A estomatite aftosa recorrente (EAR) é uma das patologias mais comuns na rotina odontológica, sendo manifestada por meio de úlceras necrosantes que são, na maioria dos casos, bastante dolorosas e que podem perdurar por até 14 dias, afetando a qualidade de vida do paciente. Embora incerto, estudos indicam que o seu aparecimento pode estar relacionado ao sistema imunológico, falta de vitaminas, predisposição genética, entre outros fatores. O seu tratamento consiste na diminuição da sintomatologia do paciente e do tempo da lesão na cavidade bucal, associada a medicamentos ou terapias que acelerem o processo de reparação e analgesia. A irradiação com o laser em baixa intensidade (LBI) tem sido utilizada e estudada como terapia auxiliar para a EAR. Possui, entre diversos prós, efeitos analgésicos, anti-inflamatórios e eficácia regenerativa. O objetivo deste estudo foi analisar a efetividade do LBI na reparação tecidual, analgesia e recorrência da lesão aftosa maior recorrente em um paciente hebiatra selecionado na Clínica Odontológica da Universidade de Mogi das Cruzes acompanhado desde 2019, no qual foi realizada a irradiação de contato com comprimento de onda infravermelho de 808nm e dose em torno de 105J/cm2 em 4 pontos intrabucais, seguida de uma aplicação extrabucal para drenagem linfática, em duas sessões com intervalo de 24 horas, com acompanhamento após 60 dias e após 2 anos. Por meio da escala visual analógica (EVA), o paciente indicava a intensidade e evolução da dor, a qual foi reduzida de 10 (dor intensa) na 1ª sessão para 1 (dor leve) na 2ª sessão e permaneceu em 0 na 3ª sessão, após 60 dias e após 2 anos. Clinicamente, a lesão demorava por volta de 14 dias para cicatrizar e com a irradiação o tempo diminuiu para 3 dias, não havendo recidiva após 2 anos. O LBI se mostrou efetivo na reparação tecidual, analgesia e recorrência da lesão da estomatite aftosa maior por dois anos, evidenciando ser um tratamento eficaz e confiável.
Foam has been used worldwide as a vehicle for the professional application of fluoride and hypothetically should have the same anticaries potential as conventional fluoride gel (F-gel) in terms of the formation of reaction products with enamel. Thus, the ability of Flúor Care® foam (FGM, Joinville, SC, Brazil, 12,300 ppm F, acidulated) to react with enamel was evaluated in comparison with Flúor gel® (DFL, Rio de Janeiro, RJ, Brazil, 12,300 ppm F, acidulated). Slabs (n=10/group) of sound enamel and with caries lesion were used, in which the concentrations of total fluoride (TF), and loosely (CaF2-like) and firmly (FAp) bound types were determined. The importance of agitation during application was previously tested. The determinations were made with fluoride ion-specific electrode and the results were expressed in μg F/cm² of the treated enamel area. ANOVA and Tukey tests were used to analyze the difference among treatments, independently for sound and carious enamel. The agitation of the products during application significantly increased the reactivity of the foam (p<0.05), but not that of the gel (p>0.05). The foam did not differ from F-gel (p>0.05) concerning the formation of TF and CaF2-like in sound or carious enamel. Regarding FAp, the foam did not differ from F-gel (p>0.05) in the carious enamel, but the concentration in the sound was lower (p<0.05). The results show that this commercial fluoride foam tested needs to be agitated during application to improve its reactivity with enamel, which raises a question about other brands.
A Estomatite Aftosa Recorrente (EAR) caracteriza-se como uma úlcera de fundo amarelado delimitado por um halo eritematoso que pode afetar toda a mucosa oral, variando em forma, tamanho e número. O processo de cicatrização das lesões dura em torno de 10 a 14 dias, com sintomatologia dolorosa e diminuição da qualidade de vida do paciente. Estas lesões são comumente encontradas em todas as faixas etárias, chamando a atenção para sua alta prevalência na população hebiatra, fase em que nem sempre os cuidados com a higiene habitual são prioritários, assim como a qualidade da alimentação, que por vezes promove a acidificação do meio bucal. Com o objetivo de evitar medicação sistêmica, promover analgesia e diminuir a inflamação ocasionada pelos diferentes tipos de estomatites, a irradiação com Laser em Baixa Potência (LBI) tem sido estudada. O objetivo desse estudo foi analisar a efetividade do LBI na reparação tecidual, analgesia e recorrência de lesões dos três tipos de EAR em pacientes hebiatras, divididos em 2 grupos: Grupo I (LBI), aplicação de contato em duas sessões com intervalo de 24 horas e Grupo II (controle), apenas acompanhamento. Ambos foram avaliados em 4 momentos distintos. O LBI, além de reduzir a dor, teve ação no processo de reparação tecidual sobre a síntese protéica, acelerando o processo cicatricial. Sendo assim, pode-se concluir que o LBI possui efetividade sobre EAR, podendo ser recomendado como tratamento adequado e confiável, diminuindo o desconforto dos pacientes acometidos por este tipo de úlcera.
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