Objetivo: Relatar o caso de uma paciente gestante que evoluiu com abdome agudo perfurativo secundário a leiomiomas uterino com degeneração hialina, revisando cientificamente sobre o diagnóstico e suas interrelações. Detalhamento do caso: Paciente gestante, 35 anos, primigesta, sem acompanhamento de pré natal, procura atendimento médico com queixa de dor lombar e abdominal difusa, náuseas, vômitos e constipação intestinal. Exames laboratoriais evidenciando leucocitose, exame de urocultura com infecção, radiografia de abdome indicativo de abdome agudo perfurativo. Foi iniciado antibioticoterapia e abordagem cirúrgica com laparotomia exploratória, evidenciado mioma subseroso degenerado com aderências em intestino delgado e com perfuração de alça intestinal. Foi realizado miomectomia, enterectomia e ileostomia, acompanhamento de pós operatório em UTI e após alta hospitalar em pré natal de alto risco. Considerações finais: A miomatose uterina é a neoplasia benigna mais frequente do trato reprodutivo feminino, podendo ser classificado em intramural, submucoso, subseroso. Os subserosos podem crescer para dentro da cavidade peritoneal, podendo provocar compressão de órgãos como intestino ou bexiga, podendo haver torção, isquemia e necrose.
Este livro foi organizado como resultado das apresentações e discussões de pesquisas durante a realização do XVI Fórum de Estudos Multidisciplinares, XVI Congresso De Iniciação Científica, XI Encontro De Iniciação à Docência, X Encontro de Iniciação Tecnológica e Inovação e III Encontro PETSaúde, I Encontro de Iniciação Cientifica Júnior ocorridos no mês de maio de 2022, no Uni-FACEF Centro Universitário Municipal de Franca. O tema principal destes estudos, neste e-book, é a área da saúde, perpassando por questões que abordam as diversas situações de vulnerabilidade individual e coletiva que podem impactar diretamente o processo saúde doença de toda sociedade, além de abordar estudos sobre o processo de aprendizagem de estudantes da área da saúde, em especial os cursos de enfermagem e medicina. Diante disto, fica evidente a grandiosidade e a diversidade de assuntos sobre a área da saúde publicados nesta obra. Espera-se que estes estudos sejam disparadores de novas pesquisa, para fortalecerem o conhecimento cientifico, a produção de saúde e da educação médica e de enfermagem.
Objetivo: Evidenciar o caso de uma paciente gestante, com diagnóstico prévio de neurotuberculose (NT), que após cessar o uso de medicações, evoluiu com quadro de alterações neurológicas, sendo considerado recidiva de meningite tuberculosa (MT). Revisar cientificamente e a importância da realização do tratamento adequado. Detalhamento do caso: Paciente gestante, G3P1A1C, em acompanhamento irregular de pré-natal, procurou pronto atendimento com queixa de cefaleia, hiporexia, vômitos e confusão mental. Apresentou diagnóstico prévio de NT e cessou medicações por conta própria. Em internação, evoluiu com hidrocefalia e necessitou de inserção de derivação ventricular externa (DVE), com coleta de líquor em intraoperatório e resolução da gestação. O diagnóstico de recidiva de MT foi realizado em conjunto entre clínica, exames de imagem e alterações liquoricas, e assim, instaurado tratamento. A mesma recebeu alta com encaminhamento e acompanhamento puerperal e neurológico. Considerações finais: É de extrema importância a orientação da gestante com diagnóstico de tuberculose quanto a adesão ao tratamento e a segurança das medicações prescritas. Se o tratamento for feito corretamente, a gestação não influencia no curso da doença, e podemos evitar possíveis complicações e sequelas materno-fetais.
Introdução: Hipoxia é uma das principais causas de morbimortalidade do feto e recém-nascido (RN), tanto pela prematuridade que provoca quanto pelas lesões no período perinatal. Monitorização eletrônica da frequência cardíaca fetal é o método utilizado para rastreio de hipoxia, mas tem baixo valor preditivo positivo. Redistribuição hemodinâmica é um mecanismo adaptativo do feto frente à hipoxia, que pode preceder e tem o potencial de predizer resultados adversos perinatais (RAP). Objetivo: Investigar a influência de variáveis demográficas maternas, da ultrassonografia obstétrica anteparto, incluindo a relação cerebroplacentária (RCP) fetal, obstétricas e neonatais, com eventos adversos perinatais relacionados à hipoxia. Casuística e Métodos: Estudo de coorte retrospectivo, que incluiu 613 parturientes admitidas para resolução da gestação antes da fase ativa do trabalho de parto, cujos fetos haviam sido submetidos à ultrassonografia com Dopplervelocimetria nas 72 horas que antecederam o nascimento, com fetos únicos, vivos, sem anomalias congênitas e idade gestacional (IG) superior a 26 semanas. Os desfechos investigados foram: indicação de cesárea por sofrimento fetal agudo (SFA), Apgar <7 no 5º minuto e resultado adverso neonatal. Dados de interesse relacionados à mãe, ao parto e recém-nascido foram coletados na inclusão da paciente e em prontuários. Para identificar fatores de risco para os desfechos foi utilizado o modelo de regressão log binomial para estimar Risco Relativo bruto e ajustado. Para se identificarem os preditores mais significativos utilizou-se o modelo de árvore de inferência condicional. Neste modelo, IG e variáveis ecográficas foram analisadas como quantitativas e qualitativas. Curvas ROC foram construídas para avaliar, individualmente, as acurácias das variáveis ultrassonográficas na predição dos desfechos. Resultados: Características maternas não estiveram associadas e nem foram preditoras dos resultados adversos estudados. Índice de resistência (IR) de AU>p95 para a IG foi um preditor de cesárea por suspeita de SFA, assim como uma RCP abaixo de 0,98, independente da IG. A IG foi o preditor mais relevante de Apgar <7 no 5º minuto para RNs <29 semanas. Para RNs>29 semanas, IR da AU>0,84 também foi preditor desse resultado. IG <37 semanas foi preditora de resultado neonatal adverso. Em RNs pré-termo, centralizados e que nasceram de cesárea, a prevalência de resultado adverso foi de 75%, mas com queda para 25%, quando nasceram de parto vaginal. RCP reduzida foi preditora do desfecho, especialmente em RNs com IG superior a 34 semanas. IR da AU e RCP apresentaram, individualmente, acurácia moderada na predição de resultado adverso neonatal. Conclusões: A IG ainda é uma variável relevante que deve ser levada em consideração ao se propor resolução de uma gestação. Dopplervelocimetria da AU anormal é um preditor importante de RAP, especialmente em gestações de alto risco e no 3º trimestre. A RCP surge como possível ferramenta de predição de RAP e, neste estudo, foi preditora de cesárea por SFA e de r...
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