A Economia Solidária é hoje um movimento dividido em duas correntes teóricas que dão ensejo a dois projetos políticos distintos: um conservador, de inserção de trabalhadores na economia capitalista, e outro radical, de transformação da economia e estabelecimento de novos valores sociais. Com relação ao projeto radical, vários desafios se interpõem no percurso, desafios estes que se ligam, principalmente, à dificuldade de modifi car os valores que sustentam as novas práticas. Nesse sentido, este trabalho busca demonstrar a contribuição da noção de Imaginário Social na mudança de valores e efetivação de um projeto radical de Economia Solidária. Acredita-se que o entrelaçamento entre estrutura e cultura, entre práticas e valores deve ser indissociável, e ter como pano de fundo e força motriz o imaginário social.
RESUMO O presente trabalho possui dois objetivos principais: em primeiro lugar, examinar os modos pelos quais as tecnologias de poder no capitalismo contemporâneo produzem formas de assujeitamento e rebaixamento, na vida em geral e na educação em particular. Em seguida, busca-se analisar as condições para a produção de estratégias de resistência ao biopoder. Pretende-se, desta maneira, interrogar o tempo presente, valendo-se de instrumentos de análise que permitam tensionar as práticas instituídas no campo da educação, assim como colocar em movimento os processos de subjetivação ali criados e vivenciados. Nesse sentido, importa não apenas diagnosticar uma certa condição (da escola, da educação, do mundo contemporâneo), mas sobretudo atravessá-la com problematizações que possam abrir novas possibilidades de construção da existência.
O mundo não anda nada bem, e isso não é nenhuma novidade. Por toda parte, as coisas parecem piorar cada vez mais: o consumo excessivo adoecendo todo mundo e acabando com o planeta, a exclusão social, a miséria, a violência, a intolerância.... Não precisamos ir muito longe para perceber que aquelas velhas promessas de igualdade, felicidade, progresso e liberdade deram em nada. Seja qual for a matriz teórico-epistemológica, os diagnósticos são os mesmos. Diante disso, procuramos, neste ensaio, problematizar as condições de produção de projetos políticos revolucionários nos tempos atuais e interrogar sobre as possibilidades de ruptura e transformação radical do sistema capitalista vigente. A partir das contribuições da esquizoanálise de Deleuze e Guattari, nos perguntamos: ainda existe lugar no mundo para alguma grande revolução?
<p align="justify"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">Como podemos construir, no mundo contemporâneo, a prática e a sobrevivência de artistas no mundo do trabalho? Como se profissionalizar e “viver da arte”? Quais os caminhos para uma produção artística que não se dê modo precário, em contextos de escassez, mas justamente o contrário, fazer arte em condições de abundância (econômica, democrática, estética, política, ética...)? O presente artigo buscar refletir sobre estas questões. E, mais do que tentar respondê-las de forma precisa e definitiva, busca-se neste trabalho manter estas indagações em movimento, abrindo novas possibilidades de análise e apropriação do tema. Pois é preciso, mais do que nunca, que as apropriações, conexões, relações e atravessamentos se multipliquem.</span></span></p>
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