-Context -Malnutrition is frequently observed in inpatients with malignant diseases and may contribute to longer hospital stays. Objective -To compare the nutritional status, lymphocyte count, hemoglobin values and length of hospital stay of patients with and without malignant diseases. Methods -This comparative study assessed indicators of nutritional status, namely body mass index, recent weight loss, lymphocyte count, hemoglobin and length of hospital stay, of 928 surgical patients with and without malignant diseases (50.2% females and 49.8% males). The chi-square test was used to compare proportions and the Mann-Whitney test was used to compare continuous measurements between two groups. The significance level was set at 5%. Results -Patients with malignant diseases had longer hospital stays (P<0.0001), furthermore, a higher percentage of patients with malignant diseases had body mass index <18.5 (P<0.0001) and experienced recent weight changes (P<0.0002). Lymphocyte count also differed statistically between the groups (P = 0.0131), which lower levels were identified among patients with malignant diseases. Conclusion -The lymphocyte count, hemoglobin values and weight loss are important findings of nutritional depletion in patients with malignant diseases. HEADINGS -Nutritional status. Weight loss. Blood cell count. Length of stay.
A ressecção do esôfago sem toracotomia vem sendo utilizada com maior freqüência, nos últimos anos, para as afecções benignas, sobretudo no megaesôfago avançado. A vantagem dessa via de acesso é a de evitar o comprometimento da dinâmica pulmonar, mas, entretanto, podendo haver abertura da pleura, com o conseqüente hemopneumotórax, além da potencial agressão a outros órgãos mediastinais com morbidade pós-operatória muitas vezes expressiva. Por sua vez, no megaesôfago avançado, a esofagite de estase predispõe à instalação de carcinoma. Com base nessas considerações, foi proposta, previamente em animais e cadáver humano, a retirada da mucosa-submucosa do esôfago, mediante sua invaginação completa, sem toracotomia. Os resultados satisfatórios estimularam a continuação nessa linha de pesquisa, iniciando-se a experiência na área clínica. Assim, o presente trabalho teve por objetivo demonstrar o resultado do pós-operatório imediato, a técnica de retirada da mucosa do esôfago pelo descolamento submucoso, conservando a túnica muscular intacta no mediastino. O procedimento foi realizado pela via cervicoabdominal em 60 pacientes portadores de megaesôfago graus III ou IV. Efetuou-se a reconstrução do trânsito grastrintestinal transpondo o estômago pelo mediastino posterior, por dentro da túnica muscular esofágica ou pela via retroesternal. O estudo permitiu concluir: 1) a ressecção da mucosa pelo plano submucoso, mediante a invaginação, mostrou ser de execução simples e viável em 98,4% dos casos; 2) ausência de sangramento, no intra ou no pós-operatório imediato, cuja origem fosse do leito da túnica muscular esofágica remanescente ao nível mediastinal; 3) baixa incidência de complicações pleuropulmonares - 5,0%.
OBJETIVO: Avaliar as complicações da anastomose esofagogástrica cervical com sutura mecânica e manual. MÉTODOS: Foram estudados 30 pacientes com megaesôfago do grau III/IV submetidos a esofagectomia transmediastinal, com idade variável de 31 a 68 anos. A reconstrução do trânsito foi realizada pela transposição gástrica e com anastomose na região cervical, sendo os pacientes divididos em dois grupos: A) 15 pacientes - Sutura mecânica com o aparelho DHC 29 mm e B) 15 pacientes - Sutura manual em dois planos. RESULTADOS: Cinco pacientes (16,6%) apresentaram complicações clínicas conseqüentes à pneumonia com boa evolução clínica, sendo três pacientes do Grupo B e dois do A, sem significância estatística. Seis pacientes (20%) apresentavam deiscência da anastomose esofagogástrica cervical, sendo um (6,6%) do Grupo A e cinco (33,3%) do Grupo B, não sendo significante a diferença entre os grupos. Os cinco pacientes do Grupo B que apresentaram fístula da anastomose esofagogástrica cervical e três do Grupo A, um com fístula da anastomose e outros dois sem esta complicação, evoluíram com estenose da anastomose, sendo tratado com sucesso com dilatações endoscópicas. A avaliação estatística não evidenciou significância dessas complicações em relação aos grupos (A - 20%; B - 33,3%). Nenhum paciente evoluiu a óbito. CONCLUSÃO: Os resultados deste estudo demonstraram que a sutura mecânica é adequada por apresentar menor índice de deiscência da anastomose que a manual, mas sem significância, e com índice de estenose semelhante.
The best parameters to determine nutritional risk in relation to the MNA were AC, BMI and CC. However, these nutritional assessment parameters should be used to replace the MNA for the assessment of hospitalized elderly patients with their current cut-off points.
BackgroundEsophageal trauma is considered one of the most severe lesions of the digestive tract. There is still much controversy in choosing the best treatment for cases of esophageal perforation since that decision involves many variables. The readiness of medical care, the patient's clinical status, the local conditions of the perforated segment, and the severity of the associated injuries must be considered for the most adequate therapeutic choice.AimTo demonstrate and to analyze the results of urgent esophagectomy in a series of patients with esophageal perforation.MethodsA retrospective study of 31 patients with confirmed esophageal perforation. Most injuries were due to endoscopic dilatation of benign esophageal disorders, which had evolved with stenosis. The diagnosis of perforation was based on clinical parameters, laboratory tests, and endoscopic images. The main surgical technique used was transmediastinal esophagectomy followed by reconstruction of the digestive tract in a second surgical procedure. Patients were evaluated for the development of systemic and local complications, especially for the dehiscence or stricture of the anastomosis of the cervical esophagus with either the stomach or the transposed colon.ResultsEarly postoperative evaluation showed a survival rate of 77.1% in relation to the proposed surgery, and 45% of these patients presented no further complications. The other patients had one or more complications, being pulmonary infection and anastomotic fistula the most frequent. The seven patients (22.9%) who underwent esophageal resection 48 hours after the diagnosis died of sepsis. At medium and long-term assessments, most patients reported a good quality of life and full satisfaction regarding the surgery outcomes.ConclusionsDespite the morbidity, emergency esophagectomy has its validity, especially in well indicated cases of esophageal perforation subsequent to endoscopic dilation for benign strictures.
Rev. Col. Bras. Cir. RESUMO: Objetivo:Avaliar o benefício do tratamento paliativo pela derivação esofágica com o tubo gástrico isoperistáltico em pacientes com carcinoma de esôfago irressecável. Método: Foram estudados 53 pacientes com carcinoma espino celular do esôfago sem condições de ressecabilidade avaliados por critérios endoscópicos e radiológicos. A maioria dos pacientes era do sexo masculino com idade média de 56,8 anos. A operação realizada foi a derivação esofágica com o tubo gástrico isoperistáltico, de grande curvatura e transposto através do espaço retro esternal. Resultados: Vinte e oito pacientes (52,0%) desenvolveram uma ou mais complicações, sendo a mais freqüente a deiscência e/ou estenose da anastomose cervical (15 pacientes -28,3%). Em 48 pacientes que sobreviveram, 37 (77,0%) referiram alívio da disfagia no seguimento pós-operatório. A média de sobrevida em 23 pacientes foi de sete meses e meio (seis a 13 meses) e 14 pacientes estão em seguimento com o tempo variável entre dois e 16 meses, com boa evolução, com perda de seguimento nos 11 pacientes restantes. Conclusões: Tubo gástrico isoperistáltico tem aceitável morbidade e mortalidade para a população em estudo, permitindo paliação da disfagia na maioria dos casos.
Aim: Transhiatal esophagectomy is a therapeuthic option for the treatment of end-stage achalasia that avoids the complications of a thoracotomy. This technique; however, is still linked to some degree of morbimortality especially due to pleuromediastinal complications. Esophageal mucosectomy and endomuscular pull-through could avoid these complications. This study aims to evaluate the short and long-term outcomes of esophageal mucosectomy and endomuscular pull-through in a series of patients with advanced megaesophagus. Methods: We retrospectively studied 115 patients with end-stage achalasia that underwent esophageal mucosectomy and endomuscular pull-through. Digestive tract reconstruction was accomplished most times using the stomachthourgh the muscular tunnel. Outcomes were evaluated in a short and long-term follow-up based on clinical, endoscopic and tomographic evaluation. Results: Anastomotic leak or stenosis was present in 27%. Pleural efusion was noticed in 11% and pneumonia in 9%. Mortality was 1.7%. Long-term follow-up (over 10 years) was possible in 42 patients. Excellent and good clinical results were obtained in 83% of the patients. Conclusion: Esophageal mucosectomy and endomuscular pull-through is a valuable procedure for the treatment of end-stage achalasia. It shows a low rate of complications and good outcomes at long-term follow-up. Key words:Achalasia, esophagectomy, megaesophagus, mucosectomy ABSTRACTArticle history:
OBJETIVO: Analisar a invasão tumoral do lobo contralateral da glândula tireóide no carcinoma diferenciado, correlacionando o risco/benefício com as complicações decorrentes de uma segunda intervenção. MÉTODO: De outubro/93 a dezembro/96 foram operados 20 pacientes com carcinomas diferenciados da glândula tireóide. Os parâmetros analisados foram sexo, idade, tipo de operação, tipo de complicações, histopatológico da peça cirúrgica e invasão do lobo contralateral. Eram dois pacientes do sexo masculino (10%) e 18 do feminino (90%); as idades variaram de 17 a 89 anos; o tipo histológico mais freqüente foi o carcinoma papilífero (13 casos), seguido do folicular (seis casos) e carcinoma de células de Hürthle (um caso). Como primeiro procedimento cirúrgico houve 11 lobectomias + istmectomias, quatro lobectomias subtotais e uma istmectomia. Cinco pacientes não realizaram a totalização (um por fibrose, três por perda de seguimento e um por ser microcarcinoma). RESULTADOS: Na análise do lobo contralateral realizada em 15 pacientes, 11 resultaram negativas e outras quatro positivas (26,6%). As complicações apresentadas foram rouquidão (dois casos revertidos com tratamento fonoterápico), hipoparatireoidismo (dois casos, um transitório e um permanente). CONCLUSÃO: A totalização da tireoidectomia é um procedimento importante no tratamento do tumor maligno da tireóide pela alta porcentagem de metástase contralateral (26,6%). Além disso, é um procedimento com mortalidade nula e pequena incidência de complicações.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
334 Leonard St
Brooklyn, NY 11211
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.