Realizou-se estudo retrospectivo (1987-2002) dos aspectos clínicos das fraturas vertebrais em eqüinos, bovinos, ovinos, caprinos e suínos atendidos no hospital veterinário da FMVZ-Unesp de Botucatu. Todos os casos tiveram confirmação radiográfica ou post-mortem. Segundo a espécie, a ordem de acometimento foi: bovina, eqüina, ovina, caprina e suína. As lesões ocorreram desde os 12 dias de idade até os 10 anos, com maior freqüência até os 12 meses. O segmento torácico foi o mais comprometido seguido dos segmentos lombar, cervical e sacral. As fraturas vertebrais devem fazer parte da lista de diagnósticos diferenciais de animais em decúbito, independente da espécie, sexo ou idade.
Tibia segmental defect healing in sheep were clinically, radiographically and histologically evaluated. Twelve young sheep aged four to five months were divided into two groups, G1 and G2. A 3.5 cm long segmental defect was created in the right tibial diaphysis with maintenance of the periosteum. The bone defects in both groups were stabilized with a bone plate combined with a titanium cage. In G1 the cage was filled with pieces of autologous cortical bone graft. In G2 it was filled with a composite biomaterial which consisted of inorganic bovine bone, demineralized bovine bone, a pool of bovine bone morphogenetic proteins bound to absorbable ultra-thin powdered hydroxyapatiteand bone-derived denaturized collagen. Except for one G1 animal, all of them showed normal limb function 60 days after surgery. Radiographic examination showed initial formation of periosteal callus in both groups at osteo-tomy sites, over the plate or cage 15 days postoperatively. At 60 and 90 days callus remodeling occurred. Histological and morphometric analysis at 90 days after surgery showed that the quantity of implanted materials in G1 and G2 were similar, and the quantity of new bone formation was less (p = 0.0048) and more immature in G1 than G2, occupying 51 +/- 3.46% and 62 +/- 6.26% of the cage space, respectively. These results suggest that the composite biomaterial tested was a good alternative to autologous cortical bone graft in this experimental ovine tibial defect. However, additional evaluation is warranted prior to its clinical usage.
This study aimed to evaluate the stifle joint of marsh deer using imaging studies and in comparison with gross anatomy. Ten hindlimbs from 5 marsh deer (Blastocerus dichotomus) were used. Radiography, computed tomography (CT) and magnetic resonance imaging (MRI) were performed in each stifle joint. Two hindlimbs were dissected to describe stifle gross anatomy. The other limbs were sectioned in sagittal, dorsal or transverse planes. In the craniocaudal radiographic view, the lateral femoral condyle was broader than the medial femoral condyle. The femoral trochlea was asymmetrical. Subsequent multiplanar reconstruction revealed in the cranial view that the external surface of the patella was roughened, the medial trochlea ridge was larger than the lateral one, and the extensor fossa at the lateral condyle was next to the lateral ridge. The popliteal fossa was better visualized via the lateral view. Sagittal MRI images identified lateral and medial menisci, caudolateral and craniomedial bundles of cranial cruciate ligament, caudal cruciate ligament, patellar ligament and common extensor tendon. In conclusion, the marsh deer stifle presents some anatomical characteristics of the ovine stifle joint.
O trabalho teve por objetivo avaliar a utilização da haste intramedular de polipropileno, combinada ou não a biomateriais de origem bovina, no tratamento de fraturas transversas induzidas no terço médio do úmero direito de pombos-domésticos. No grupo I (n=7), a fratura foi estabilizada por meio de haste intramedular de polipropileno aplicada em ambos os fragmentos da fratura, sem ultrapassar as articulações. No grupo II (n=7) utilizou-se a mesma fixação, porém foi aplicado junto ao foco de fratura uma mistura de biomateriais, constituída de proteínas morfogenéticas do osso e aglutinante de colágeno liofilizado. Em ambos os grupos, a asa foi imobilizada junto ao corpo com bandagem em forma de 8 por um período de 30 dias. Com seis semanas de pós-operatório, cinco fraturas do grupo I e quatro do grupo II estavam totalmente consolidadas. Foram observadas uma não consolidação hipertrófica (grupo I) e duas não consolidações com deslocamento do eixo ósseo (grupo II). Exceto as três aves que apresentaram complicações nas fraturas, as demais recuperaram a capacidade de vôo. Foi possível concluir que a haste intramedular de polipropileno foi um método de imobilização de eficácia limitada e os biomateriais utilizados não estimularam a consolidação das fraturas. Use of polypropylene intramedullary rod alone or combined with biomaterials for treatment of induced humeral transverse fractures in pigeons Abstract The aim of this study was to evaluate a polypropylene intramedullary rod alone or combined with biomaterials from bovine origin for the treatment of transverse fractures induced in the midshaft of right humerus in pigeons. In group I (n=7) the fracture was immobilized using a polypropylene intramedullary rod inserted into both fractured extremities without entering the joints. The same device was used in group II (n=7). Additionally, the fractured site in group II animals received a mixture of biomaterials composed by bone morphogenetic proteins and lyophilized collagen. In both groups a cast was applied to the affected wing, which was immobilized with a figure-of-8 bandage applied to the body and wing during 30 days. Complete healing was observed after six weeks of surgery in five and four animals from groups I and II, respectively. Observed complications included one hypertrophic nonunion (group I) and two nonunion with bone shaft dislocation (group II). Except for the three pigeons that showed postoperative complications, the remaining animals recovered the ability of flight. It was possible to conclude that the polypropylene intramedullary rod is a limited method of immobilization and the biomaterials used in this study did not stimulate fracture healing.
Resumo: A avaliação da epífora pode ser feita por exames clínicos, testes de excreção lacrimal, exames contrastados, como avaliação radiológica e estudo tomográfico; estes dois últimos permitem análise minuciosa das estruturas. O presente estudo teve como objetivo avaliar a via lacrimal excretora com uso de radiografia e tomografia computadorizada contrastadas, feitas em animais com epífora, comparando-se com animais sadios, sem essa afecção. Foram utilizados 20 cães, de raças e pelagens variadas, machos e fêmeas, com peso de 1 a 20 kg, com 0,7 a 8 anos de idade, apresentando epífora (grupo epífora - GE). Como grupo de controle (GC), foram utilizados 15 cães, sem alterações clínicas de drenagem do sistema lacrimonasal de raças e pelagens variadas, machos e fêmeas, pesando 1 a 20 kg, com 0,7 a 8 anos. Foi proposta a divisão do sistema de drenagem lacrimal em quatro regiões. Na região 1, o GE teve 29 (76,3%) animais com dilatação visibilizada pelo R-X e 32 (84,2%) pela TC; no GC, 4 (12,5%) no R-X e 1 (3,1%) na TC demonstraram dilatação. Na região 3, 13 (34,2%) cães evidenciaram dilatação do DLN no R-X e 14 (36,8%) na TC; e 21 (55,3%) comunicação do ducto lacrimonasal com o seio nasal pelo R-X e 28 (73,7%) pela TC. Já no GC, 15 (46,9%) pelo R-X e 22 (68,7%) pela TC possuíam comunicação do ducto lacrimonasal com o seio nasal. Concluiu-se que: dilatações também podem ser observadas em alguns cães sem sinal clínico da afecção; comunicação do ducto lacrimonasal com o seio nasal não indica alteração causadora de epífora, pois está presente em animais com e sem afecção; os dados do presente estudo confirmam que o exame DCG por si pode dar importantes informações, de forma semelhante à TC, devendo-se recorrer à ela apenas quando houver dúvidas sobre lesões ósseas, fraturas e corpos estranhos não detectados pelo primeiro.
RESUMOA artroplastia total da articulação coxofemoral é a técnica cirúrgica mais efetiva para o tratamento da displasia coxofemoral canina grave. Na atualidade, o exame radiográfico é o método mais utilizado para se avaliar esse procedimento em cães, porém possui algumas limitações. Já o exame tomográfico por meio de tomografia computadorizada possibilita a aquisição de imagens sem sobreposições e, dessa forma, a determinação do posicionamento dos componentes protéticos com maior precisão. A presente pesquisa teve como objetivo avaliar, por meio de exames radiográficos e tomográficos, a utilização de uma prótese total modular híbrida da articulação coxofemoral desenvolvida e confeccionada no Brasil, aplicada experimentalmente em cães sadios. Foram utilizados seis cães esqueleticamente maduros, previamente submetidos ao procedimento cirúrgico da articulação coxofemoral esquerda. Os cães foram submetidos ao exame tomográfico aos 360 dias e três anos após a cirurgia. Todos os animais apresentaram bom posicionamento dos componentes protéticos e redução articular adequada. Ao exame tomográfico, entretanto, foram detectadas áreas de preenchimento irregular em alguns animais. Adicionalmente, o exame tomográfico permitiu a detecção e monitoração de áreas de reabsorção óssea ao redor do componente acetabular. Assim, o exame tomográfico mostrou-se útil na avaliação das articulações protéticas, com a vantagem de apresentar ótima definição das imagens e permitir quantificar alterações periprotéticas e mensurar relações articulares, fundamentais para o acompanhamento pós-cirúrgico tardio. Palavras
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