Poucos estudos discutem o uso de instrumentos de avaliação da destreza manual para pessoas com déficit intelectual como a Síndrome de Down (SD). Esta síndrome caracteriza-se por ser uma das deficiências intelectuais mais comuns, acompanhada de atraso global do desenvolvimento, incluindo as habilidades motoras. O presente estudo teve como objetivo avaliar a destreza motora em jovens com SD por meio da utilização de 3 diferentes testes e comparar os resultados obtidos de cada um deles na aplicação com essa população. Esta amostra foi composta por 10 crianças e jovens com SD, entre 9 e 13 anos, de ambos os sexos que frequentavam uma instituição especializada. Foram utilizados os testes de caixa e blocos (TCB), o Minnesota Dexterity Test e o Teste de Função Manual de Jebsen e Taylor (TFMJT). Observou-se correlação entre quase todas as tarefas propostas nos testes para os participantes. Todavia, houve maior dificuldade na aplicação do Minnesota, no qual o desempenho foi prejudicado pela dispersão durante sua realização. Conclui-se que a escolha do teste pode influenciar nos resultados obtidos, devendo, portanto, haver preocupação na busca dos melhores instrumentos para testar as habilidades de pessoas com déficits intelectuais.Palavras-chave: destreza motora, avaliação, síndrome de Down.
O objetivo deste estudo foi apresentar dados normativos para o TFMJT para a população brasileira. Participaram do estudo 360 pessoas, entre 06 e 49 anos, divididas em seis grupos por faixa etária, sendo 178 do sexo masculino e 182 do sexo feminino. Os dados foram apresentados separadamente para as diferentes faixas etárias, para sexo masculino e feminino. Os valores referentes às médias e ao desvio padrão foram calculados para cada uma das sete tarefas, considerando mão dominante e mão não dominante. Observou-se desempenho superior para mão dominante, com diferença significante para a soma das sete tarefas, em ambos os sexos (p=0,001). Os resultados obtidos poderão servir de parâmetros de referência para a população brasileira e contribuir para avaliações quantitativas do desempenho manual em programas de avaliação ou reabilitação do membro superior.
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