do útero, entregue ao assistente, que retorna uma nova seringa a vácuo vazia ao cirurgião. Quando o conteúdo coletado na seringa se torna rosa e bolhoso, é sinal de que a cavidade uterina está vazia. É recomendada curetagem cuidadosa para remover qualquer remanescente trofoblástico aderido e evitar a necessidade de um segundo esvaziamento. No caso relatado, a cavidade uterina foi ainda avaliada por histeroscopia para atestar seu completo esvaziamento pela técnica de AMIU. O material molar aspirado deve ser lavado com soro fisiológico, removendo-se os coágulos sanguíneos. O tecido deve ser colocado em formaldeído tamponado a 10%. Conclusão: Este relato mostra que a técnica de AMIU é equivalente à aspiração elétrica para o esvaziamento molar e pode ser empregada com segurança em locais onde o equipamento elétrico não está disponível. É método simples, eficaz e de baixo custo que pode ser uma alternativa segura para o tratamento da gravidez molar.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
334 Leonard St
Brooklyn, NY 11211
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.