A espiritualidade está sendo sempre mais pesquisada em sua relação com a saúde mental. O objetivo da pesquisa é descrever como os psicólogos percebem em suas práticas a relação entre espiritualidade/religiosidade e a saúde mental. Trata-se de um estudo exploratório com abordagem qualitativa. A amostra foi composta por 2 grupos de profissionais graduados em Psicologia. Um grupo foi formado por 5 psicólogos do Centro de Atenção Psicossocial de São Leopoldo, o outro por 5 psicólogos de clínicas particulares, selecionados segundo o método da "bola de neve", pelo qual o primeiro é escolhido por conveniência, este indica outro e assim por diante. Os dados foram coletados através de entrevista semiestruturada e interpretados segundo a análise de conteúdo, identificando três categorias temáticas: 1) Saúde mental como equilíbrio e sentido da vida; 2) Espiritualidade/Religiosidade como experiência; 3) Clínica como autoconhecimento e como autonomia.
OBJECTIVETo analyze humanization practices in primary health care in the Brazilian Unified Health System according to the principles of the National Humanization Policy.METHODSA systematic review of the literature was carried out, followed by a meta-synthesis, using the following databases: BDENF (nursing database), BDTD (Brazilian digital library of theses and dissertations), CINAHL (Cumulative Index to nursing and allied health literature), LILACS (Latin American and Caribbean health care sciences literature), MedLine (International health care sciences literature), PAHO (Pan-American Health Care Organization Library) and SciELO (Scientific Electronic Library Online). The following descriptors were used: Humanization; Humanizing Health Care; Reception: Humanized care: Humanization in health care; Bonding; Family Health Care Program; Primary Care; Public Health and Sistema Único de Saúde (the Brazilian public health care system). Research articles, case studies, reports of experiences, dissertations, theses and chapters of books written in Portuguese, English or Spanish, published between 2003 and 2011, were included in the analysis.RESULTSAmong the 4,127 publications found on the topic, 40 studies were evaluated and included in the analysis, producing three main categories: the first referring to the infrastructure and organization of the primary care service, made clear the dissatisfaction with the physical structure and equipment of the services and with the flow of attendance, which can facilitate or make difficult the access. The second, referring to the health work process, showed issues about the insufficient number of professionals, fragmentation of the work processes, the professional profile and responsibility. The third category, referring to the relational technologies, indicated the reception, bonding, listening, respect and dialog with the service users.CONCLUSIONSAlthough many practices were cited as humanizing they do not produce changes in the health services because of the lack of more profound analysis of the work processes and ongoing education in the health care services.
Agentes comunitários de saúde: perfil e formação Community health agents: profile and education
IntroduçãoNos últimos anos, o conceito de "capital social" tem sido utilizado na literatura internacional em uma vasta gama de disciplinas entre as quais: sociologia, antropologia, educação, economia, ciências políticas, criminologia e saúde pública. Trata-se de um conceito desafiador, pois incorpora o freqüentemente negligenciado "social" com o onipotente "capital". Capital social enfatiza o fato de que formas e relações não-monetárias podem ser importantes fontes de poder e influência 1 .Sua proeminência recente, na área da saú-de, é simultânea ao momento em que a epidemiologia está passando por uma profunda revisão crítica de suas próprias capacidades para capturar fenômenos sociais 2 . A literatura corrente também evidencia que, devido ao fato de o conceito ser entendido e avaliado de diferentes formas, muitas críticas têm sido feitas quanto ao seu uso 3,4 .No entanto, um grande e crescente número de pesquisas tem sugerido que capital social favorece a saúde das pessoas. Sociedades com altos níveis de capital social parecem ser mais igualitárias, as pessoas são mais envolvidas na vida pública, vivem mais, são menos violentas e avaliam melhor a sua própria saúde 5,6,7 .O principal objetivo deste artigo é revisar, na literatura epidemiológica, a relação estabelecida entre o conceito de capital social e o pro-
A importância do acesso aos serviços de saúde para a superação dos impasses no âmbito da gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) motivou a sistematização dos seus avanços, limites e desafios por meio de uma revisão da produção científica. Este estudo apresenta os principais resultados das pesquisas sobre acesso, tendo como universo de análise 5 revistas científicas brasileiras de Saúde Coletiva, indexadas internacionalmente e disponibilizadas na Scientific Electronic Library Online (SciELO). Contemplaram os critérios de inclusão 25 artigos envolvendo pesquisas qualitativas e relatos de experiências, escritos em português, espanhol e inglês, publicados de 2002 a 2011. Na análise do campo objetal, os resultados evidenciam a noção de acesso relacionada às seguintes categorias: processos de trabalho; organização da rede de atendimento; sistema e modelo de atenção. Centrados na avaliação das condições de acesso, os estudos direcionam as críti-cas aos aspectos de esgotamento do sistema, sendo a organização da rede de atendimento o principal alvo das discussões, à luz das representações sociais dos sujeitos envolvidos, em especial dos usuários dos serviços. Limites, avanços e desafios são identificados com ênfase nos níveis da micro e mesogestão, isto é, no âmbito dos processos de trabalho e na organização da rede, ficando em segundo plano a análise da lógica do sistema, definidora do modelo de atenção, que organiza o acesso aos serviços, bem como as respostas às necessidades advindas dos determinantes sociais da saúde, das transições demográficas e epidemiológicas e do papel do controle social na efetivação do direito à saúde. Palavras-chave: Acesso aos Serviços de Saúde; Sistemas de Saúde; Atenção à Saúde.
Health services should properly receive and establish bonds with patients in order to ensure user access and reorganization of care. Users with special needs require specific attention, especially individuals with hearing disabilities, whose needs pose a particular challenge, since "dedicated listening" involves a potential language barrier. This study was conducted in the Community Health Centers of the Conceição Hospital Group, a Federal public institution integrated with the primary care system in Porto Alegre, Rio Grande do Sul State, Brazil. A qualitative approach used semi-structured interviews with 12 health professionals, the Community Health Coordinator, and the Advisory Department for Users with Special Needs. The results showed that health professionals test different approaches to deal with difficulties in communicating with hearing-impaired patients, and that the professionals' overall attitude revealed their discomfort and lack of training for dealing with the needs of patients with hearing disabilities.
O tema desta pesquisa é a institucionalização de idosos sob a perspectiva dos estudos de gênero. O objetivo é entender os efeitos do processo de institucionalização na vida de idosas e estratégias para enfrentar esta situação. A metodologia é qualitativa e a pesquisa foi realizada em uma instituição de longa permanência para idosos, que atende 110 pessoas procedentes da região do Alto Uruguai, Rio Grande do Sul, Brasil. Para a coleta dos dados foram organizados grupos de discussão com a participação de dez idosas. Utilizou-se a análise de conteúdo e foram identificadas três categorias principais: o asilo como instituição total, gênero, e estratégias de enfrentamento à institucionalização. Metade das mulheres escolheu viver no asilo, enquanto que outras denunciaram a situação de internação e consideram o asilo "um depósito de velhos". A categoria gênero atravessa o fazer das mulheres que realizam atividades domésticas no "lar", para ajudar a passar o tempo. As estratégias para enfrentar o asilamento compreendem os rituais religiosos, as atividades artesanais e passeios.
OBJETIVO: Descrever a percepção dos voluntários sobre os beneficiários do trabalho voluntário no setor de saúde hospitalar e a influência que o tema dos benefícios exerce sobre as motivações. MÉTODOS: Estudo exploratório com abordagem qualitativa. Participaram 110 voluntários em serviços de saúde referências no tratamento de câncer no Rio de Janeiro (RJ), com coleta de dados de outubro a dezembro de 2001. Os dados foram obtidos por dois instrumentos: um questionário com perfil socioeconômico e sobre motivações para atividade voluntária; e entrevista semi-estruturada para obtenção de dados complementares. RESULTADOS: A visão dos voluntários sobre os beneficiários da atividade voluntária esteve centrada mais freqüentemente no paciente (50,5%), no voluntário (41,9%) e na instituição e sociedade (7,6%). Paciente e voluntário foram considerados simultaneamente beneficiários, sendo o voluntário o que mais recebe benefícios. Foi relatada também uma compreensão do benefício social dessa atividade. CONCLUSÕES: Constatou-se que existe, entre os voluntários, uma noção da importância social do seu trabalho voluntário, faltando uma articulação maior entre motivações individuais e trabalho voluntário como espaço de enfrentamento de problemas sociais.
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