Resumo: Este artigo tem o objetivo de apresentar e discutir a produção e circulação das ânforas tasienses que possuíam timbres. Procuraremos mostrar a importância de Tasos no contexto da produção anfórica do Egeu e o histórico dessa ilha em relação ao comércio do Egeu, Mediterrâneo e mar Negro. Por fim, procuraremos correlacionar essas questões com as novas propostas teóricas ligadas à conectividade do Mediterrâneo e às redes de relações entre os habitantes dessas regiões na Antiguidade.
Abstract:This article aims to present and discuss the production and circulation of Thasian amphora stamps. We try to show the importance of Thasos in the context of amphora's production in the Aegean, the history of this island within Aegean, Mediterranean and Black Sea trade networks. Finally, we try to demonstrate some relationships concerning new theoretical proposals related to connectivity of the Mediterranean and the network of relations between the inhabitants of these regions in Antiquity.
Este artigo se propõe a apresentar e discutir a natureza da destruição do patrimônio arqueológico no Oriente Médio, mais especialmente na Síria, praticada pelo Estado Islâmico. De como essas ações implicam na obliteração de uma determinada memória, em detrimento de outras e de como o patrimônio arqueológico está diretamente vinculado à noção de monumento enquanto memória. Por fim, intenta demonstrar como o comércio de objetos arqueológicos pelo Ocidente alimenta, em muitas medidas, as ações do Estado Islâmico. Discutiremos também o discurso da mídia Ocidental frente as ações do Estado Islâmico.Palavras-chave: patrimônio arqueológico; Estado Islâmico; memória; tráfico de objetos
It is our objective, in this article, to present geographical and historical aspects of South Western Thrace and the island of Thassos, as well as to bring up and highlight the interaction between continent and island. Thassos has a marked proximity to the continent and, according to archaeological sources1, a close relationship between the island and the region of Thrace since the Neolithic period can be established. With the arrival of the Greeks, in the Archaic Period, the fluidity of the contact between continent and island solidified with the foundation of Thassian settlements within Thracian territory. This relationship was marked by intense commercial and social exchanges and local and regional interactions in the Northern Aegean in the Archaic Period.
Este artigo tem o objetivo de apresentar uma breve discussão acerca do Patrimônio Cultural e suas correlações com a Arqueologia Pública e a Educação Patrimonial. Discutimos o processo de desenvolvimento das leis que regem o Patrimônio no Brasil e no mundo, assim como problematizamos as questões de interdisciplinaridade e a multivocalidade da Arqueologia Pública com seu papel sociopolítico envolvendo as comunidades locais, a gestão do patrimônio arqueológico e o fazer do arqueólogo. A Educação Patrimonial busca mostrar à população a importância da valorização de seu patrimônio, de sua herança, e objetiva conscientizar os sujeitos envolvidos em busca da valoração e preservação de sua identidade e memória cultural.
Este artigo tem uma dupla missão, o que por si só já se trata de um grande desafio, pois tratam-se de dois objetos de reflexão no mesmo texto: 1) discutir a força do judaísmo no Mediterrâneo, ao ponto de levar romanos e outros povos não-judeus a sua conversão ao judaísmo; 2) refletir sobre o embate cultural, político e religioso que se dá a partir da presença de romanos na região oriental, questionando a rigidez identitária de ambos, romanos e judeus. Procuramos demonstrar que a identificação cultural e religiosa que perpassa judeus e romanos, variará muito se considerarmos múltiplas razões.
O cenário arquitetônico neoclássico brasileiro ordena como símbolo icônico significativo a Casa de Frontaria Azulejada, situada no contexto urbano da cidade de Santos (Estado de São Paulo). Entende-se neste artigo a análise da fachada deste edifício datado de 1865, como um estudo de caso tributário das antigas paisagens e marcas do urbanismo. Uma linguagem comparativa de sua identidade com edifícios de Santos (Antiga Alfândega de Santos), Rio de Janeiro (Academia Imperial de Belas Artes), de Recife (Academia Pernambucana de Letras) e de Gerasa (Arco de Adriano). Revela correspondências de conteúdos que traduzem o objetivo do artigo na definição neoclássica dos movimentos arquitetônicos brasileiros.
Este artigo tem como objetivo apresentar uma discussão documental das fontes escritas em um contexto específico de formação das pólis gregas coloniais, contatos com populações locais e estabelecimento de laços de poder nos territórios fora da Grécia balcânica. Traremos para este artigo uma perspectiva interpretativa das chamadas “narrativas coloniais” como força atuante de negociações culturais entre populações. A partir do estudo de caso de Siracusa, colônia grega de período arcaico, ensejamos inserir, na esfera dos embates políticos e sociais de época, narrativas coloniais embasadas nos discursos de poder no contexto das tiranias dos chamados “Deinomênidas”. Discorremos sobre o posicionamento das tendências filosóficas quanto à tirania. E, produramos demonstrar como a documentação escrita e material são basilares para a compreensão da teia discursiva de poder tirânico local e da justificativa colonialista grega em aliança com as populações locais.
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