| Introduction:The Zika Virus (ZIKAV) in Brazil was identified in early 2015, concomitantly with an increase in cases of microcephaly, with 1,248 new cases, representing a jump of twenty times in relation to the last years. Objective: To evaluate neuropsychomotor development (NPMD) in patients with microcephaly by ZIKAV. Methods: Cross-sectional, observational research with descriptive analysis, through the review of data in medical records with the sample composed of 22 newborns with microcephaly associated with ZIKAV. Results: The mean age at the consultation was 8.9 months (SD ± 2.13), gestational age 38.13 (SD ± 2.38) at birth, weight 2603.9 grams (SD ± 579.5) and cephalic perimeter of 28.8 (SD ± 1.74) centimeters. 10 (45.45%) patients presented a history of seizures, 11 (50%) visual alterations, 2 (9.09%) auditory and 4 (18.18%) articular. NPMD delays were observed. Upper and lower limb tonus was increased, and upper limbs presented mean upper limb value, but without statistical significance (p = 0.1). Conclusion: ZIKAV-associated microcephalic patients present delayed neuropsychomotor development, visual, auditory and sensory alterations, impacting the functional independence and quality of life of these patients.
A porta de entrada do sistema de saúde é o serviço de urgência e emergência hospitalar. Objetivo: relatar a experiência dos integrantes da primeira turma de residência de Fisioterapia em Terapia Intensiva e Emergência do HGRS, na unidade de emergência de um hospital de alta complexidade. Materiais e Métodos: relato descritivo de experiência, com base na inserção do fisioterapeuta no serviço de emergência de um hospital público de grande porte, localizado na cidade de Salvador-BA. Resultados: A inserção do fisioterapeuta residente no serviço de emergência foi devido ao aumento na demanda por assistência fisioterapêutica de forma contínua, onde previamente havia alto índice de mortalidade, tempo de permanência hospitalar prolongado e gastos financeiros elevados. Conclusão: a inserção do fisioterapeuta residente no contexto das Unidades de Terapia Intensiva e Emergência, enquanto profissional do sistema público de saúde, amplia o modelo de assistência integral e multidisciplinar.
Objetivo: Avaliar o comportamento das variáveis cardiorrespiratórias durante o uso do cicloergômetro em membros superiores e inferiores em pacientes internados em uma unidade de terapia intensiva. Métodos: Trata-se de estudo retrospectivo onde os dados foram extraídos dos prontuários e ficha de coleta, em momentos diferentes e comparados entre si. As alterações fisiológicas agudas durante o uso do cicloergômetro foram coletadas durante a intervenção(5,15 e 30 minutos de atividade) e após. As variáveis avaliadas foram pressão arterial sistólica(PAS), diastólica(PAD) e média(PAM), frequência cardíaca(FC), duplo-produto(DP), saturação periférica de oxigênio(SpO2), frequência respiratória(FR) e Borg. Essas mensurações foram realizadas conforme o tempo de tolerância do paciente a técnica. Resultados: A amostra foi composta por 29 pacientes, sendo que na análise comparativa entre as alterações no cicloergômetro realizado com MMII e MMSS, não foi observado diferença estatística entre as duas formas(8,5±4,9 vs 11,5±9,2 minutos; valor de p>0,05), bem como não teve diferença entre o tempo de tolerância entre a técnica realizada com MMII e MMSS (8,5±4,9 vs 11,5±9,2 minutos; valor de p: 0,281). A maioria dos pacientes tiveram como critério de interrupção a alteração do Borg (91,2%), sendo que quase sempre associada a alteração de outras variáveis cardiorrespiratórias. Conclusão: O uso do cicloergômetro ativo para MMSS e MMII não apresentou diferença nas variáveis cardiorrespiratórias durante o uso em pacientes internados na UTI. Entretanto, o seu tempo de aplicação foi variável de acordo as respostas fisiológicas consideradas dentro dos valores de segurança.
Introdução. Pacientes com acidente vascular cerebral isquêmico (AVCI) agudo trombilisados, internados em unidade de AVC , tendem a apresentar déficits de controle postural (CP) que impactam na mobilidade funcional (MF) e aumentam o risco de quedas (RQ). Objetivos. Verificar a associação entre CP e MF e identificar os principais domínios e tarefas do CP que impactam na mobilidade independente. Métodos. Estudo transversal, realizado com 34 pacientes consecutivos, com deambulação independente. CP e MF foram mensurados pelos instrumentos PASS e TUG, respectivamente, e analisados pelo teste de correlação de Pearson. A PASS, os domínios manutenção de postura (MAP) e mudança de postura (MUP), e as tarefas da PASS foram comparadas ao TUG utilizando, respectivamente, os testes ANOVA e qui-quadrado, e o RQ foi avaliado pelo TUG. Os dados foram analisados utilizando o programa SPSS 17.0, α ≥ 0,05 e poder de 80%. Resultados. Correlação de Pearson negativa moderada para PASS e TUG (r=-0,576; p=0,000), fraca para MAP e TUG (r=-0,448; p=0,049) e moderada para MUP e TUG (r=-0,641; p=0,006). As tarefas que mais impactaram na MF foram em pé sobre a perna não hemiparética (r=-0,674; p=0,000) e em pé sobre a perna não hemiparética (r=-0,631; p=0,000). As tarefas sentado sem apoio (p=0,055) e de decúbito dorsal para o lado afetado (p=0,058) não tiveram significância estatística. Os pacientes apresentaram de moderado a alto RQ. Conclusão. CP impacta na MF em pacientes com mobilidade preservada e comprometida, apresentando maior implicação do CP estático e maior comprometimento em condição unipodal e maior RQ nestes pacientes.
INTRODUÇÃO: Os pacientes neurocirúrgicos são predispostos a disfunções neurológicas inerentes à doença de base, às alterações sensório-motoras, cognitivas e tem sua mobilidade reduzida na fase aguda pós-operatória. OBJETIVO: Investigar a correlação entre desempenho funcional e o tempo de permanência de pacientes neurocirúrgicos na unidade de terapia intensiva (UTI) e descrever a frequência de retirada do leito nesse período. MÉTODOS: Trata-se de um estudo observacional, de corte transversal, realizado em uma UTI cirúrgica de um hospital de alta complexidade da rede pública estadual em Salvador, Bahia. Foram incluídos indivíduos adultos submetidos a algum tipo de neurocirurgia, sendo excluídos aqueles transferidos para outra unidade ou hospital antes da alta. Retirou-se dos prontuários dados sociodemográficos, clínicos e sobre a retirada do leito. A medida de independência funcional (MIF) foi avaliada no momento da alta e a correlação com o tempo de internação na UTI foi verificada através do coeficiente de Spearman. RESULTADOS: Foram incluídos no estudo 26 pacientes, sendo 57,7% (15) do sexo feminino, com idade média de 37,2±12,9 anos. Foi observado que 56% (14) dos pacientes foram mobilizados em menos de 24 horas de internação da UTI e aqueles que não foram mobilizados durante o internamento tiveram como justificativa a restrição médica. Não houve correlação entre o escore funcional da MIF na alta com o tempo de internação na UTI (r= 0,3 p=0,11). CONCLUSÃO: A prática de retirada do leito foi iniciada dentro das 24 horas de internação na UTI, evidenciando um perfil de pacientes com independência funcional modificada ou completa na alta, entretanto sem correlação com o tempo de internação na UTI.
Objective To examine the effects of high-intensity interval training on the functioning and health-related quality of life of post-stroke patients. Methods We searched the following electronic databases: MEDLINE/Pubmed, Cochrane Central Register of Controlled Trials, PEDro database, and Scielo up to January 2022 for randomized controlled trials that investigated the effects of high-intensity interval training in post-stroke patients. Two reviewers selected the studies independently. Study quality was evaluated using the PEDro scale. The mean difference (MD), standard mean difference (SMD), and 95% confidence intervals (CIs) were calculated. Results Nine studies met the study criteria (375 patients). The age of the participants ranged from 55.8 to 72.1 years. The studies included patients within 2 weeks of stroke onset to patients longer than 1 month of stroke. High-intensity interval training resulted in improvement in cardiorespiratory fitness (peak oxygen uptake) MD (3.8 mL/kg/min, 95% CI: 2.62, 5.01, n = 91), balance MD 5.7 (95% CI: 3.50, 7.91; N = 64), and gait speed SMD (0.2 m/s; 95% CI: 0.05, 0.27; N = 100) compared with continuous aerobic training. The health-related quality of life did not differ between the groups. Compared to usual care, high-intensity interval training improved the cardiorespiratory fitness SMD (0.5 95% CI: 0.14, 0.81, n = 239). No serious adverse events were observed. Conclusions The findings of this systematic review show that high-intensity interval training was more efficient than continuous aerobic training to gain cardiorespiratory fitness, balance and gait speed in post-stroke patients. In addition, compared to usual care, high-intensity interval training improved cardiorespiratory fitness.
INTRODUÇÃO: A Posição Prona (PP) geralmente é utilizada em casos de Insuficiência Respiratória Aguda (IRpA) grave, em pacientes com Síndrome da Angústia Respiratória Aguda (SARA) e em ventilação mecânica invasiva, com o objetivo de melhorar a oxigenação. Entretanto, pode ser útil em casos de IRpA leve secundária ao COVID -19 reduzindo a necessidade de ventilação mecânica invasiva e as complicações associadas ao ventilador. OBJETIVO: Descrever o relato de caso do uso da posição prona (PP) em pacientes em ventilação espontânea com Insuficiência Respiratória Leve secundária ao COVID-19. MÉTODO: Trata-se de um relato de caso de um paciente com diagnóstico de COVID-19, com IRpA leve, com dispneia, tosse, hipoxemia e dessaturação, que dentre as técnicas de tratamento utilizou um protocolo de posição prona por períodos de duas horas, duas vezes ao dia, durante todo o período de internação. RESULTADOS: O paciente apresentou hipoxemia (SPO2 -94% e PO2- 62,9), associada a dispneia (Borg 6) na admissão, tendo apresentado melhora na dispneia (Borg 4) e saturação na oximetria de pulso de 96% após 24 horas de início do protocolo. Após 48 horas apresentou melhora gasométrica com valores e SPO2 e PO2 de 96,5% e 80,6 mmHg respectivamente. CONCLUSÃO: A posição prona em pacientes em ventilação espontânea, com insuficiência respiratória leve secundária ao COVID-19 é segura e pode ser utilizada como terapia adjuvante ao tratamento desse perfil de pacientes.
Background Stroke has a deleterious impact on human health due to its high incidence, degree of disabling sequelae and mortality, constituting one of the main causes of death and disability worldwide. Objectives This study aimed to assess the efficacy and safety of very early mobilization (VEMG) after thrombolysis in functional recovery in patients with acute ischemic stroke. Methods The present study was an open, prospective, randomized study, with no blinded outcome, carried out in the stroke unit of a tertiary referral hospital located in Salvador-Bahia, Brazil. The primary outcome was the level of functional independence. Secondary outcomes were functional mobility, balance, complications within 7 days of hospitalization and 90 days after hospital discharge, and length of stay. Outcomes A total of 104 patients with ischemic stroke who received thrombolytic treatment between August 2020 and July 2021 were prospectively recruited to the study. Of these, 51 patients received VEMG within 24 h of the ictus and another 53 patients receiving usual care (UCG) with mobilization 24 h after the ictus. When compared to the usual care, the VEMG group was not associated with a significant reduction in the risk of the primary outcome (relative risk [95% confidence intervals]: 0.74 [0.339–1.607]) or any of the secondary outcomes. Conclusion In this study, the strategy of early mobilization after thrombolysis in ischemic stroke was safe, but without evidence of short-term benefit. Brazilian Registry of Clinical Trials under the registry (registry number: RBR-8bgcs3). Supplementary Information The online version contains supplementary material available at 10.1007/s00415-022-11411-5.
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