Este estudo objetivou caracterizar a alimentação fora do domicílio de universitários da área da saúde de uma instituição privada de Goiânia-GO, Brasil. Trata-se de um estudo transversal e descritivo, com 101 universitários dos cursos de enfermagem, nutrição e fisioterapia de uma instituição de ensino superior do Estado de Goiás. Foram coletados dados sociodemográficos, hábitos de consumo de alimentos fora do domicílio e realizada análise descritiva dos dados. A maioria era do sexo feminino (85,1%) e se encontrava na faixa etária de 18 a 21 anos (68,3%). Destes, 84,2% afirmaram que costumam se alimentar fora de casa, 70,3% já adoeceram após ingerirem alimentos na rua e 63,4% relataram que sua aparência física influencia em suas escolhas alimentares. As refeições de maior consumo fora do domicílio foram: almoço (32,7%), lanche da tarde (24,8%) e colação (20,8%) e os alimentos mais consumidos foram: leite / derivados (43,2%), frutas (35,8%), doces (26,3%), salgados (25,3%) e biscoitos (20,0%). Os acadêmicos de nutrição procuram alimentos mais saudáveis para se alimentar fora do domicílio, enquanto que os de enfermagem e de fisioterapia apresentam um consumo elevado de alimentos reconhecidos como "não saudáveis", sendo o almoço a refeição mais consumida e o restaurante a quilo o estabelecimento mais procurado.