The fermentation profile, chemical composition, and microbial populations of alfalfa silages treated with microbial inoculants (MI) at different fermentation periods (T) were evaluated in tropical conditions. A 4×6 factorial arrangement was used in a randomized design with 3 replicates. Fresh alfalfa was treated with (1) no treatment (CTRL), (2) commercial inoculant (CIN), (3) Pediococcus acidilactici (strain 10.6, S1), and (4) Pediococcus pentosaceus (strain 6.16, S2). An inoculant application rate of 10(6) cfu/g of fresh forage was used. The fermentation periods were 1, 3, 7, 14, 28, and 56 d. Alfalfa was harvested 82 d after sowing at the early flowering stage, chopped into 1.5-cm particle size, and ensiled in 25 × 35 cm vacuum-sealed plastic bags. The numbers of lactic acid bacteria, enterobacteria, mold, and yeast in alfalfa before ensiling were 5.42, 5.58, 4.82, and 4.8 log cfu/g, respectively. Silage chemical composition was evaluated only at 56 d. All parameters were affected by the interaction MI × T, except the concentrations of lactic and propionic acids. Alfalfa silage treated with S1 or S2 had lower pH values than CTRL from the first day until 28 d. However, the inoculants resulted in similar pH after 56 d, and these values were lower than the CTRL. The highest concentration of lactic acid was observed in the silage treated with S1 and S2 at 7 and 14 d of ensiling. The concentration of acetic acid was lower in the silages treated with S1 and S2 than the CTRL and CIN at 3 and 28 d of fermentation. There was no effect of MI or MI × T interaction on the microbial populations. However, the number of enterobacteria decreased over the fermentation period until 14 d and increased slightly after this time point. The chemical composition of alfalfa silage was not affected by MI at 56 d of ensiling. The strain P. pentosaceus 6.16 was the most efficient in dominating the fermentation process by decreasing the pH more quickly and increasing the concentration of lactic acid, suggesting its potential use as a silage inoculant.
RESUMO -Avaliaram-se a composição bromatológica, as frações da proteína bruta (A, B1, B2, B3 e C) e dos carboidratos totais (A, B1, B2 e C) e as respectivas taxas de digestão das frações B1, B2 e B3 de proteínas e das frações A + B1 e B2 de carboidratos e do feno de capim-tifton 85, obtido de plantas colhidas com 28, 35, 42 e 56 dias de rebrota, adubadas com 75 kg/ha/corte de N. Os teores protéicos dos fenos com idades de rebrota de 28 a 56 dias variaram de 17,58 a 12,58%. Os valores das frações protéicas A, B1, B2, B3 e C apresentaram-se, respectivamente, entre 22,10 e 35,53%; 0,24 e 4,55%; 30,37 e 31,34%; 26,55 e 36,62%; e 5,75 e 6,76%, como proporções da proteína bruta total, nos fenos com idades de rebrota entre 28 e 56 dias. As taxas de digestão das frações protéicas B1, B2 e B3 encontraram-se entre 0,319 e 1,324; 0,0724 e 0,0936; e 0,0077 e 0,012 h -1 , respectivamente, nos fenos com idades de rebrota entre 28 e 56 dias. Os teores de carboidratos totais variaram de 72,98 a 78,77%, em fenos com 28 a 56 dias de rebrota. Os valores das frações A, B1, B2 e C de carboidratos apresentaram-se entre 2,73 e 5,44%; 1,91 e 2,35%; 77,49 e 80,59%; e 13,59 e 17,87%, respectivamente, como proporções dos carboidratos totais, em fenos com idades entre 28 e 56 dias de rebrota. As taxas de digestão das frações de carboidratos A + B1 e B2 encontraram-se entre 0,181 e 0,20 e 0,04 e 0,0466 h -1 , respectivamente, em fenos com idades entre 28 e 56 dias de rebrota. Introdução As plantas forrageiras, sob suas diferentes formas de utilização, constituem o principal componente da dieta de ruminantes. O sistema de Weende foi amplamente utilizado, durante aproximadamente um século, na quantificação da proteína e energia disponíveis nos alimentos. Atualmente, um novo sistema tem sido utilizado, o CNCPS (The Cornell Net Carbohydrate and Protein System), o qual avalia as frações protéicas e de carboidratos dos alimentos e utiliza equações que estimam a digestão e a passagem
RESUMO -Objetivou-se avaliar os índices de crescimento do capim-tifton 85 adubado com quatro doses de nitrogênio (0, 33, 66, 100, e 133 kg/ha de N) e colhido em três alturas da planta (30, 40 e 50 cm). O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado em esquema de parcelas subdivididas com três repetições. As doses de nitrogênio corresponderam às parcelas e as alturas na data de corte, às subparcelas. Para todas as variáveis analisadas, a interação dose de N × altura da planta não foi significativa. A taxa assimilatória líquida e a taxa de crescimento relativo do capim-tifton 85 aumentaram com as doses de nitrogênio. A razão de área foliar (RAF) decresceu linearmente com a altura de corte das plantas, mas aumentou, também de forma linear, com a dose de nitrogênio. De modo linear, a razão de peso foliar decresceu com a altura de corte da planta forrageira e aumentou com a dose de nitrogênio. A área foliar específica do capim-tifton 85 foi influenciada de forma linear e positiva apenas pela adubação nitrogenada. O índice de área foliar (IAF) do capim-tifton 85 aumentou cerca de 0,05 unidade a cada centímetro de incremento na altura de corte das plantas. Houve resposta quadrática da dose de nitrogênio no IAF do capim-tifton 85. O acréscimo na altura do capim-tifton 85 na época do corte reduz a participação de lâmina foliar na forragem. A adubação nitrogenada aumenta a taxa de crescimento do capim-tifton 85, portanto, para assegurar colheita eficiente da forragem, ao aumentar a dose de nitrogênio, é necessário reduzir o intervalo de colheita.Palavras-chave: Cynodon, frequência de corte, índice de área foliar, lâmina foliar Growth analysis of Tifton 85 bermudagrass under nitrogen fertilization and plant heightABSTRACT -The objective this study was to evaluate the growth rates of Tifton 85 bermudagrass under four nitrogen levels (0, 33, 66, 100, and 133 kg/ha N) and harvested at three plant heights (30, 40 and 50 cm). The experimental design was completely randomized in a split plot scheme with three replications. Nitrogen rates were set in the plots and plants heights in the subplots. For all variables, the interaction N rate × plant height was not significant. The net assimilatory rate and relative growth rate of Tifton 85 increased with increasing N rates. The leaf area ratio (LAR) decreased linearly with plant height at harvesting. In contrast, the LAR increased linearly with N rate. Linearly, the leaf weight ratio decreased with plant height at harvesting, and increased with N rate. The specific leaf area of Tifton 85 bermudagrass was influenced linear and positively only by nitrogen fertilization. The leaf area index (LAI) of Tifton 85 bermudagrass increased by about 0.05 unit for each centimeter increase in plant height at harvesting. There was a quadratic response of N in LAI of Tifton 85 bermudagrass. The increase of bermudagrass height at harvesting season decreases the participation of leaf blade in the forage. The nitrogen increases the growth rate of Tifton 85 bermudagrass. To ensure eff...
RESUMO -Este estudo foi realizado, no período de outubro de 1993 a junho de 1995, para avaliar o valor nutritivo do capim-elefante anão, ao atingir as alturas de 80 e 120 cm, sob cinco doses de nitrogênio. O experimento foi realizado em parcelas subsubdivididas, segundo o delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições, em que os fatores cortes, doses de nitrogênio, 0, 25, 50, 75 e 100 kg/ha•corte, no primeiro ano, e 0, 75 e 100 kg/ha•corte, no segundo ano, e alturas das plantas ao tempo de corte (80 e 120 cm), e seus efeitos sobre o rendimento forrageiro da gramínea foram estudados. Os teores de proteína bruta em lâminas foliares variaram, no primeiro ano, de 8,8 a 13,2%, em plantas que atingiram 80 cm, e de 9,7 a 11,3%, em plantas com 120 cm, e, em média, de 9,6 a 12,6%, no segundo ano, em resposta às doses de nitrogênio. O teor de fibra em detergente neutro, que foi de 71,7% no primeiro ano, variou de 67,4 a 71,1%, em plantas com 80 e 120 cm, respectivamente, no segundo ano. Os coeficientes de DIVMS encontrados foram 66,3 e 64,3%, no primeiro ano, e 69,0 e 61,5%, no segundo ano, em lâminas de plantas com 80 e 120 cm, respectivamente. Os teores de P, K e Ca nas lâminas foliares variaram inversamente com as doses de nitrogênio, enquanto os teores de Mg não apresentaram variação.Palavras-chaves: Ca, digestibilidade, FDN, K, Mg, P, proteína bruta Nitrogen Fertilization of Elephantgrass cv. Mott. 2. Nutritive Value at Heights of 80and 120 cm ABSTRACT -This trial was carried out, from October 1993 until June 1995, to evaluate the chemical composition and dry matter digestibility of dwarf elephantgrass at plant heights of 80 and 120 cm under five nitrogen rates. The experimental design was completely randomized with a split split plot arrangement, with four replicates, where the clipping factors, and nitrogen doses (0, 25, 50, 100kg/ ha•clipping, in the first year, and 0, 75 and 100 kg ha•clipping, in the second year, and plant heights (80 and 120 cm) and its effects on the grass performance to yield were studied. The crude protein content in the leaf blades ranged, in the first year, from 8.8 to 13.2, in plants that reached 80 cm, and from 9.7 to 11,3% in plants with 120 cm, and in average, from 9.6 to 12.6%, in the second year, in response to the doses of nitrogen. The neutral detergent fiber, that was of 71.7% in the first year, varied from 67.4 to 71.1%, in plants with 80 and 120 cm, respectively, in the second year. The observed coefficients of IVDMD were 66.3 and 64.9% for plant heights of 80 and 120 cm, in the first year, and 69.0 and 61.5, in the second year, in the leaf blades of plants with 80 and 120 cm, respectively. The P, K and Ca contents in the leaf blade inversely varied with the nitrogen doses, while the Mg content did not present variation.Key Words: Ca, digestibility, K, Mg, NDF, P, crude protein Rev. bras. zootec., v.28, n.6, p.1194-1202 IntroduçãoA qualidade das plantas forrageiras, condicionada pelo seu desenvolvimento fisiológico e morfológico, pode ser avaliada por intermédio d...
A batata-doce (Ipomoea batatas) é uma hortaliça que se destaca pela facilidade de cultivo, rusticidade, ampla adaptação a diferentes tipos de solo e clima, alta tolerância à seca e baixo custo de produção. Pode ser empregada na alimentação humana e animal e como matéria-prima nas indústrias de alimentos, tecidos, papel, cosméticos, preparação de adesivos e álcool carburante (Cardoso et al., 2005).A maior parte da produção mundial de batata-doce (98,6%) concentra-se em países em desenvolvimento onde, em virtude do nível de tecnologia empregado, a produtividade média está bem abaixo do potencial para a cultura, que pode ser superior a 40 t ha -1 e, onde níveis de 25 a 30 t ha -1 podem ser facilmente obtidos em 4 a 5 meses de cultivo (Miranda et al., 1987; Andrade Júnior et al., 2009), com tecnologia minimamente apropriada.No Brasil, a batata-doce é a quarta hortaliça mais cultivada, sendo produzidas, em 2010, 495,2 mil toneladas em 41.999 ha, com produtividade média de 11,8 t ha -1 de raízes (IBGE, 2012). O Rio Grande do Sul é o estado com a maior área plantada (12.600 ha), com uma produção de 154.071 toneladas e rendimento médio de 12,5 t ha -1 . No estado de Minas Gerais foram produzidas em 2010, 37.632 t de batata-doce, com área cultivada de 2.330 ha e rendimento mé-dio de 16,2 t ha -1 (IBGE, 2012). Baixas produtividades podem ser ocasionadas pelo desconhecimento de práticas culturais adequadas, e atribuídas à ANDRADE JÚNIOR VC; VIANA DJS; PINTO NAVD; RIBEIRO KG; PEREIRA RC; NEIVA IP; AZEVEDO AM; ANDRADE PCR. 2012. Características produtivas e qualitativas de ramas e raízes de batata-doce. Horticultura Brasileira 30: 584-589.Características produtivas e qualitativas de ramas e raízes de batata-doce RESUMOA batata-doce é uma hortaliça que se destaca pela versatilidade no uso, podendo ser empregada tanto na alimentação humana como animal. Seu cultivo é relativamente fácil e barato, o que, juntamente com sua adaptabilidade a variadas condições edafo-climáticas, viabiliza sua produção pelos agricultores familiares. Objetivou-se avaliar a produção de massa verde e massa seca da parte aérea para utilização na alimentação animal e a produtividade e a qualidade das raízes tuberosas de clones de batata-doce para utilização na alimentação humana. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com doze clones e quatro repetições. Foram avaliados clones de batata-doce pertencentes ao banco de germoplasma da UFVJM juntamente com as cultivares comerciais Brazlândia Roxa e Brazlândia Rosada, colhidos aos seis meses após o plantio. Foram avaliadas a produção de massa verde e massa seca da parte aérea e a produtividade e qualidade das raízes tuberosas. O clone BD-45 destacou-se na produção de massa verde, produção de massa seca e nas produtividades total e comercial de raízes com valores de 19,7; 3,3; 32,9 e 29,5 t ha -1 , respectivamente. A maioria dos genótipos avaliados apresentou raízes com formato próximo ao ideal para comercialização e boa resistência a insetos de solo com valores de notas próximos a ...
Please cite this article in press as: Cezário, A.S., et al., Silages of Brachiaria brizantha cv. Marandu harvested at two regrowth ages: Microbial inoculant responses in silage fermentation, ruminant digestion and beef cattle performance. Anim. Feed Sci. Tech. (2015), http://dx. a b s t r a c tBrachiaria brizantha cv. Marandu silages (BBS) were ensiled at two (35 and 70 d) regrowth ages (RA), with and without microbial inoculant (MI). No differences were observed regarding the chemical composition and fermentation parameters, with the exception of volatile fatty acids, which were affected by MI and RA interaction. No effects were observed on total nutrient digestibility in beef steers. The ruminal digestibility of ether extract and crude protein and the NH 3 -N concentration were affected by treatments. No effects were observed on total nutrient intake and beef steers performance. These findings were investigated by conducting three trials. Silage preparation and quality attributes were evaluated using a 2 × 2 factorial scheme in a completely randomized design. Rumen degradation and nutrient outflow to abomasum from silages were evaluated using four Nellore steers with a 267 ± 12 kg body weight (BW), which were fistulated in the rumen and abomasum and distributed in a 4 × 4 Latin square design. Beef steers performance was evaluated using a total of 32 Holstein × Zebu steers with a 364 ± 20 kg BW, which were distributed into eight randomized blocks. In a brief view, an earlier harvest of B. brizantha cv. Marandu grass, at 35 d of regrowth, did not increased the nutritional value of silage, nutrient digestibility, microbial or nitrogen use efficiency and beef cattle performance, when compared with a later harvest, at 70 d. The addition of microbial inoculant did not improve DM recovery, fermentation process, and did not influenced beef cattle nutrient intake and performance. Also, this inoculant was unable to reduce fermentation losses.Abbreviations: BBG, Brachiaria brizantha cv. Marandu grass; BBS, Brachiaria brizantha cv. Marandu silages; RA, regrowth age; MI, microbial inoculant; BW, body weight; NH3-N, ruminal ammonia nitrogen; ADG, average daily gain; DRSi, initial dressing; DRSf, final dressing; IBW, initial body weight; FBW, final body weight; CADG, carcass average daily gain; DM, dry matter; OM, organic matter; CP, crude protein; EE, ether extract; aNDFom(n), neutral detergent fiber assayed with a heat-stable amylase and corrected for ash and nitrogenous compounds; NFC, non-fibrous carbohydrates; TDN, total digestible nutrients.Please cite this article in press as: Cezário, A.S., et al., Silages of Brachiaria brizantha cv. Marandu harvested at two regrowth ages: Microbial inoculant responses in silage fermentation, ruminant digestion and beef cattle performance. Anim. Feed Sci. Tech. (2015), http://dx.
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