A metodologia adotada por muitas escolas para a disciplina de física resulta no corpo discente a sensação de que todo o conhecimento por ela transmitido não está contido no seu cotidiano, ou pertence a uma realidade totalmente diferente da sua, resultando em questionamentos sobre o porquê se deve aprender aquele conteúdo e sua utilização na vida. Essa situação é agravada quando são tratados assuntos considerados abstratos, como é o caso do eletromagnetismo. Diante disso, este trabalho de pesquisa surge como uma pesquisa-ação qualitativa, com o intuito de analisar o uso de uma metodologia diferenciada, que engloba experimentação e a relação do eletromagnetismo com o cotidiano discente e a dialogicidade, no processo de ensino aprendizagem dos conceitos iniciais de eletromagnetismo. Para isso, foram realizadas rodas de conversas entre discentes e docente, e experimentação de baixo custo, além de um questionário aplicado. Foi possível perceber o papel fundamental que a dialogicidade e a contextualização do ensino tem para o grupo de discentes, uma vez que aguça sua curiosidade para o assunto e estimula sua busca pelo conhecimento científico, permitindo compreender como a física impacta na sua vida, além de evidenciar que a experimentação tem um importante papel no auxílio da visualização dos fenômenos e em como compreendê-los.
A utilização de práticas experimentais no ensino de ciência tem caráter fundamental no desenvolvimento da aprendizagem dos alunos. Alguns fenômenos físicos são inesperados intuitivamente e, em muitos casos, o senso comum tem uma compreensão equivocada dos conceitos destes fenômenos. Assim sendo, o presente trabalho tem como objetivo a proposição de uma proposta experimental, com o detalhamento da construção do equipamento, como sugestão de aplicação no ensino da hidrodinâmica. A equação de Bernoulli e a equação da continuidade são duas importantes relações que envolvem algumas grandezas observáveis, como: velocidade, pressão e área. O tubo de Venturi é um exemplo amplamente discutido em livros didáticos e em sala de aula de modo a validar a EB identificando suas possibilidades de uso prático. No entanto, várias vezes são apresentados apenas de forma teórica e ilustrativa. A presente proposta possibilita a apresentação de forma simples a presença em sala de aula de um dispositivo como o Tubo de Venturi e a possibilidade de identificação da pressão nos pontos de interesse. A construção do Tubo de Venturi pode ser feita com materiais acessíveis e de baixo custo com apenas alguns passos simples e sem processos complexos, como proposto neste trabalho. De forma esquemática e ilustrativa, os passos e materiais utilizados são descritos, de modo a facilitar a replicação do modelo proposto. Infere-se, portanto, que com uma solução simples, acessível e de custo reduzido, torna-se viável levar uma diferente abordagem do conteúdo de modo prático à sala de aula, promovendo a expansão do conhecimento sobre os fenômenos físicos, em especial, acerca da hidrodinâmica.
A energia solar ainda é pouco explorada, e não contribui para a matriz energética do país. O RN apresenta em média 300 dias ensolarado no ano, propiciando uma excelente condição para exploração/utilização desta fonte gratuita, renovável e inesgotável de energia. Devido à grande abundância deste recurso surge à ideia de também aproveitar essa fonte de energia para cozer alimentos, a partir da fabricação de fornos e fogões de materiais recicláveis, e levar a ideia para as comunidades circunvizinhas da cidade de Mossoró. Para construção do forno solar, foi feito uma revisão na literatura, no entanto apesar de vários modelos já existentes, nenhum se adequava ao objetivo desse trabalho, que é conservar o calor recebido e acumulado pelo forno o maior tempo possível, uma vez que o Sol, a fonte de alimentação, tenha cessado, seja por meio da sombra ou o anoitecer, ainda seja possível utilizá-lo. Portanto, o modelo utilizado, é uma mistura de vários modelos existentes na literatura, mas corrigindo alguns problemas diagnosticados anteriormente. O forno solar é do tipo caixa e contém dois compartimentos, um de armazenamento de calor, outro para cozer o alimento. Espera-se do primeiro que mantenha uma temperatura média de 45ºC, quando o sol se põe. Essa temperatura é necessária para manter o alimento aquecido, após o cozimento ou até mesmo requentar outro quando necessário. Após os experimentos realizados, foi possível atestar a eficiência do projeto por meio do cozimento de alguns alimentos, onde a temperatura alcançada foi de 90ºC, chegou-se à conclusão que é totalmente viável a construção de fornos solares do tipo caixa, utilizando materiais de fácil acesso e reciclados, com o mínimo de custo possível, no qual a principal fonte de alimentação do forno é uma energia abundante e limpa: o Sol.
Com o cenário de pandemia causado pela doença do coronavírus (Covid-19), o mundo passou por grandes mudanças para preservar vidas e evitar crises no âmbito econômico e educacional. Com a suspensão das aulas presenciais, devido à necessidade de isolamento social, o Ensino Remoto Emergencial (ERE) tornou-se indispensável, desafiando as instituições de ensino a se adaptarem ao novo contexto educacional. Nessa perspectiva, os Objetos Virtuais de Aprendizagem (OVAs) e Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA) se fizeram necessários e ganharam grande adesão. Os OVAs são compreendidos como qualquer tipo de instrumento tecnológico que auxilie na construção do saber. Nos últimos anos, uma ferramenta de ensino bastante utilizada foi a plataforma de simulação PhET (Physics Education Technology), um laboratório virtual com o objetivo de auxiliar o ensino de Ciências, em particular o ensino de Física. Os laboratórios virtuais são de fácil acesso, didáticos e simples de manusear. Além disso, proporcionam oportunidades para escolas públicas que não tenham laboratórios de Ciências, realizarem experimentos virtualmente, diminuindo os danos causados à aprendizagem com a falta de laboratório. Esse trabalho de pesquisa tem como objetivo o uso do laboratório virtual PhET como uma ferramenta auxiliar no ensino de Física no 3º ano do ensino médio de uma escola pública do estado do Ceará, onde foram realizadas sequências didáticas sobre o conteúdo de corrente elétrica e resistores. Para a realização das atividades, vídeos orientando a realização das práticas experimentais foram construídos e repassados aos discentes.Observamos, a partir dos dados coletados, que os laboratórios virtuais despertam a curiosidade e interesse discente, se apresentando como uma ferramenta para tornar a aula mais dinâmica e atrativa.
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