Objetivo: Conhecer a percepção de professores sobre a inserção de crianças e adolescentes com necessidades especiais de saúde na escola regular e as redes de apoio para sua efetividade. Métodos: Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa e participatória, realizada com professores de uma escola municipal localizada no Rio Grande do Sul. Para a produção dos dados utilizou-se o Método Criativo Sensível mediado pela Dinâmica de Criatividade e Sensibilidade, denominada Árvore do Conhecimento, os dados produzidos foram submetidos à Análise de Discurso na corrente francesa. Participaram do estudo 19 professores que atuam com crianças e adolescentes que apresentam necessidades especiais. Resultados: Os achados revelaram que a inclusão escolar, mesmo diante dos avanços, segue cercada por adversidades e para que seja possível a efetivação dela é essencial uma rede de apoio e condições apropriadas para o desenvolvimento dos escolares. Considerações finais: A parceria entre a educação e a saúde é fundamental para que a inclusão escolar seja uma realidade. Por fim, salienta-se a necessidade de o profissional enfermeiro estar inserido neste processo, desenvolvendo ações de promoção e prevenção da saúde que vislumbrem as singularidades dessas crianças e adolescentes.
Objetivo: Identificar fatores que contribuem ou prejudicam a introdução alimentar (IA) em crianças entre 6 meses e 3 anos de idade. Métodos: Estudo de abordagem qualitativa e descritiva, realizada através de entrevista semiestruturada com familiares de crianças de 6 meses a 3 anos de idade internadas em Unidade de Internação Pediátrica de um Hospital Universitário do Sul do Brasil. Os dados das entrevistas foram submetidos à análise de conteúdo de Bardin. Resultados: Participaram 15 familiares, com idades entre 20 e 41 anos. Os discursos evidenciaram as repercussões que os profissionais da saúde exercem no processo de IA, positiva ou negativamente, bem como as influências do histórico de saúde das crianças, além da oferta de alimentos inadequados durante a IA devido a mitos ou preferências pessoais. A IA é um processo de construção a longo prazo, sendo necessário respeitar o desenvolvimento da criança e seus sinais de prontidão e saciedade. Estes são fatores importantes e quando associados a hábitos saudáveis produzem experiências alimentares exitosas. Conclusão: A IA é permeada por múltiplos fatores que contribuem ou prejudicam esse processo. Os profissionais de saúde que assistem às crianças em IA devem estar em constante atualização e atuar com base em informações científicas.
Editora Direitos para esta edição cedidos à Atena Editora pelos autores. Open access publication by Atena Editora Todo o conteúdo deste livro está licenciado sob uma Licença de Atribuição Creative Commons. Atribuição-Não-Comercial-NãoDerivativos 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0). O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores, inclusive não representam necessariamente a posição oficial da Atena Editora. Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterála de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais.Todos os manuscritos foram previamente submetidos à avaliação cega pelos pares, membros do Conselho Editorial desta Editora, tendo sido aprovados para a publicação com base em critérios de neutralidade e imparcialidade acadêmica.A Atena Editora é comprometida em garantir a integridade editorial em todas as etapas do processo de publicação, evitando plágio, dados ou resultados fraudulentos e impedindo que interesses financeiros comprometam os padrões éticos da publicação. Situações suspeitas de má conduta científica serão investigadas sob o mais alto padrão de rigor acadêmico e ético.
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Objetivo: investigar as demandas de cuidados, na ótica da equipe de enfermagem, a crianças e adolescentes com necessidades especiais de saúde (CRIANES) hospitalizadas. Método: pesquisa descritiva, exploratória e de abordagem qualitativa. Foram entrevistados 11 profissionais de enfermagem que atuam em Unidade de internação pediátrica de um hospital da região noroeste do Rio Grande do Sul, nos meses de novembro de 2019 a fevereiro de 2020. As enunciações foram duplamente transcritas e submetidas à análise de conteúdo. Resultados: os profissionais elucidaram sobre a presença de familiares cuidadores durante a hospitalização em unidade pediátrica. A equipe manifestou a importância do conhecimento técnico-científico, bem como as potencialidades e fragilidades no processo de trabalho com essa população específica. Considerações finais: A assistência do cuidado de enfermagem com CRIANES exige habilidades técnico-científicas, assim como a criação do vínculo equipe-paciente-família. Desse modo, enfatiza-se a necessidade da educação continuada dos profissionais, para fornecer assistência humanizada e resolutiva, diminuindo os índices de reinternações.
Resumo: Conhecer as estratégias utilizadas por familiares cuidadores no espaço domiciliar para oferta de cuidados medicamentosos às crianças com necessidades especiais de saúde. Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa, descritiva e exploratória, mediada pela entrevista semiestruturada realizada no espaço domiciliar com 15 familiares e cuidadoras de crianças. Utilizou-se amostragem por saturação, as enunciações foram duplamente transcritas, alocadas na nuvem de palavras e submetidas à análise de conteúdo. O cuidado medicamentoso exercido a essas crianças é realizado exclusivamente por mulheres da família, que assumem esses cuidados em virtude da necessidade das crianças, por não terem com quem compartilhar essas atividades, que são aperfeiçoadas com o tempo. O cuidado medicamentoso é um desafio, mas as familiares cuidadoras utilizam estratégias para facilitar a adesão de medicamentos pelas crianças. O cuidado de crianças com necessidades especiais é um desafio, as mulheres da família que assumem o cuidado medicamentoso elaboram estratégias para facilitar a oferta de medicamentos, como brincadeiras, a inclusão de alimentos durante a oferta do medicamento e o lúdico. O cuidado domiciliar de uma criança com necessidades especiais é solitário, poucas vezes compartilhado e desafiador. Palavras-chave: Crianças com deficiência; Família; Medicamentos de Uso Contínuo; Enfermagem.
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Objetivo: Conhecer como é desenvolvido o cuidado de enfermagem às crianças e adolescentes com necessidades especiais de saúde hospitalizados em unidade de internação pediátrica. Metodologia: Pesquisa qualitativa, descritiva e exploratória realizada em unidade de internação pediátrica com nove profissionais de enfermagem. A coleta de dados ocorreu por meio de entrevista semiestruturada audiogravada e, após, a dupla transcrição, as enunciações foram submetidas à análise de conteúdo temática. Resultados: As profissionais de enfermagem desenvolvem os cuidados com base nos saberes científicos e por meio do lúdico. As participantes deste estudo destacaram que a equipe de enfermagem tem o apoio da família, e utilizam a empatia, a comunicação e o vínculo como fontes promotoras para cuidado. Considerações finais: Os cuidados de enfermagem são embasados em evidências científicas e centrados no envolvimento familiar como copartícipe. Estes princípios são essenciais para a assistência e cuidados de enfermagem à crianças e adolescentes com necessidades especiais hospitalizados.
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