Assistência humanizada em UTI neonatal: os sentidos e as limitações identificadas pelos profissionais de saúde
RESUMO O estudo analisa, sob a ótica da Psicodinâmica do Trabalho, a dinâmica do reconhecimento e as estratégias utilizadas pelos bombeiros militares do Rio de Janeiro ante as negociações por melhores salários e condições de trabalho. Trata-se de um estudo qualitativo, com utilização de entrevistas tratadas por meio de análise temática. Os resultados apontaram que a falta de reconhecimento pode desencadear sofrimento para o trabalhador e afetar a sua saúde. Os bombeiros militares, no diálogo com os gestores, utilizaram uma estratégia coletiva ao mobilizar a população, que, por meio do julgamento de utilidade, expressou o reconhecimento simbólico capaz de impulsionar as negociações. PALAVRAS-CHAVE Bombeiros. Estratégias de enfrentamento. Saúde do trabalhador.ABSTRACT The study analyzes from the perspective of work psychodynamics, the dynamics of the acknowledgement and the strategies used by firefighters in Rio de Janeiro before the negotiations for better wages and work conditions. This is a qualitative study, using interviews treated through thematic analysis. The results pointed that the lack of acknowledge can develop suffering for workers and affect their health. The military firemen, in dialogue with the managers, used a collective strategy to mobilize the population, which, through the judgment of usefulness, expressed the symbolic recognition that is able to boost negotiations.
Quando ocorre a hospitalização de uma criança cronicamente adoecida, o papel de cuidador é majoritariamente atribuído à mulher, que ocupa a função de responsável em todas as etapas do tratamento até o momento da alta. Em decorrência da internação, há uma ruptura da vida cotidiana, em detrimento da imersão no mundo asséptico, silencioso e prescritivo do cenário hospitalar. Experimentam uma espécie de confinamento, distanciando-se do mundo externo. O presente estudo visa analisar como se configura as relações sociais das mulheres cuidadoras que permaneceram mais de um ano e meio vivendo exclusivamente dentro de um hospital acompanhando seus filhos. O estudo foi realizado em um hospital público no Rio de Janeiro, especializado em saúde materno-infantil. Utilizamos o método qualitativo e, para análise das entrevistas, operamos com a narrativa de histórias de vida. Nos resultados as narrativas foram organizadas cronologicamente em passado, presente e futuro em relação ao momento da hospitalização. Foi evidenciado que ao longo dos três períodos, a internação impactou nas relações sociais, afetando o relacionamento com os outros filhos(as) e com os seus cônjuges. Dentre os impactos emocionais identificamos o sentimento de tristeza, raiva, angústia e medo frente a sensação de aprisionamento e cobrança de permanecerem no hospital de forma solitária. Entretanto, foi identificado potencial de resiliência quanto aos esforços para voltar aos seus lares e retomar a própria vida.
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