A formação de professores para o uso de Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDIC) nos processos de ensino e de aprendizagem, há muito tempo, tem sido uma temática alvo do interesse dos pesquisadores da educação, pois há uma necessidade constante de entender como essa relação entre formação docente e tecnologias digitais pode contribuir para um ensino de qualidade. No atual contexto, marcado pela pandemia de Covid-19, este tema ganha ainda mais notoriedade, principalmente porque, diferentemente de tempos não pandêmicos, hoje, as tecnologias digitais se apresentam como o principal meio de levar educação aos estudantes. Assim, este trabalho tem como objetivo apresentar uma experiência exitosa acerca do uso de tecnologias digitais por professores durante a Jornada Pedagógica Paulo Freire 2020/2021, no Colégio Estadual Professora Luzia Carvalho Silva, na Bahia. Como metodologia, adotamos a pesquisa bibliográfica, e o relato de experiência, por meio do qual descrevemos e analisamos a socialização de diferentes ferramentas digitais por professores durante o evento de abertura do ano letivo. A partir dessa experiência, os resultados apontaram que, apesar das dificuldades dos professores em lecionar a partir de tecnologias digitais, eles se mostraram abertos a aprender e a usar alguns dos recursos apresentados em suas aulas remotas. Como conclusão, ficou nítido que, no espaço escolar, a troca de experiência entre os docentes contribui significativamente para a melhoria dos processos de ensino e de aprendizagem e para uma maior aproximação entre os professores.
O presente estudo tem como foco central analisar uma experiência formativa com a criação e utilização do Instagram em uma turma do curso de Pedagogia da Faculdade do Nordeste da Bahia - FANEB, bem como apresentar estratégias pedagógicas utilizadas no contexto da cultura digital. O estudo buscou responder à seguinte problematização: como a construção do perfil no Instagram @meninasadapedagogia refletiu no processo de formação inicial das estudantes do curso de graduação em Pedagogia da Faculdade do Nordeste da Bahia (FANEB)? Metodologicamente, utilizou-se pesquisa de abordagem qualitativa, com caráter descritivo, cujo dispositivo para a coleta de dados do campo empírico foi uma roda de conversa com cinco discentes do curso supracitado. Os dados foram analisados a partir da inferência dos pesquisadores, à luz do aporte teórico utilizado. Diante dos relatos apresentados, pode-se observar que o Instagram como finalidade pedagógica tem potencial de revelar as impressões das práticas formativas desenvolvidas no perfil @meninasdapedagogia, evidenciando contribuições diretas na formação inicial docente.
As questões relativas a gênero, nos últimos tempos, têm se destacado nas discussões sociais e no fortalecimento da luta feminina por seus direitos, principalmente aquelas que fazem referência direta à igualdade entre homens e mulheres e à não aceitação de violência. Fruto de uma sociedade marcada pelo machismo advindo de uma cultura patriarcal, a violência tem sido algo muito frequente nas relações afetivas, algo que deve ser combatido constantemente. Nesse ínterim, o objetivo deste trabalho é analisar as questões de gênero e de machismo presentes no conto O direito de não amar, de Lygia Fagundes Telles, e as posições discursivas que surgem nele. Para tal, fazemos uso da pesquisa bibliográfica, a partir da revisão literária, e do modelo de sequência didática proposto por Cosson (2011). A partir da análise do conto, à luz da teoria utilizada, os resultados apontam que, apesar de estarmos no século XXI, numa sociedade totalmente oposta à sociedade patriarcal, resquícios do patriarcado ainda são bastante notórios nas relações entre homens e mulheres, como se pode depreender das cenas diárias que acontecem nas relações, como as demonstradas nas figuras da sequência didática. Como conclusões, o estudo sinaliza que, apesar das leis estarem a favor das mulheres, elas ainda precisam lutar muito para usufruir totalmente de seus direitos sociais.
O empoderamento feminino, algo pelo qual as mulheres já vêm lutando há muito tempo, é algo que infelizmente não acontece na mesma proporção dos esforços empreendidos por elas. Mesmo que as mulheres se destaquem na sociedade já há muito tempo, a partir de muita luta, ocupando espaços antes destinados exclusivamente ao público masculino, ainda se percebe as dificuldades femininas na consolidação de sua independência e na conquista da igualdade de direitos entre os gêneros, o que acaba fortalecendo as mulheres a continuarem na luta. Dessa forma, este artigo tem como objetivo analisar, sob um viés crítico-discursivo, o empoderamento feminino na canção Eu sou problema meu, de Clarice Falcão, para a partir desta análise, sugerir uma proposta de sequência didática a professores de Língua Portuguesa do Ensino Fundamental II, especificamente do 9º ano, com a referida temática. Trata-se de uma pesquisa de cunho bibliográfico, a partir da revisão da literatura, analisada a partir de um referencial teórico apropriado ao tema em questão. Como resultados da análise, percebemos que, embora ainda existam nos comportamentos masculinos e femininos traços de uma sociedade patriarcal e machista, as mulheres têm encontrado seu espaço na sociedade e têm levantado a bandeira do empoderamento, mostrando para o homem que são livres e que conhecem o seu lugar na sociedade. Assim, concluímos que a luta pelo empoderamento feminino é algo que deve ser fortalecido a cada dia e que as mulheres precisam se unir ainda mais para o fortalecimento dessa luta.
A pandemia da Covid-19 tem sido alvo de preocupações de diversos setores sociais, a exemplo da educação. Assim, este trabalho tem como objetivo mostrar como a Faculdade do Nordeste da Bahia tem se reinventado para superar as barreiras do distanciamento físico e a criatividade do seu corpo docente para ofertar aos licenciandos um processo formativo mais qualificado até o retorno das aulas presenciais. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, envolvendo professores do curso de Pedagogia, no período de 26 de março a 10 de junho de 2020. O aporte teórico utilizado conta com Moran (2003), Santos (2005), Schlemmer e Moreira (2020), Silva (2008), Silveira (2001), entre outros. Apesar de preliminares, os resultados têm apontado a criatividade dos professores e uma preocupação maior com o uso das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação - TDIC em favor do ensino.
A docência, seja em qual for a etapa educacional, sempre foi permeada por desafios, exigindo do professor mudança de postura para dar conta das demandas que aparecem em sua prática. Com a pandemia da Covid-19, os desafios aumentaram exponencialmente, o que tem levado professores a se adaptarem a outras formas de trabalho e a terem um olhar diferente para o uso de tecnologias digitais no processo de ensino-aprendizagem. Nesse contexto, o presente trabalho objetiva analisar as concepções de professores do ensino médio acerca do ensino remoto e do uso de tecnologias digitais para levar adiante este ensino. Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa, que teve o questionário online como instrumento de coleta de dados. A partir das concepções dos professores, os resultados apontaram que trabalhar remotamente a partir do uso de tecnologias digitais tem sido desafiador, mas proveitoso. Além disso, uma parte significativa dos docentes admitiram que já foram bastante resistentes ao uso de tais tecnologias, mas que compreendem agora a necessidade de aprender a usá-las com fins pedagógicos.
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