Objetivou-se identificar a contribuição do pai no aleitamento materno e nos cuidados com o recém-nascido. Trata-se de um estudo exploratório, descritivo, com abordagem qualitativa, realizado na maternidade de um Hospital Universitário no sul do Rio Grande do Sul. Coletou-se os dados nos meses de agosto e outubro de 2016, através de uma entrevista semiestruturada, as quais foram tratadas pela Análise de Conteúdo. Participaram 30 pais. A análise dos dados resultou em três categorias: “As contribuições dos pais nos cuidados realizados quando o bebê chora”, “As contribuições dos pais durante o aleitamento materno” e “As contribuições positivas que os pais acreditam que poderão realizar durante o aleitamento materno”. Ao identificar a contribuição paterna é possível pensar em estratégias para incluir o pai desde antes ao nascimento, incluindo-o na vivência e responsabilização da paternidade.
Objetivo: identificar os motivos que levam mulheres e homens a buscarem as unidades básicas de saúde. Método: estudo descritivo, qualitativo, realizado em oito Estratégias Saúde da Família. Participaram 32 pessoas, sendo 16 mulheres e 16 homens, entre o período de janeiro e abril de 2019. Utilizou-se entrevista semiestruturada para a coleta e Análise de Conteúdo para o tratamento. Resultados: homens e mulheres acreditavam que o sexo feminino procura mais em razão de sua fragilidade. O homem surgiu como responsável pelo cuidado de si e de outros, evidenciando uma possível mudança cultural. Conclusões: entende-se que os motivos e as percepções dos usuários são importantes para avaliar, reorganizar e fortalecer os serviços.
Objetivo: conhecer a percepção de agentes comunitárias de saúde sobre o planejamento reprodutivo realizado com os adolescentes. Método: estudo qualitativo com dez agentes de uma unidade básica de saúde da família. Para a coleta de dados foi utilizado Grupo Focal. Utilizou-se a Análise de Conteúdo. Resultados: as agentes acreditavam na importância do planejamento reprodutivo com adolescentes, considerando o pouco diálogo intrafamiliar e a dificuldade em abordar o assunto nas visitas domiciliares. Reconheciam a necessidade de abordar o planejamento de modo ampliado, ao encontro do autoconhecimento, do respeito com o próximo e da prevenção das violências. Conclusão: a percepção das agentes pode ser favorecida ou prejudicada pela relação de proximidade com os profissionais de saúde. A temática deve ser discutida com os adolescentes, pois muitos não possuem comunicação com os pais, representando um tabu em muitos lares, seja por questões culturais ou por acreditarem ser um incentivo à prática sexual.
Objetivo: conhecer o autocuidado de homens e mulheres com Diabetes Mellitus tipo 2. Metodologia: estudo qualitativo, descritivo. Dados coletados entre julho e agosto de 2019 por meio de entrevista semiestruturada. Participaram 14 pessoas, sendo sete homens e sete mulheres com Diabetes Melittus tipo 2 atendidos no Centro Integrado de Diabetes de um Hospital Universitário. Tratamento dos dados por meio da Análise de Conteúdo proposta por Bardin. Resultados: a análise resultou em quatro categorias, denominadas “Conhecimento sobre o que é autocuidado frente ao DM2 e a participação familiar”; “Aspectos gerais do autocuidado praticado acerca do DM2”; “Comportamento alimentar versus o autocuidado”; e “A rotina de vida versus a realização de atividade física”. Comportamentos similares de autocuidado foram encontrados entre homens e mulheres, tais como o cuidado com a alimentação, com os pés e com a medicação, além da realização de exercícios físicos. Neste último, verificou-se que as mulheres estão mais envolvidas nas tarefas do lar e cuidados com outros membros de sua família, o que as distancia, quando comparado aos homens, das práticas de atividades físicas, evidenciando diferenças entre os gêneros. Considerações finais: para melhorar o autocuidado das pessoas com diabetes, faz-se necessário um maior engajamento e conscientização dos mesmos sobre sua saúde com mudanças no estilo de vida. Esse processo pode ser facilitado por meio de intervenções dos profissionais da saúde, em especial da enfermagem, no que diz respeito à educação em saúde dos indivíduos, levando em consideração as questões de gênero existentes que podem influenciar o autocuidado.
Objetivo: comparar a estrutura e o conteúdo da representação social de mulheres e homens sobre a violência. Método: estudo qualitativo fundamentado na Teoria das Representações Sociais. Participaram 150 usuários das Estratégias de Saúde da Família da cidade de Rio Grande/RS em 2019. Utilizou-se a técnica de evocações livres e entrevistas gravadas, aprovado pelo Comitê de Ética. Realizou-se análise prototípica pelo software EVOC e de similitude pelo IRAMUTEQ. Resultados: na centralidade da representação de mulheres e homens o elemento em comum foi violência. A representação das mulheres foi permeada pela violência física e verbal no ambiente doméstico. A dos homens foi destacada pela violência urbana em espaços públicos. Considerações finais: a representação social de mulheres e homens acerca da violência tem, em sua estrutura e conteúdo, como elemento em comum a violência, porém há nuances quanto ao local de ocorrência e os tipos de violência que cada sexo está sujeito.
Objetivo: descrever os conteúdos da representação social da violência doméstica contra a mulher de discentes das séries iniciais e finais do curso de graduação em enfermagem. Método: colheram-se os dados entre agosto e novembro de 2014, por meio de entrevistas tratadas pelo software Alceste. Das seis classes obtidas, selecionou-se a maior, com aproveitamento de 27% do corpus e 212 unidades de contexto elementar. Parecer nº 109/2014. Resultado e discussão: os conteúdos representacionais evidenciam que nas séries iniciais o cuidado às vítimas fundamenta-se no conhecimento do senso comum, predominando conversa informal e conselhos pessoais. Nas séries finais predomina o reificado, descrito sob forma de acolhimento, vínculo, trabalho em equipe e encaminhamentos. Conclusão: o conhecimento do senso comum é evidenciado principalmente entre as discentes das séries iniciais e o reificado, entre as das séries finais.Descritores: Violência Doméstica; Violência Contra a Mulher; Estudantes de Enfermagem; Cuidados de Enfermagem.
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