Objetivo: refletir sobre as condições de trabalho dos profissionais de enfermagem no enfrentamento ao novo coronavírus e apontar o impacto na vida desses profissionais em meio à pandemia.Desenvolvimento: as fragilidades encontradas no cotidiano laboral dos profissionais de enfermagem são descritas pela literatura nacional e internacional, nas quais estão incluídas as más condições de trabalho, sobrecarga física e mental, baixa remuneração e ausência de Equipamentos de Proteção Individual adequados para o enfrentamento desse agravo.Considerações finais: esta reflexão pode contribuir para repensar a saúde e segurança dos profissionais de enfermagem visando uma assistência com qualidade e segurança aos pacientes frente a esta doença.
This is an exploratory, descriptive and quantitative study, based on the following categories: work process, workloads and fatigue in a teaching hospital in Curitiba in the southern region of Brazil. The article characterizes the load and stress experienced in a university hospital, based on a previous study entitled "System for monitoring the health of nursing workers" (SIMOSTE). The results show that females were the most affected (85.9%) and the most affected professionals were nursing assistants (53.1%). The highest number of sick leaves was due to diseases of the osteoarticular system (25.2%) and the most significant loads were mechanical and physiological with 33.06% each. These results may support intervention strategies in the policies directed toward the workers' health to ensure a better quality of life and consequently improve the quality of care provided to the user.
Como citar este artigo:Santana LL, Sarquis LMM, Brev C, Miranda FMD, Felli VEA. Absenteeism due to mental disorders in health professionals at a hospital in southern Brazil. Rev Gaúcha Enferm. 2016 mar;37 (1) Original Article ABSTRACTObjective: To describe the health profile of mental and behavioral disorders in health professionals at a teaching hospital in southern Brazil. Methods:This was a quantitative, retrospective cross-sectional epidemiological study whose data were collected through institutional documents used to feed the Health Monitoring System for Nursing Professionals and involved all absenteeism occurred in 2011. Results:We found 55 records of absenteeism due to mental and behavioral disorders, a total of 317 days absent. Nursing technicians were the most absentee, with 29.09% of the records. The intensive care unit represented the sector with the highest number of days absent, 81%, and depressive episodes were the most frequent, representing 52.72% of mental disorders. Conclusion:The results showed that mental disorders in health professionals are a cause for concern and urgently need intervention. Método: Investigación cuantitativa, transversal epidemiológico retrospectivo cuyos datos fueron recolectados a través de documentos institucionales utilizados para alimentar lo Sistema de Vigilancia de la Salud de Trabajadores de Enfermería e involucrados todos los registros de absentismo por los trastornos mentales y del comportamiento en 2011. Resultados: Se descubrió que 55 registros totalizando 317 días de absentismo. Los técnicos de enfermería presentaron el mayor número de registros, 29,09%, las Unidades de Cuidados Intensivos fueron los sectores con el mayor número de días de trabajo perdidos, con un total del 81%, e los episodios depresivos tuvieron la frecuencia más significativa, 52,72% de los registros. Conclusión:Los resultados mostraron que los trastornos mentales en trabajadores de la salud son una realidad preocupante que requiere medidas urgentes.Palabras clave: Salud laboral. Trastornos mentales. Personal de salud. Vigilancia del ambiente de trabajo.
the results allow the reflection and redirection of actions for workers' health, as the processes of becoming ill are compounded by exposure to psychic burdens. These indicators, when monitored, can contribute to the transformation of the profile of morbidity of these workers.
Objective: to reflect on the psychosocial risks and their impacts on the health of health workers in light of the Brazilian economic context and Labor Reform. Method: reflective study on the Brazilian Labor Reform and its impacts on health of health workers. Results: although the changes observed in the labor sphere have contributed to improvements in health and safety policies for, these changes have also contributed to the emergence of new risks arising from work activities, including psychosocial risks, which affect all occupational categories. Final considerations: we understand that the Brazilian Labor Reform carried out in 2017 leads to the weakening of labor relations, increases workers’ exposure to risks in the workplace, increases the risk of illness, and opposes the global movement of international organizations aimed at the prevention of aggravation in workers’ health and also at preserving their health.
RESUMO INTRODUÇÃONa era industrial ocorreu um processo de mudança relacionada aos costumes e às formas de organização do trabalho. No entanto, apesar dos trabalhadores se beneficiarem com os avanços tecnológicos, a industrialização trouxe como consequências a competitividade e a busca incessante pela lucratividade o que, inevitavelmente, resulta em pressão sobre os sujeitos para o alcance de metas e aumento da produtividade (1) , interferindo na saúde e na qualidade de vida destes trabalhadores.Essas mudanças percebidas e vivenciadas pela sociedade no mundo do trabalho têm provocado questionamentos e adoções de novas posturas capazes de permitir a compreensão de que o trabalhador vivencia experiências no cotidiano laboral que interferem em sua vida social e particular, determinando a qualidade de suas inter-relações (1) . No contexto atual, verifica-se que dentre os trabalhadores de saúde, em especial de enfermagem, a duplicidade laboral é uma prática comum. Entretanto, esta escolha pode trazer riscos ocupacionais, prejuízos à qualidade do cuidado que oferece ao cliente, à sua própria qualidade de vida, ao seu autocuidado e ao absenteísmo no trabalho (2) . A diversidade de atividades executadas pelos trabalhadores de enfermagem, assim como interrupções por falta de materiais ou por questões administrativas, imprevistos a que estão expostos no cuidado aos pacientes e o contato direto com o sofrimento e a morte são fatores agravantes neste labor, os quais podem conduzir a desgastes físicos e mentais (3) .
A pandemia do SARS-CoV-2 declarada pela Organização Mundial da Saúde em 2020 impôs à população mudança de posturas e adaptação nos modos de vida em todos os contextos. Considerando que tais mudanças podem refletir negativamente na vida das pessoas, esta pesquisa tem como objetivo determinar o impacto da pandemia da COVID-19 na qualidade de vida e no estresse de docentes do ensino básico, técnico e tecnológico de uma instituição federal de ensino. Trata-se de um estudo epidemiológico de corte transversal, cuja coleta de dados ocorreu de forma remota, nos meses de setembro a novembro de 2020 por meio da aplicação de um instrumento de identificação sociodemográfica, de formação e ocupacional, elaborada pelos autores, o WHOQOL-bref, versão brasileira e o Inventário de Sintomas de Estresse de Lipp. A obtenção dos resultados ocorreu por meio de análise descritiva e inferencial e evidenciou Índice Geral de Qualidade de Vida (IGQV) de 61,14%. A situação conjugal, o fato de ter filhos, participar de comissões e possuir titulação máxima foi significativamente associado aos domínios físico, psicológico, das relações sociais e geral, respectivamente. Na avaliação de estresse 54,95% tiveram avaliação positiva com predomínio na fase de resistência (90%), com sintomatologia psicológica (66%) e associação significativa em todos os domínios do WHOQOL-bref, demonstrando que o estresse interfere na qualidade de vida dos docentes. Desta forma, destaca-se a importância de se promover ações que objetivem a redução dos níveis de estresse para a melhoria na qualidade de vida dos docentes.
Objetivo: Identificar o impacto da pandemia do coronavírus SARS-CoV2, na qualidade de vida de estudantes do curso técnico em enfermagem, quanto ao período de suspensão do calendário acadêmico. Método: Estudo transversal desenvolvido mediante formulário on-line, com alunos de uma instituição pública. Utilizou-se questionário composto por questões sociodemográficas e pelo The World Health Organization Quality of Life (WHOQOL-bref). Resultados: Foram incluídos 55 participantes. 63,6% avaliaram sua qualidade de vida como boa e 47,3% estão satisfeitos com sua saúde. Na estratificação dos domínios do WHOQOL-bref, o “Físico” obteve o maior escore, 67,9%, enquanto o “Psicológico” teve o menor escore, 58,2%. O domínio “Psicológico” foi afetado significativamente pela situação conjugal (p = 0,0344), trabalho (p = 0,0392) e sustento da casa (p = 0,0196). Já a situação conjugal (p = 0,0025) e os filhos (p = 0,0212) tiveram relação significativa com a autoavaliação da qualidade de vida. Conclusão: Identificou-se que as variáveis relacionadas à situação conjugal, filhos, trabalho e sustento da casa alteram de forma significativa a qualidade de vida, durante a pandemia, dos estudantes investigados. Verificou-se também que, apesar da autoavaliação quanto à qualidade de vida e saúde serem boas, a dimensão psicológica é a mais afetada.
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