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A reflexão analítica e teórica sobre o ensino interdisciplinar de gênero e sexualidades na graduação e pós-graduação é fundamental, dada a sua capacidade de constituir epistemologias alternativas e instrumentalizar as/os alunas/os para a construção de seus projetos políticos autônomos. Este trabalho tem por objetivo central refletir sobre o processo de ensino e aprendizado de gênero e sexualidades em contextos interdisciplinares, a partir de experiências discentes e docentes, visando refletir sobre as características e limites desses processos, bem como seus efeitos sobre as pessoas envolvidas, com a finalidade de instrumentalizar novas experiências. A metodologia feminista guiou o desenvolvimento da "disciplina" de graduação ministrada e também a redação deste artigo. Em termos de resultados, destacamos a necessidade de que o ensino/aprendizado de gênero e sexualidades se construa em um ambiente de trocas, baseado na experiência de vida de cada um/a, possibilitando identificação, engajamento no processo e mudanças em diversos âmbitos. Palavras-chave:Interdisciplinaridade -Processos de ensino/aprendizado -Gênero -Sexualidades. The analytical and theoretical reflection on
Resumo O presente artigo tem como objetivo mostrar as formas como os debates feministas em torno da prostituição em Belo Horizonte se atualizam e adquirem novos contornos a partir da emergência da “Marcha das Vadias” e de sua relação com o movimento de prostitutas. O artigo apresenta parte dos dados da pesquisa de doutorado concluída por uma das autoras em 2015, incluindo métodos como observação participante, entrevistas em profundidade, coleta documental, dentre outros. No que toca à Marcha das Vadias de Belo Horizonte, realizamos etnografia das edições de 2012, 2014 e 2015, participando também das listas de discussão e grupos de organização e avaliação da mesma. Observamos que a Marcha das Vadias se mostra aberta ao diálogo com as prostitutas na cidade, mas que esse debate é frequentemente perpassado por concepções prévias e pouca margem para construções e ações efetivamente conjuntas.
Resumo: Apresento, neste artigo, reflexões epistemológicas e metodológicas produzidas a partir de um longo contato com o campo de estudos e intervenção da prostituição feminina. Indico caminhos metodológicos seguidos durante minha trajetória, ressaltando a opção por um processo de pesquisa e intervenção que não se restrinja à coleta de dados ou à aplicação de técnicas, mas que seja baseado na construção de redes de solidariedade e de luta. Apresento uma perspectiva interdisciplinar, feminista, situada e de inspirações na psicologia comunitária e na etnografia. Defendo a necessidade de evidenciar as bases éticas e políticas que sustentam a pesquisa e a busca por caminhos que favoreçam um posicionamento ao lado das prostitutas, do seu movimento e de suas demandas, construindo coletivamente as diversas etapas da pesquisa-intervenção e as possibilidades de transformação social.
Puta não tem protocolo!": Reflexões sobre resistências das prostitutas de Belo Horizonte às intervenções urbanas Resumo Este texto apresenta reflexões sobre as estratégias de resistência do movimento de prostitutas de Belo Horizonte na luta pelo direito à cidade. Propomos colocar em questão as ferramentas metodológicas e teóricas de modo a tornar visíveis as resistências que não se constroem somente nos espaços institucionalizados de participação cidadã nas políticas de planejamento urbano, mas se constroem de modo inventivo e disperso na cidade. Por meio da inspiração etnográfica, analisamos as estratégias de resistências realizadas pela Associação de Prostitutas de Minas Gerais (Aprosmig), relacionadas ao contexto socioespacial diante das intervenções do planejamento urbano nos territórios de prostituição entre 2011 e 2018.
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