OBJETIVO: avaliar o nível de ruído nas salas de aula de primeira série do ensino fundamental, bem como verificar sua interferência durante as atividades de leitura e ditado. MÉTODOS: realizou-se a medição dos níveis de ruído segundo padrões ANSI em sete salas de aula de cinco escolas da rede municipal de ensino da cidade de Urussanga/SC durante as atividades de leitura e ditado. Posteriormente aplicou-se um questionário aos alunos e professores abordando a interferência do ruído nas atividades realizadas. Participaram da pesquisa 109 crianças sendo, 59 do gênero masculino e 50 do gênero feminino. RESULTADOS: os níveis de ruído presentes nas salas de aulas, variou de 59,5 a 71,3 dB(A). Quanto à percepção dos alunos e professores sobre o ruído, 94,5% dos alunos e 100% dos professores perceberam outras fontes sonoras durante as atividades, mas, apenas 52,39% dos alunos e 42,8% dos professores afirmaram interferência do ruído na aplicação das atividades. CONCLUSÃO: observou-se que o nível de ruído mesmo estando acima do proposto pelas normas nacionais, não interferiu no resultado do ditado. Por outro lado, os professores, principalmente das salas mais ruidosas, necessitaram elevar a voz durante a aplicação da atividade, queixando-se posteriormente de cansaço vocal.
OBJETIVO: investigar o conhecimento, a valorização da detecção precoce da deficiência auditiva pelos profissionais da saúde envolvidos no período pré e pós gestacional e verificar o conhecimento das mães sobre a importância da triagem auditiva neonatal. MÉTODOS: o instrumento da pesquisa constituiu-se de três questionários com perguntas fechadas e específicas aos profissionais envolvidos; pediatras, ginecologistas/obstetras e enfermeiros, além das mães dos bebês nascidos em uma maternidade na cidade de Maringá/PR, no período de janeiro a fevereiro/2005. RESULTADOS: observou-se no questionário realizado com os médicos que todos, 100%, referiram ter conhecimento da saúde auditiva do bebê, 69% recomendaram o teste da orelhinha, 82% referiram que até os primeiros três meses seria o período ideal para o diagnóstico auditivo e apenas 37% souberam referir quais os exames necessários a serem realizados. Entre os enfermeiros, 78% demonstraram ter conhecimento sobre a detecção precoce da perda auditiva e 67% referiram orientar os pais sobre o teste da orelhinha. Sobre a importância da detecção precoce da deficiência auditiva, 22% não responderam ou não acharam relevante. No questionário realizado com as mães, 81% relataram não terem recebido orientações a respeito das doenças que alteram o desenvolvimento auditivo, 72% não tinham conhecimento a respeito da detecção precoce da deficiência auditiva. CONCLUSÃO: mostrou-se evidente neste estudo um conhecimento reduzido com relação a detecção precoce da perda auditiva e da triagem auditiva neonatal por parte das pessoas envolvidas nesta pesquisa.
Ti nnitus is a common auditory complaint among individuals exposed to noise. Aim: this paper aims to study the characteristics of tinnitus in workers exposed to noise. Study design: this is a descriptive prospective study. Materials and method: Fifty-two individuals averaging 29 years of age were enrolled in a hearing loss prevention program at a meat processing plant. The participants were interviewed and had their hearing tested in 2005 and 2006. Results: seventy-one percent of the participants were found to have normal hearing. Tinnitus was present in 16% of the males and in 9% of the females. Mean noise exposure length was 7 years and noise levels ranged from 86 to 91 dBA (48%). Bilateral tinnitus (46%) of the hissing type (40%) and moderate intensity (49%) was the most prevalent. Symptoms began to be observed within one to five years after initial exposure to noise (67%) and manifested themselves in weekly episodes (41%) that bothered the patients mostly at night (34%). A significant correlation was observed between the frequency of tinnitus episodes and the noise levels to which workers were exposed. Conclusion: tinnitus should be included in hearing loss prevention programs in order to more comprehensively promote occupational hearing health.
TEMA: o envelhecimento populacional é um processo natural, manifesta-se por um declínio das funções de diversos órgãos. A reabilitação vestibular (RV) é um processo terapêutico que visa promover a redução significativa dos sintomas labirínticos. OBJETIVO: verificar os benefícios dos exercícios de RV por meio da avaliação pré e pós-aplicação do questionário Dizziness Handicap Inventory (DHI) - adaptação brasileira. MÉTODO: participaram deste estudo oito idosos com queixa de tontura, na faixa etária de 63 a 82 anos, três do sexo masculino e cinco do sexo feminino. Realizaram-se os seguintes procedimentos: anamnese, inspeção otológica, avaliação vestibular por meio da vectoeletronistagmografia (VENG), aplicação do questionário DHI e dos exercícios de RV de Cawthorne (1944) e Cooksey (1946). RESULTADOS: com relação as queixas auditivas e vestibulares, observou-se a incidência do zumbido, da hipoacusia, da vertigem postural e do desequilíbrio; na avaliação da função vestibular, constataram-se alterações em todos os idosos; as alterações foram na sua maioria na prova calórica com predomínio da hiporreflexia uni e bilateral; constataram-se, no exame vestibular, três casos de síndrome vestibular periférica deficitária unilateral, três casos de síndrome vestibular periférica deficitária bilateral, um caso de síndrome vestibular central deficitária bilateral e um caso de síndrome vestibular central irritativa bilateral; houve melhora significativa dos aspectos físico (p = 0,00413), funcional (p = 0,00006) e emocional (p = 0,03268) após a realização dos exercícios de RV. CONCLUSÃO: o protocolo utilizado de RV promoveu melhora na qualidade de vida dos idosos e auxiliou no processo de compensação vestibular.
Background The aim of this research is to verify whether there is evidence in the literature regarding the decrease in viral load present in saliva after using three types of mouthwashes. Material and Methods Clinical and/or in vitro experimental studies that have used mouthwashes as a form of intervention to reduce the viral load in saliva were included. Combinations of words and appropriate truncations were adapted for each of the seven selected electronic bases including grey literature. Results The selection of articles was carried out in two phases by two independent reviewers. After removing duplicate articles, 1245 references were maintained, and 2 articles were included in the Systematic Review. Both studies were performed in vitro and tested the virucidal action of the PVP-I solution for mouthwash at two different concentrations, 1% without dilution and 7% with 1:30 dilution, on the SARS-CoV and MERS-CoV viruses. Both showed a viral reduction of ≥ 99.99% with 15 s exposure. Conclusions Based on the evidence currently available in the literature, PVP-I, at concentrations of 1 and 7%, appears to be the most effective mouthwash for reducing the viral load of COVID-19 present in human saliva. However, the guidelines for dental care refer to the use of hydrogen peroxide but there is insufficient scientific evidence to support this recommendation. Key words: COVID-19, Coronavirus, Mouthwash, Chlorhexidine, Hydrogen Peroxide, PVP-I.
Significant vestibular system changes were found (60.0%) compared to the auditory system (10.0%). Audiometry revealed mostly normal results. The vestibular test showed changes in the peripheral vestibular system and the peripheral vestibular deficiency syndrome.
The Tightrope Walk and Ski Slalom virtual games were shown to be the most effective for this population.
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