Buscou-se identificar os diferentes perfis de agricultores familiares da região sul do estado do Rio Grande do Sul através do agrupamento de suas características demográficas, socioeconômicas e seus níveis de satisfação com a agricultura. O estudo quantitativo com delineamento transversal foi realizado através de 104 entrevistas domiciliares via questionário estruturado, com técnica ‘snowball’, no período de setembro de 2018 a fevereiro de 2019. Estatísticas descritivas, análise de variância e análise de cluster foram empregadas. Foram identificados três diferentes clusters definidos pelas variáveis: satisfação com a agricultura, tipo de moradia, renda, tempo de permanência na agricultura e nível de escolaridade. O cluster de agricultores familiares satisfeitos com a agricultura é composto por maior número de homens. Esses agricultores residem em casa própria, apresentam maior tempo de trabalho na agricultura e menor renda familiar mensal média em relação aos demais. O estudo demonstrou a necessidade de maior número de pesquisas sobre o tema a fim de que seja possível propor políticas públicas, que tratem do incremento da qualidade de vida e da permanência do agricultor familiar no campo.
Objetivo: identificar a representação social da violência de homens e mulheres usuários da Estratégia Saúde da Família. Método: pesquisa qualitativa e descritiva, fundamentada na Teoria das Representações Sociais, realizada com 32 pessoas usuárias da Estratégia Saúde da Família, 16 homens e 16 mulheres, por meio de entrevista semiestruturada, analisadas com o auxílio do software IRAMUTEQ. Resultados: os homens retrataram a violência urbana, enquanto as mulheres a doméstica. De modo geral, os participantes demonstraram dificuldade na intervenção da violência, citando os motivos para manutenção de um relacionamento violento e as possíveis formas de prevenção dessas situações. Conclusão: a pesquisa contribuiu ao dar voz e evidenciar a representação social de homens e mulheres usuários da Estratégia Saúde da Família acerca da violência e, assim, possibilita a criação de ações e estratégias mais direcionadas em relação ao enfrentamento e prevenção da violência.
Objetivos: Caracterizar as famílias agricultoras e identificar os problemas de saúde mais presentes, bem como, identificar se há a prática do uso de plantas medicinais no cuidado da saúde. Métodos: Estudo de caráter epidemiológico descritivo, do tipo transversal, com levantamento dos dados por inquérito domiciliar. Resultados: 104 entrevistas foram realizadas. Houve predominância de mulheres (71,2%, n=74), com companheiro (71,2%, n=74) e idade média de 49,2 (±16,36) anos. 65,4% da população entrevistada declara ter problemas de saúde com destaque para os problemas cardíacos (31,5%), autoimunes (27%), doenças respiratórias (11,7%) e de saúde mental (10,8%). Percebe-se o uso de plantas medicinais em 79,8%, como coadjuvantes no tratamento das enfermidades. Conclusão: O uso de plantas medicinais, na população rural, trata-se de uma ação comum e, geralmente, o conhecimento acerca do seu uso é transmitido através das gerações familiares. Os resultados deste estudo poderão contribuir para propor ações que envolvam desenvolvimento rural e saúde à comunidade estudada ou outras, particularmente similares, pretendendo desenvolver ações voltadas à promoção da saúde dos agricultores em situação de vulnerabilidade, ao cuidado e à prevenção de doenças.
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