Gerar conhecimento estratégico sobre o tema da violência no namoro e no ‘ficar’ dos adolescentes brasileiros: este foi o objetivo de um estudo pioneiro realizado por pesquisadores de nove universidades públicas e da Fiocruz. O trabalho, que teve início em 2007, coletou, produziu e analisou dados quantitativos e qualitativos de âmbito nacional. O estudo foi realizado com cerca de 3.200 jovens, de 15 a 19 anos, matriculados em escolas públicas e particulares de dez cidades (Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Florianópolis, Manaus, Porto Alegre, Porto Velho, Rio de Janeiro, Recife e Teresina). Os resultados da investigação deram origem a esta coletânea, que faz uma síntese dos achados, mas também das interrogações do estudo.
We propose a critical reflection on quality of information concerning violence in Brazil, emphasizing some of the main sources of primary data: Public Law Enforcement Departments, Police, and Municipal and State Secretaries of Health. The city of Rio de Janeiro is taken as a typical "case" in this analysis. The hypotheses are: (a) in the process of producing this information, its generation, systematization, and dissemination are poor quality, thus becoming banal and revealing their discriminatory bias; (b) data are treated as private tools and not as a public service, thus reflecting an authoritarian and bureaucratic institutional structure. They themselves become a form of (mis)information, void of any valid social or political meaning and insufficient to inform society about the real expression of violence and to aid in formulating effective public policies. Conclusions are as follows: 1) that information on violent events be valued from the time it is recorded until it is put to social use: 2) that professionals and institutions dealing with the issue transform structures and ideas with a view towards an integrated and conscious fulfillment of their social roles; and 3) that society organize and work collectively against violence, bolstering the value of human life.
O álcool é a droga mais consumida em qualquer faixa etária e a sua utilização vem aumentando de forma significativa entre adolescentes. Este estudo qualitativo buscou refletir de que modo as representações sociais de professores sobre o uso abusivo de álcool e outras drogas repercutem nas ações de prevenção na escola. Foram realizados grupos focais com professores do Ensino Fundamental II, de escolas públicas e particulares de Lages/SC, e entrevistas com gestores dessas instituições. Também foram realizadas observações de campo e análise documental dos projetos político-pedagógicos das escolas investigadas no ano de 2008. Os resultados da pesquisa apontaram que as representações sociais dos educadores é caracterizada por uma visão estigmatizante da adolescência e do uso de álcool e outras drogas nessa faixa etária. Esse fato dificulta o diálogo aberto sobre essa questão com os adolescentes e para uma atuação de prevenção nas escolas.
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