Objective: to measure the level of structural empowerment of nurses working in a university hospital. Method: a descriptive, analytical, and cross-sectional study, carried out with 237 nurses, who developed care and management activities. Data collection took place through a self-administered questionnaire with questions on the personal and professional characterization and the Work Effectiveness Conditions Questionnaire II. Data analysis used descriptive and inferential statistics. Results: it was identified that nurses have a moderate level of structural empowerment (18.06±SD 0.9). The greatest value was obtained in the Opportunity dimension (4.08±SD 0.8), followed by the Resources (3.17±SD 0.8) and Informal power (3,04±SD 0.9) dimensions; while the scores of Support (2.67±SD 1.0), Formal power (2.59±SD 0.9), and Information (2.51±SD 0.9) were lower. Conclusion: the level of structural empowerment of the nurses was moderate, which means partial access to opportunities, resources, support, and information of the institution.
Ao compreender que o enfermeiro é capaz de gerir seu processo de trabalho, buscou-se identificar quais as tendências da produção científica brasileira, em teses e dissertações, acerca da autonomia do enfermeiro no ambiente hospitalar. Trata-se de um estudo do tipo narrativo, sendo a busca realizada no banco de teses e dissertações da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Nível Superior (Capes), nos meses de maio a julho de 2017. Analisaram-se 66 produções. A maioria destas foram dissertações, predominando a abordagem qualitativa. O ano de publicação com maior número de produções foi o de 2013, com destaque a região Sul do Brasil com 50% das produções encontradas. A partir da análise, emergiram três focos temáticos: “Processo de trabalho de enfermagem como promotor de autonomia”, “A relação entre o reconhecimento e a satisfação do trabalho do enfermeiro e sua autonomia profissional”; e “Fragilidades do trabalho do enfermeiro no ambiente hospitalar”. Conclui-se que no ambiente hospitalar o enfermeiro é visto como um gerenciador do serviço de saúde, sendo identificado pela liderança e coordenação do processo de trabalho em saúde, bem como foi possível identificar a satisfação e insatisfação neste ambiente de trabalho como fator associado à autonomia profissional.Palavras-chave: enfermagem, autonomia profissional, ambiente de trabalho.
Objetivo: Conhecer as percepções de familiares de crianças portadoras de neoplasia atuantes como trabalhadores rurais acerca do processo de adoecimento e implicações do uso de agrotóxicos. Método: os dados foram coletados por meio de entrevista dirigida orientada por um formulário sociodemográfico e entrevista semi-estruturada, durante os meses de outubro de 2014 a janeiro de 2015. Os resultados transcritos foram analisados com base no referencial proposto para análise temática. Resultados: dos resultados emergiram duas categorias temáticas intituladas Percepções de familiares frente ao processo de adoecimento da criança e Percepções de familiares frente ao uso de agrotóxicos. Conclusão: acredita-se que a inserção da discussão sobre a problemática dos agrotóxicos na atividade rural possibilita novos olhares, visando a minimizar a crise ambiental, o processo de adoecimento e ampliar o entendimento do processo de saúde-doença como resultante, também, da integração do ser humano com o meio ambiente.
Objetivo: analisar as características desfavoráveis do ambiente de trabalho do enfermeiro no contexto hospitalar. Método: trata-se de uma pesquisa de método misto, com estratégia paralelo-convergente. Os dados quantitativos foram coletados com 106 enfermeiros de um Hospital Universitário do Sul do Brasil, por meio da utilização do Brazilian Nursing Work Index Revised e analisados mediante estatística descritiva. Para coleta dos dados qualitativos, realizaram-se 25 entrevistas semiestruturadas, as quais foram submetidas à análise temática. Resultados: as características desfavoráveis do trabalho do enfermeiro no ambiente hospitalar estão relacionadas, principalmente, ao quantitativo insuficiente de profissionais e falta de suporte organizacional. Sobressaíram-se dificuldades relacionadas ao uso de diagnósticos de enfermagem e falta de suporte de serviços de apoio. Conclusão: as dificuldades evidenciadas interferem na prática profissional do enfermeiro e podem também afetar o atendimento eficiente e seguro aos pacientes.
Objetivo: conhecer a percepção dos familiares sobre a visibilidade do enfermeiro atuante em unidade de terapia intensiva neonatal e pediátrica. Metodologia: trata-se de um estudo descritivo e exploratório com abordagem qualitativa. A coleta de dados ocorreu por meio de entrevista semiestruturada com 12 familiares de pacientes internados nas Unidades de Terapia Intensiva Pediátrica e Neonatal, em um hospital universitário localizado no interior do estado do RS. A análise dos dados seguiu os pressupostos da análise de conteúdo. Resultados: Após a análise das entrevistas, emergiu a seguinte categoria temática: “Visibilidade do trabalho do enfermeiro em unidade de terapia intensiva neonatal e pediátrica”: os participantes mencionaram suas percepções sobre a Unidade de terapia intensiva (UTI), bem como sobre o trabalho do enfermeiro frente as atividades de assistência e gerência, na qual mencionam o reconhecimento da atuação do enfermeiro no cuidado direto aos pacientes, assim como no desenvolvimento de ações educativas, tendo como base uma prática humanizada. Conclusão: O trabalho do enfermeiro alcança visibilidade no setor investigado, por meio da visualização de ações de cuidado direto e educativas, por parte dos familiares.
Objetivou-se conhecer a percepção de enfermeiros atuantes em unidade de tratamento intensivo adulto sobre o exercício da autonomia na sua prática laboral. Método: A coleta e análise dos dados ocorreu no período de outubro a novembro de 2017. Os participantes foram enfermeiros atuantes em Unidade de Terapia Intensiva e Unidade de Cardiologia Intensiva adulto. A produção de dados ocorreu por meio de um formulário sociodemográfico e entrevista semiestruturada. Os dados foram analisados com base no referencial proposto para análise temática. Resultados: Os resultados emergiram em duas categorias temáticas: ‘autonomia do enfermeiro na prática laboral em unidade de tratamento intensivo adulto’ e, ‘fatores facilitadores, dificultadores e estratégias para o exercício da autonomia pelo enfermeiro em unidade de tratamento intensivo adulto’. Conclusão: Conclui-se que o exercício da autonomia está relacionado ao conhecimento técnico-científico e ao tempo de experiência na unidade, além da necessidade de manter um bom relacionamento interpessoal com a equipe.
Objetivo: avaliar o empoderamento estrutural de enfermeiros atuantes em pronto socorro. Método: estudo de método misto, realizado entre fevereiro e junho de 2019, em pronto socorro de hospital universitário no Sul do Brasil. Os dados quantitativos foram coletados com 21 enfermeiros, por meio da ficha de caracterização sociodemográfica e do Questionário de Condições de Eficácia no Trabalho II e submetidos a análise estatística descritiva. Os qualitativos foram obtidos a partir de entrevista semi-estruturada, com 14 enfermeiros e analisados mediante análise de conteúdo. Aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: os enfermeiros possuem um nível moderado de empoderamento estrutural (18,06±dp 0,9). Destacaram-se aspectos que influenciaram, como: acesso parcial a suporte, poder formal e informal, participação em projetos, insuficiência de recursos materiais, humanos, tempo e suporte organizacional. Conclusão: o empoderamento estrutural no ambiente de trabalho dos enfermeiros permite o desenvolvimento e desempenho profissional dentro do ambiente laboral.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
334 Leonard St
Brooklyn, NY 11211
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.