Significant vestibular system changes were found (60.0%) compared to the auditory system (10.0%). Audiometry revealed mostly normal results. The vestibular test showed changes in the peripheral vestibular system and the peripheral vestibular deficiency syndrome.
A audiometria de altas frequências (AAF) é um exame audiológico importante na detecção precoce de perdas auditivas por lesões na base do ducto coclear. Nos últimos anos, a sua utilização foi facilitada pelo fato de os audiômetros comercializados passarem a incorporar frequências superiores a 8 kHz. Porém, existem diferenças relacionadas aos equipamentos utilizados, às metodologias empregadas e/ou aos resultados e interpretação. Assim, o objetivo deste artigo foi analisar a produção científica nacional sobre a aplicação clínica com AAF, para compreender sua utilização atual. Foram pesquisados textos publicados e indexados nas bases de dados LILACS, SciELO e Medline, num período de tempo de dez anos, utilizando como descritor "audiometria de altas frequências/high-frequency audiometry". Encontraram-se 24 artigos científicos nacionais utilizando AAF, cuja população avaliada, em sua maioria, apresentava de 18 a 50 anos de idade; 13 dos estudos determinaram os limiares utilizando como referência decibel nível de audição (dBNA); alguns estudos realizaram a comparação dos limiares auditivos tonais entre grupos para definir a normalidade; os autores relataram diferenças significativas nos limiares auditivos de altas frequências entre as idades. A AAF é utilizada na clínica audiológica para identificação precoce de alterações auditivas e no acompanhamento da audição de sujeitos expostos a drogas ototóxicas e/ou agentes otoagressores.
-Objective: To evaluate the effectiveness of the vestibular rehabilitation (VR) exercises by means of an assessment before and after the application of the Brazilian version of the Dizziness Handicap Inventory (DHI) questionnaire. Method: Twelve patients were studied, the following procedures were carried out: anamnesis, otorhinolaryngological and vestibular evaluation, and the application of the DHI before and after the VR. Results: Clinically resting tremors and subjective postural instability were the motor complaints most frequently associated with complaints of vertigo in 12 cases (100%); in the vestibular exam, all the patients presented abnormalities, frequently from the uni and bilateral peripheral vestibular deficiency syndromes in 10 cases (83.3%); there was significant improvement in the physical, functional and emotional aspects of the DHI after the completion of the VR. Conclusion: The VR following the Cawthorne and Cooksey protocol were shown to be useful in managing subjective complaints of several aspects evaluated in this protocol.KEY WORDS: Parkinson's disease, rehabilitation, vestibular function tests. Reabilitação vestibular: utilidade clínica em pacientes com doença de ParkinsonResumo -Objetivo: Avaliar a eficácia dos exercícios de reabilitação vestibular (RV) por meio de avaliação pré e pós-aplicação da versão brasileira do questionário Dizziness Handicap Inventory (DHI). Método: Estudou-se 12 pacientes e realizaram-se os seguintes procedimentos: anamnese, avaliação otorrinolaringológica, vestibular e aplicação do DHI pré e pós RV. Resultados: Do ponto de vista clínico, o tremor de repouso e a instabilidade postural subjetiva foram às queixas motoras mais freqüentes associadas às queixas de vertigem em 12 casos (100%); no exame vestibular, todos os pacientes apresentaram anormalidades, com freqüência das síndromes vestibulares periféricas deficitárias uni e bilaterais em 10 casos (83,3%); houve melhora significativa dos aspectos físico, funcional e emocional do DHI após a realização da RV. Conclusão: A RV seguindo o protocolo de Cawthorne e Cooksey mostrou-se útil no manejo de queixas subjetivas de diversos aspectos avaliados neste protocolo. PALAVRAS-CHAVE: doença de Parkinson, testes de função vestibular, reabilitação.
OBJETIVO: avaliar o comportamento vestibular em pacientes com disfunção temporomandibular. MÉTODOS: avaliaram-se 27 pacientes do sexo feminino, na faixa etária de 30 a 53 anos, encaminhadas do Centro de Diagnóstico e Tratamento da Articulação Temporomandibular para o Laboratório de Otoneurologia da Universidade Tuiuti do Paraná. Realizaram-se os seguintes procedimentos: anamnese, inspeção otológica e avaliação vestibular por meio da vectoeletronistagmografia. RESULTADOS: as queixas mais freqüentes foram: dificuldade ou dor ao movimento do pescoço (77,7%), dor irradiada para ombro/braço (77,7%), zumbido e formigamento de extremidade superior (77,7%), tontura e dor de cabeça (66,6%), ansiedade (55,5%), sensação de cabeça oca (51,8%), agitação durante o sono (51,8%) e depressão (51,8%). O exame vestibular esteve alterado em 20 pacientes (74,0%) na prova calórica. Houve freqüência de alteração no sistema vestibular periférico. Houve predomínio das síndromes vestibulares periféricas deficitárias. CONCLUSÃO: ressalta-se a importância de se estudar a relação do sistema vestibular com a disfunção temporomandibular uma vez que observamos, na presente pesquisa, um número elevado de alteração no exame labiríntico.
OBJETIVO: Verificar a efetividade dos exercícios de reabilitação vestibular na melhora do zumbido e da tontura por meio de avaliação pré e pós-aplicação do questionário Dizziness Handicap Inventory (DHI) e Tinnitus Handicap Inventory (THI), ambos adaptados à população brasileira. MÉTODOS: Avaliaram-se seis pacientes (dois do sexo masculino e quatro do sexo feminino), na faixa etária de 43 a 70 anos. Os pacientes foram submetidos aos seguintes procedimentos: anamnese, inspeção otológica, avaliação vestibular por meio da vectoeletronistagmografia e aplicação dos questionários pré e pós-reabilitação vestibular, utilizando-se o protocolo de Cawthorne e Cooksey. RESULTADOS: a) com relação às queixas mais referidas, observou-se desequilíbrio à marcha (83,3%), dor de cabeça (66,6%) e depressão (66,6%); b) no exame vestibular todos os pacientes apresentaram alteração na prova calórica, sendo a maior freqüência das síndromes vestibulares periféricas irritativas (83,3%); c) constataram-se no exame vestibular dois casos de síndrome vestibular periférica irritativa, dois casos de síndrome vestibular periférica irritativa unilateral; um caso de síndrome vestibular periférica irritativa bilateral e um caso de síndrome vestibular periférica deficitária unilateral; d) na aplicação do DHI, observou-se melhora nos aspectos: funcional e emocional, mantendo-se inalterado o aspecto físico; e) na aplicação do THI, observou-se melhora em todos os aspectos avaliados. CONCLUSÃO: O protocolo utilizado de reabilitação vestibular promoveu diminuição do zumbido e da tontura, melhorando a qualidade de vida dos pacientes.
OBJETIVO: verificar os achados vestibulares em pacientes com perda auditiva neurossenssorial usuários de aparelho de amplificação sonora individual. MÉTODOS: vinte pacientes, 11 do sexo feminino e nove do sexo masculino, com idades entre 39 e 85 anos, com perda auditiva neurossenssorial bilateral de grau moderado e severo foram atendidos em uma Instituição de Ensino Superior e submetidos a uma anamnese, inspeção otológica, avaliação audiológica, imitanciometria e ao exame vestibular por meio da vectoeletronistagmografia. RESULTADOS: a) dos 20 pacientes avaliados, 18 (90%) apresentaram queixa de zumbido, 15 (75%) queixa de tontura e oito (40%) queixa de cefaléia; b) houve predomínio de alteração na prova calórica e no sistema vestibular periférico; c) o resultado do exame vestibular esteve alterado em 14 pacientes (70%), sendo, oito casos (40%) de síndrome vestibular periférica irritativa e seis casos (30%) de síndrome vestibular periférica deficitária; d) verificou-se diferença significativa entre o resultado do exame vestibular e o tempo de uso do aparelho de amplificação sonora individual; e) dos cinco pacientes que não referiram nenhum sintoma vestibular, quatro (80%) apresentaram alteração no exame. CONCLUSÃO: ressalta-se a sensibilidade e importância do estudo funcional do sistema do equilíbrio neste tipo de população, uma vez que podem ocorrer alterações na avaliação labiríntica independente da presença de sintomas.
TEMA: a fibromialgia é uma síndrome musculoesquelética não inflamatória, de caráter crônico, de etiologia desconhecida, caracterizada por dor generalizada, aumento da sensibilidade na palpação e por sintomas como insônia, rigidez, cansaço, doença psicológica, intolerância ao frio e queixas otológicas. PROCEDIMENTOS: avaliaram-se no setor de Otoneurologia de uma Instituição, em setembro de 2008, dois pacientes com diagnóstico de fibromialgia, idades entre 52 e 61 anos, sexo feminino, que referiram: tontura, zumbido, sensação de movimento de objetos, desequilíbrio à marcha, quedas, fadiga, depressão, cefaléia, dificuldade em escutar e em movimentar o pescoço, entre outros. Foram submetidos aos seguintes procedimentos: anamnese, inspeção otológica, avaliação audiológica e vestibular por meio da vectoeletronistagmografia. RESULTADOS: observaram-se os seguintes achados: Paciente 1 - perda auditiva do tipo neurossensorial a partir de 2KHz na orelha esquerda, limiares auditivos dentro dos padrões de normalidade na orelha direita e hipo-reflexia em valor absoluto à prova calórica 42ºC na orelha direita. Paciente 2 - limiares auditivos dentro dos padrões de normalidade bilateralmente e hiper-reflexia em valor absoluto à prova calórica 42ºC na orelha direita com intensa manifestação neurovegetativa. CONCLUSÃO: os casos apresentados demonstraram a importância das avaliações audiológica e vestibular na contribuição da elaboração de estratégias utilizadas no acompanhamento terapêutico da fibromialgia sugerindo a realização desses exames como rotina clínica.
Gl ucose metabolism has a significant impact on inner ear physiology, and small changes may result in hearing and balance disorders. Aim: To investigate vestibulocochlear symptoms in patients with type I diabetes mellitus. Study design: a cross-sectional study of a contemporary group. Material and Method: 30 patients referred from Clinical Hospital-UFPR to the Laboratory of Otoneurology-UTP between Mar/2004 to Feb/2005 were evaluated. The following procedures were carried out: a medical history, otological inspections, audiometry, acoustic impedance tests, and vestibular function tests. Results: The prevalence of otoneurologic complaints was: headache (23.3%), vertigo (16.6%), and tinnitus (13.3%). The prevalence of associated complaints and habits was: caffeine abuse (20.0%), allergies (10.0%), and alcohol abuse (10.0%). The prevalence of normal auditory thresholds was 90.0%. Acoustic impedance showed no changes. The vestibular test showed changes in 60.0% of cases. Peripheral vestibular deficiency syndromes were also found. Conclusions: Significant vestibular system changes were found (60.0%) compared to the auditory system (10.0%). Audiometry revealed mostly normal results. The vestibular test showed changes in the peripheral vestibular system and the peripheral vestibular deficiency syndrome.
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