Objetivos: Compreender e correlacionar os tratamentos comuns e alternativos da Encefalopatia Hepática, bem como os fatores preditivos de prognóstico do paciente com tal complicação patológica. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica do tipo integrativa de caráter retrospectivo com abordagem quanti-qualitativa, elucidando a descrição e a aplicação de estudos. Tal estudo ocorreu nos meses de outubro e novembro de 2020 por meio da base de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), PubMed e seus sites aliados. Para isso, associaram-se os operadores boleanos com os descritores selecionados e pertinentes no corpo de trabalho, por meio da base Descritores em Ciências da Saúde (DeCS), sendo eles: “encefalopatia hepática”, “terapêutica” e “prognóstico”. Incluíram-se artigos disponíveis na integra, com recorte temporal dos últimos cinco anos e nos idioma português, inglês e espanhol. Selecionaram-se vinte artigos para analise de dados concomitantes com os objetivos da pesquisa. Principais resultados: Constatou-se com o devido estudo que a Encefalopatia Hepática ainda está relacionada a tratamentos comuns e efetivos, destacando-se dissacarídeos não absorvíveis e antibióticos, a exemplo da lactulose e o lactitol associado com a rifaximina e o metronidazol. Por outro lado, como alternativa às adversidades do uso do tratamento convencional, destaca-se a L-ornitina L-aspartato (LOLA), L-carnitina associado à lactulose, probióticos, diálise extracorpórea de albumina, infusão de albumina e transplante da microbiota fecal. Além do desenvolvimento de tratamentos alternativos, o manejo do paciente com Encefalopatia Hepática também está relacionado a fatores preditivos de prognóstico que condicionam uma interpretação massiva do estado geral do paciente, levando em consideração, principalmente, a formalização de escalas e scores que interpretem exemplares, tais como: eletrólitos, grau de HE, função renal e os níveis de amônia. Conclusão: Logo, notou-se com tais questões que os avanços e reconhecimentos dos tratamentos e dos fatores preditivos de prognóstico do indivíduo acometido pela Encefalopatia Hepática devem ser constantes em prol de interpretar fatores concludentes correlacionados com a relação binominal “organismo-microorganismo” com o fito de proporcionar dados interpretativos de um melhor prognóstico do paciente acometido por essa complicação.