A Caatinga é caracterizada por apresentar-se verdejante durante o período de chuvas e esbranquiçada e sem folhas durante o período seco, em tese, possui vegetação que pode suprir as necessidades energética e proteica dos enxames de abelhas africanizadas (Apis mellifera L.). Isto é justificado pelo fato de se encontrar os extratos arbustivos, herbáceos e arbóreos durante todo o ano em algumas regiões onde a antropização não ocorreu. Além da antropização, os períodos cíclicos de seca extrema ainda proporcionam grandes perdas na atividade apícola, isto por que os apicultores não aplicam as técnicas mínimas necessárias para a mantença dos enxames de abelhas durante a entressafra na Caatinga. Outras informações, como as necessidades fisiológicas das abelhas também não são conhecidas pela maioria dos apicultores, resultando para a região nordeste, um baixo número de apicultores que fazem uso da alimentação artificial para reduzir as perdas de enxames nos apiários. Tendo em vista estes aspectos, foi realizado um levantamento bibliográfico com o intuito de obter informações de cunho científico sobre os aspectos nutricionais das abelhas e as alternativas para suplementação alimentar durante os períodos de seca no nordeste brasileiro.
O artigo destaca a Lei nº 13.415/2017, fruto da Medida Provisória nº 746/2016 que institui a política para o “Novo Ensino Médio” no Brasil, proposta de forma arbitrária pelo governo Temer (2016-2018). Objetiva-se discutir, a luz de referências teóricas, a concepção de currículo veiculada por esta política, assim como destacar as contradições entre o que se propôs no atual PNE (2014-2024) para a última etapa da Educação Básica. Em termos metodológicos, trata-se de um estudo teórico, tendo como fundamento um diálogo entre pesquisadores do campo investigativo teórico: Apple (2003); Freire (2015); Frigotto (2017); Frigotto e Motta (2017); Vieira (2017); Sousa e Aragão (2018). Considerou-se que a política para o “Novo Ensino Médio” concorre ferozmente para o avanço da perspectiva neoliberal e o estreitamento curricular nessa etapa de ensino, caminhando na contramão das proposições do atual PNE. Defendemos a concepção de currículo em uma perspectiva multicultural em um contínuo movimento de significação.
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