ObjectiveTo evaluate the variation in mobility during hospitalization in an intensive care unit and its association with hospital mortality.MethodsThis prospective study was conducted in an intensive care unit. The inclusion criteria included patients admitted with an independence score of ≥ 4 for both bed-chair transfer and locomotion, with the score based on the Functional Independence Measure. Patients with cardiac arrest and/or those who died during hospitalization were excluded. To measure the loss of mobility, the value obtained at discharge was calculated and subtracted from the value obtained on admission, which was then divided by the admission score and recorded as a percentage.ResultsThe comparison of these two variables indicated that the loss of mobility during hospitalization was 14.3% (p < 0.001). Loss of mobility was greater in patients hospitalized for more than 48 hours in the intensive care unit (p < 0.02) and in patients who used vasopressor drugs (p = 0.041). However, the comparison between subjects aged 60 years or older and those younger than 60 years indicated no significant differences in the loss of mobility (p = 0.332), reason for hospitalization (p = 0.265), SAPS 3 score (p = 0.224), use of mechanical ventilation (p = 0.117), or hospital mortality (p = 0.063).ConclusionThere was loss of mobility during hospitalization in the intensive care unit. This loss was greater in patients who were hospitalized for more than 48 hours and in those who used vasopressors; however, the causal and prognostic factors associated with this decline need to be elucidated.
INTRODUÇÃO: A Posição Prona (PP) geralmente é utilizada em casos de Insuficiência Respiratória Aguda (IRpA) grave, em pacientes com Síndrome da Angústia Respiratória Aguda (SARA) e em ventilação mecânica invasiva, com o objetivo de melhorar a oxigenação. Entretanto, pode ser útil em casos de IRpA leve secundária ao COVID -19 reduzindo a necessidade de ventilação mecânica invasiva e as complicações associadas ao ventilador. OBJETIVO: Descrever o relato de caso do uso da posição prona (PP) em pacientes em ventilação espontânea com Insuficiência Respiratória Leve secundária ao COVID-19. MÉTODO: Trata-se de um relato de caso de um paciente com diagnóstico de COVID-19, com IRpA leve, com dispneia, tosse, hipoxemia e dessaturação, que dentre as técnicas de tratamento utilizou um protocolo de posição prona por períodos de duas horas, duas vezes ao dia, durante todo o período de internação. RESULTADOS: O paciente apresentou hipoxemia (SPO2 -94% e PO2- 62,9), associada a dispneia (Borg 6) na admissão, tendo apresentado melhora na dispneia (Borg 4) e saturação na oximetria de pulso de 96% após 24 horas de início do protocolo. Após 48 horas apresentou melhora gasométrica com valores e SPO2 e PO2 de 96,5% e 80,6 mmHg respectivamente. CONCLUSÃO: A posição prona em pacientes em ventilação espontânea, com insuficiência respiratória leve secundária ao COVID-19 é segura e pode ser utilizada como terapia adjuvante ao tratamento desse perfil de pacientes.
Introdução: A sarcopenia, a polineuropatia do paciente crítico e fraqueza muscular respiratória são algumas das possíveis condições responsáveis por essa incapacidade física após a hospitalização prolongada. Objetivo: Relatar o efeito do treinamento muscular inspiratório e programa de exercícios físicos na capacidade muscular respiratória e funcional de uma série de casos de pacientes pós-hospitalização. Métodos: Série de casos, do uso do TMI e reabilitação física domiciliar em pacientes em deshospitalização. O protocolo respiratório empregou carga aproximada de 50% da pressão inspiratória máxima (Pimax), realizado em duas séries de 30 repetições por dia durante sete dias por semana. As variáveis mensuradas antes e após as intervenções foram Pimax, Capacidade Vital (CV) PFI (Pico de fluxo inspiratório), força muscular periférica (MRC) e independência funcional (índice de Barthel completo e domínio mobilidade da Medida de Independência Funcional (MIF). Resultados: A amostra foi composta por dez pacientes com idade média 73,7±13,6 anos e tempo de internação hospitalar 18,6±10,9 dias, sendo que a adesão as intervenções foi de 82,0%. Nas 459 sessões de TMI houveram 25 eventos adversos ocorridos durante os ajustes de carga, porém sem necessidade de exclusão após retorno a carga inspiratória prévia. Após quatro semanas das intervenções, observou-se aumento significativo da Pimax, PFI e CV, além de ganhos na força muscular periférica e capacidade funcional. Conclusão: O TMI associado a reabilitação física em pacientes críticos após hospitalização promoveu ganhos na função respiratória e capacidade funcional após quatro semanas de intervenção.
ResumoObjetivo: Este artigo relata o caso de um indivíduo adulto com diagnóstico de anemia falciforme (AF) desde a adolescência, com histórico de várias internações hospitalares ao longo dos anos e com relato de dispnéia durante algumas atividades de vida diária. Descrição do caso: Na avaliação inicial foram obtidos os valores de pressão inspiratória máxima (PImáx) e da capacidade vital (CV) através do aparelho POWERbreathe® digital modelo K5 (POWERbreathe International Limited, Londres, Inglaterra), e do índice basal de dispnéia (BDI) durante as atividades de vida diária. Após a identificação da fraqueza muscular inspiratória (PImáx ≤60% do predito), foi sugerido a realização do treinamento muscular inspiratório (TMI) com um dispositivo resistor inspiratório de carga linear. O ajuste inicial foi com uma carga de 65% da PImáx, durante 6 semanas, de forma diária, com 30 incursões realizadas duas vezes ao dia. No 21º e 42º dia foram realizadas novas avaliações da PImáx e CV, sendo reavaliado o BDI no 42º dia. No 21º dia do programa foi verificado uma elevação de 13,8% na PImáx e 82,3% na CV. Já no 42º dia, foi observado mais um ganho na PImáx sem alteração dos valores da CV. Na análise do BDI foi verificado um incremento de 7 para 12 pontos (71,4%), o que caracteriza um paciente sem dispnéia ao realizar as atividades propostas pelo instrumento. Conclusão: Identificou-se uma melhora da força muscular inspiratória e da dispnéia nas atividades diárias após o programa de TMI no presente relato de caso.Palavras-chave: Anemia Falciforme; Função pulmonar; Treinamento muscular inspiratório.• Artigo submetido para avaliação em 13/08/2015 e aceito para publicação em 14/09/2015 •
A síndrome pós-pólio (SPP) é a recidiva dos sintomas da poliomielite anterior aguda (PAA), e o quadro é caracterizado por fraqueza muscular flácida assimétrica, com frequente comprometimento respiratório e de deglutição, além dos distúrbios de sono. O presente estudo relata o caso de uma paciente idosa, em ventilação mecânica domiciliar. Investiu-se no treinamento muscular inspiratório (TMI) com Powerbreathe® por 30 repetições por 2 vezes ao dia, durante 4 semanas, associado a um programa de exercícios físicos. Tal estratégia apresentou como desfecho o desmame da ventilação mecânica (VM), assim como melhora concomitante na Pimax e Mensuração de Independência Funcional (MIF), retornando ao final deste curto programa de reabilitação a realizar atividades laborais em domicílio. O presente relato de caso conclui que o emprego da TMI em pacientes com SPP pode ser uma estratégia promissora para o desmame ventilatório.Palavras-chave: síndrome pós-pólio, treinamento muscular inspiratório, powerbreathe.
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