Estudaram-se, em dez experimentos de campo, os efeitos dos seguintes fitorreguladores de crescimento e da capação na cultura algodoeira: cloreto de clorocolina, aplicado na dose de 50 g/ha; cloreto de chlormequat, 100 g/ha e cloreto de mepiquat, 100 g/ha. A capação foi realizada manualmente, planta por planta, na mesma época da aplicação dos fitorreguladores, aos 60-70 dias da emergência das plantas. O delineamento estatístico foi de blocos ao acaso, com cinco tratamentos e seis repetições e, a variedade utilizada, a IAC 19. Para a avaliação dos resultados de produção e altura de plantas, efetuaram-se dois agrupamentos de ensaios, sendo um com maior e outro com menor desenvolvimento, ou seja: plantas em parcelas testemunhas com altura superior e inferior a 100 cm respectivamente. As demais características agronômicas e tecnológicas da fibra foram analisadas em um só grupo. Para o grupo de plantas com maior desenvolvimento, foi obtido, em média, um aumento de 16,3 e 8,4%, respectivamente, para o tratamento com capação e aplicação de fitorreguladores. O fitorregulador proporcionou, em média, redução de 12,1% na altura das plantas e a capação, em média, 20,8%. Os fitorreguladores, indistintamente, proporcionaram aumento de peso do tapulho e das sementes, enquanto, com a prática da capação, não se verificou esse efeito. A aplicação de cloreto de clorocolina resultou em menor porcentagem de fibra do que o cloreto de mepiquat.
Avaliaram-se dados fenológicos da videira 'Niagara Rosada' em diferentes regiões do Estado de São Paulo para as seguintes épocas de poda: 15/7; 1/8; 15/8 e 1/9, durante os anos agrícolas de 1989/90 e 1990/91, com o objetivo de avaliar o comportamento fenológico e as necessidades térmicas da cultura. A duração das fases fenológicas variou em função do local e da época de poda. O ciclo total durou de 116 dias para a época de poda 1º/9, em Tietê e Mococa, até 199 dias para a poda de 15/7 em São Roque. A temperatura-base para a fase brotação-maturação foi de 12°C e a necessidade térmica (graus-dia) média, de 1.330, variando de 1.248 para Jundiaí a 1.386 para São Roque. A data de poda não influenciou o valor da necessidade térmica num mesmo local.
Em ensaio conduzido durante nove anos com o algodoeiro sobre latossolo roxo, pobre em fósforo, em Guaíra, SP, confrontou-se o modo tradicional de adubar com aplicações a lanço de produtos fosfatados. Adubações anuais de 121 kg/ha de P2O5, no sulco de semeação, por ocasião do plantio, durante seis anos sucessivos, foram comparadas à fosfatagem única (728kg/ha de P2O5) a lanço e incorporada no primeiro ano, e à fosfatagem parcelada (364kg/ha/vez de P2O5) realizada no primeiro e no quarto ano, utilizando-se superiosfato triplo, além de uma fosfatagem parcelada com o termofosfato Yoorin. Todos os tratamentos foram comparados a uma testemunha, com adubação NK, básica e sem P. Durante os seis anos de aplicação de adubo fosfatado, o algodoeiro, variedade IAC 18, reagiu mais à aplicação localizada do fósforo, em termos de produtividade, exceção feita ao primeiro ano, quando era muito baixa a disponibilidade do nutriente no solo. Já altas doses de fosfato a lanço provocaram deficiência de potássio nas plantas, com os prejuízos se estendendo a certas características da fibra, como Micronaire e maturidade. Em face do bom desempenho da fosfatagem moderada nos anos de aplicação, sugere-se que uma associação entre os modos de emprego a lanço e localizado seja avaliada nos próximos estudos. Outras características, como peso de capulho e de semente, além do comprimento da fibra, aumentaram significativamente com o uso de P. O efeito residual do superfosfato acumulado durante seis anos, no sulco de plantio, estudado nos três subseqüentes anos, com o cultivo da variedade IAC 20, só se destacou nos resultados de produção.
Foram testados em casa de vegetação para resistência à Ceratocystis fimbriata Ell. & Halst. as variedades de mangueira Jasmim, Espada, Coquinho e, como controle suscetível, a Haden. As mudas, originadas de sementes com três meses de idade e plantadas em vasos, foram inoculadas sem ferimentos por infestação do solo ou através de ferimentos na parte aérea Os índices de plantas mortas por infestação do solo foram: 'Haden' 100%; 'Coquinho' 100%; 'Jasmim' 10% e 'Espada' 0%. As inoculações por ferimentos mostraram os seguintes dados de mortalidade: 'Coquinho' 100%; 'Haden' 80%; 'Espada' 70% e 'Jasmim' 0%.
COTTON IMPROVEMENT FOR MULTI-RESISTANCE TO DISEASES AND PESTS IN FIELD CONDITIONSA model of selection and cotton line tests for multi-resistance to diseases and pests is described and discussed. It was adopted by breeders of the Cotton Section of Instituto Agronômico at Campinas, State of São Paulo, Brazil, Fusarium and Verticilllium wilts, ramulosis {Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides) bacterium {Xanthomonas campestris pv. malv ace arum), nematodes and stem-borer (Eutinobothrus brasiliensis) were considered. Relative resistance indices, appropriate to each adversity factor, and a multi-resistance index are suggested to evaluate the material's performance. Data obtained from 1981 to 1991 are presented. All the resistance indices increased during the period, except for ramulosis, that oscilated around 70% of the corresponding control's resistance. Correlation between the indices of the adversity factors varied on a casual way, around zero, rarely reaching the 5% level of significance. However, in the last years, negative correlations rouse between ramulosis on one side and Verticillium and bacterium on the other. Its importance and consequences are discussed. The average multi-resistance index increased steadily during the period, by 56.7% reaching the final value of 0.776. The value of 1.000 would mean that all the available genes for resistance were added in a same line.
Em experimentos em Tietê (oito anos) e Tatuí (seis anos), compararam-se quatro cullivares IAC de uvas para vinho: IAC 133-22 Máximo e IAC 960-9 Sanches, para os tintos, e IAC 116-31 Rainha e IAC 960-12, para os brancos. Eles foram cultivados tanto como produtor direto (sem enxertia) como enxertados sobre os porta-enxertos IAC 313 'Tropical', IAC 766 e "Ripária do Traviú'. Estudou-se o potencial produtivo desses cultivares como produtores diretos, bem como sua afinidade e produtividade sobre aqueles porta-enxertos, avalíando-se a produção de uvas (grama/planta) e o peso de ramos podados (grama/parcela). No conjunto dos ambientes (anos e locais), as maiores produções, estatisticamente superiores às demais, foram obtidas como IAC 138-22 enxertado sobre o IAC 313 e com o IAC 960-9 sobre o mesmo porta-enxerto. Nas condições de Tietê, o IAC 138-22 e o IAC 960-9 enxertados sobre o IAC 766 apresentaram potencial produtivo semelhante ao obtido quando sobre o IAC 313.0 IAC 138-22 demonstrou maior estabilidade de produção nos ambientes (anos e locais) estudados; o IAC 116-31, grande vigor vegetativo, medido pela quantidade de ramos podados, o que o pode ter levado às suas baixas produções.
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