Climate can modulate human health at large spatial scales, but the influence of global, regional, and local environments remains poorly understood, especially for neglected diseases, such as mycoses. In this work, we present the correlation between climatic variables and hospitalizations for mycoses in Brazilian state capitals, evaluating the period of 2008 to 2016 at different time scales. The results indicate that climate modulates the hospitalizations for mycoses differently at annual and monthly time scales, with minimum temperature as a key climatic variable during periods of high prevalence in the 10 Brazilian capitals with the highest hospitalizations for mycoses rates. The greatest number of hospitalizations coincided with La Niña events, while a reduction was observed during El Niño events, thereby demonstrating the influence of the Pacific Interdecadal Climate Oscillation on the prevalence of mycoses in Brazil. At a regional scale, the mycoses burden in Brazil appears to respond differently to local and global climatic drivers.
Background The infections caused by fungi represent a global concern and an important cause of hospital admissions in endemic areas. The influence of socio‐environmental factors in infectious diseases has been documented; however, this phenomenon remains unclear regarding mycoses. Objectives This study aimed to analyse the spatio‐temporal dynamics of hospitalisations for mycoses (HM) and the association with socio‐economic and climate data in the Amazon‐Savanna Transition Region in the state of Maranhão, Brazil. Methods In this study, Spearman's correlation was applied to determine the correlation between HM, socio‐economic and climatic data obtained from national databases in the period from 1998 to 2016. Hospitalisations for mycoses data were spatialised and analysed using the local Moran's index. Results Our data revealed a negative and significant correlation between HM and socio‐economic data regarding population, demographic density, human development index, health facilities and sanitary sewage. Significant correlations were observed between HM and precipitation, maximum temperature and minimum temperature. The main modulating climatic variable was the minimum temperature. The spatial autocorrelation analysis showed the dynamics of HM in municipalities belonging to the different regions of the state influenced by socio‐economic conditions. We observed the presence of municipalities with high incidence of HM surrounded by others with low HM cases and vice versa. Conclusions Our results indicate that hospitalisations for mycoses represent an important indicator of socio‐environmental vulnerability in the Amazon‐Savanna transition region in Brazil. We encourage the adoption of measures to mitigate social and environmental impact on these diseases, especially in municipalities with low socio‐economic status.
As micoses sistêmicas representam um problema de saúde pública no Brasil e são doenças endêmicas em alguns estados, como no Maranhão. São causadas por fungos que estão presentes no ambiente associados ao solo, vegetais, materiais em decomposição e excretas de aves. As condições climáticas podem influenciar a proliferação e a disseminação destes agentes, contribuindo com o aumento do número de casos de internações. Neste contexto, o objetivo deste estudo foi avaliar a correlação entre as condições climáticas e as internações por micoses em São Luís (MA), no período de 1998 a 2016. Após a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade CEUMA, a coleta de dados secundários referentes aos aspectos climáticos e de internações por micoses foi realizada em bases nacionais. A análise de Correlação de Spearman foi aplicada para os dados mensais de internações por micoses e precipitação ou temperatura máxima/ mínima. Foram registrados 786 casos de internações por micoses em São Luís, no período avaliado. Uma correlação positiva entre a precipitação (p< 0,05) e o número de internações por micoses foi observada, enquanto para as temperaturas mínima (p< 0,05) e máxima (p> 0,05), as correlações foram negativas. Os resultados deste estudo destacam que quanto maior a temperatura, menor o número de internações por micoses em São Luís. Este estudo destaca a importância da vigilância epidemiológica das micoses no Estado do Maranhão e da avaliação da modulação das condições ambientais na proliferação de fungos patogênicos. PALAVRAS-CHAVE: São Luís, fungos, precipitação, temperatura.
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