Objetivo: Evidenciar o caso de uma paciente gestante, com diagnóstico prévio de neurotuberculose (NT), que após cessar o uso de medicações, evoluiu com quadro de alterações neurológicas, sendo considerado recidiva de meningite tuberculosa (MT). Revisar cientificamente e a importância da realização do tratamento adequado. Detalhamento do caso: Paciente gestante, G3P1A1C, em acompanhamento irregular de pré-natal, procurou pronto atendimento com queixa de cefaleia, hiporexia, vômitos e confusão mental. Apresentou diagnóstico prévio de NT e cessou medicações por conta própria. Em internação, evoluiu com hidrocefalia e necessitou de inserção de derivação ventricular externa (DVE), com coleta de líquor em intraoperatório e resolução da gestação. O diagnóstico de recidiva de MT foi realizado em conjunto entre clínica, exames de imagem e alterações liquoricas, e assim, instaurado tratamento. A mesma recebeu alta com encaminhamento e acompanhamento puerperal e neurológico. Considerações finais: É de extrema importância a orientação da gestante com diagnóstico de tuberculose quanto a adesão ao tratamento e a segurança das medicações prescritas. Se o tratamento for feito corretamente, a gestação não influencia no curso da doença, e podemos evitar possíveis complicações e sequelas materno-fetais.
Objetivo: Relatar o caso de uma paciente que durante a décima oitava semana de gestação apresentou sinais de hemoperitôneo, seguido de instabilidade hemodinâmica. Como consequência, necessitou de intervenção cirúrgica de urgência. Detalhamento de caso: Paciente do sexo feminino, 40 anos, G3P1A1C1, gestante de 18 semanas, sem comorbidades prévias iniciou quadro de astenia e dor abdominal. Os exames complementares evidenciaram anemia e presença de líquido livre no abdome e na pelve. Evoluiu para choque hemodinâmico, sendo necessário laparotomia de urgência. Durante o ato cirúrgico, constatou-se ruptura parcial em artéria uterina esquerda com sangramento ativo. Realizado o reparo cirúrgico, contudo após alguns dias, a paciente evoluiu com quadro de óbito fetal. Considerações finais: A ruptura de vasos uterinos durante a gestação é um evento raro. Nos poucos casos descritos na literatura, a grande maioria ocorre em torno da segunda metade da gestação, e em outros, contemplam o puerpério. A etiologia exata desse tipo de lesão permanece desconhecida, porém alguns fatores são apontados como adjuvantes nesse processo. Apesar de ser um diagnóstico difícil, é imprescindível a intervenção precoce para a sobrevivência materna e fetal.
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