Com a globalização, crescem os níveis de rivalidade e pressão competitiva entre os concorrentes atuando nos mesmos mercados e áreas geográficas. Mesmo assim, as pequenas e médias empresas vêm se tornando participantes críticos nas economias nacionais e nos negócios mundiais. Mas pouco se sabe sobre quais estratégias de operações estas pequenas e médias empresas utilizam diante da globalização. No Brasil, com o aumento dos processos de fusões, aquisições que se articulam entre as organizações globais e empresas que atuam nacionalmente, aumentaram a turbulência e a incerteza nos mercados. As empresas que conseguem obter um bom conhecimento do ambiente em que se inserem podem tomar ações pró-ativas e influenciar na evolução do sistema. Este artigo trata da relação entre ambiente de competição, incertezas, ameaças e oportunidades percebidas, com foco em pequenas e médias empresas. É apresentado um estudo de caso de uma empresa de médio porte, denominada de X, que possuía uma situação estável no mercado por aproximadamente onze anos, ocupando a segunda posição, até que se deu a aquisição da empresa líder nacional pela líder global. O artigo apresenta as sugestões seguidas e que auxiliaram esta empresa a manter-se competitiva, embora carente de recursos financeiros e humanos.
IntroduçãoTradicionalmente as empresas elaboram estudos de viabilidade técnica e econômica para avaliarem alternativas e decidirem pelos seus investimentos. Entretanto, em certos casos, existem critérios intangíveis de natureza diversa tais como a ambiental, social, política, de mercado, que são por vezes deixados de lado dadas as dificuldades em quantificá-los, mas que pela sua importância deveriam compor a lista de fatores a considerar. O impacto ambiental oriundo das implantações industriais é uma questão que cresceu em relevância mundialmente nas últimas décadas. A geração de produtos para desenvolver a economia faz com que se interfira diretamente no ambiente através da subtração dos seus recursos ou da eliminação de componentes que o contaminam e degradam. O impacto ambiental das atividades que desequilibram o ambiente é não raramente difícil de ser quantificado, mas deve ser considerado nas análises de investimentos. A facilidade de operação dos processos também é um outro fator intangível que deve ser levado em conta na definição dos investimentos industriais. Ela tem efeito direto no andamento correto dos processos e na motivação dos funcionários que por sua vez influenciam na qualidade dos produtos. Neste artigo será apresentado um estudo de caso realizado em uma empresa de médio porte do setor eletro-eletrônico situada no estado de Minas Gerais. O objetivo da empresa era escolher uma nova fonte de energia térmica para o setor de utilidades da planta e os dois critérios qualitativos anteriormente citados foram inseridos na avaliação. Trata-se de um problema de decisão sem risco e com múltiplos critérios. Para o estudo foram escolhidos dois métodos de apoio à decisão: o método da Teoria da Utilidade associado a cada um dos critérios -de uso bastante disseminado, e o método AHP -pela facilidade de ter o software. Foram avaliadas seis alternativas de implantação segundo cinco critérios definidos. Dada a quantidade dos critérios utilizados, por praticidade, a análise de sensibilidade foi substituída por uma comparação financeira dos custos operacionais futuros das duas melhores alternativas.
Com a globalização da economia um dos fenômenos tecnológicos que despontou, apoiado pela Internet, foi o comércio eletrônico-e-commerce. Essa nova maneira de comercializar também foi adotada pelas pequenas e médias empresas, que aí encontraram uma poderosa ferramenta para aumentar seu faturamento, mas que esconde algumas armadilhas. Este artigo apresenta um estudo de caso realizado em uma pequena empresa nacional, representante de matérias primas da cadeia de suprimentos do setor químico, estabelecida há 30 anos no mercado. Esta empresa decidiu experimentar o e-commerce como um novo canal de distribuição de um produto inovador para o mercado doméstico/institucional. Os fatores críticos de sucesso para o e-commerce em pequenas empresas foram considerados, bem como o relacionamento dinâmico existente entre eles. Do estudo ficou evidenciada a importância de considerar essa decisão de aderir ao e-commerce de modo alinhado à estratégia competitiva do negócio e apoiado em adequado planejamento para a implantação. Abordou-se o problema segundo o enfoque da Dinâmica de Sistemas.
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