COVID-19 ainda é uma nova doença, envolvida na pandemia que nos assola desde 2020. Apresenta 4 estágios: 1°)Infecção do trato respiratório superior com febre, fadiga muscular e dor; 2°)Dispnéia e pneumonia; 3°)Quadro clínico hiperinflamatório-tempestade de citocinas e 4°)Desfecho por óbito ou recuperação do paciente, com possíveis sequelas em sua recuperação. Na Região Nordeste, existem Estados com baixíssimo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), onde doenças preponderam e sucumbem à desfechos indesejáveis. Assim, o objetivo deste estudo foi traçar o perfil epidemiológico das internações e óbitos por COVID-19 no Nordeste, no ano de 2020. Foi realizado estudo epidemiológico, descritivo, de série temporal, com dados secundários do Sistema de Informação do SUS-DATASUS, que foram tabulados em planilha EXCEL e exportados ao Bioestat 5.3 para análise estatística. Os resultados demonstraram predomínio das internações em: Pernambuco (21,58%), Ceará (20,33%) e Bahia (19,45%); sexo masculino-teve 53,53% das notificações e feminino-44,33%; raça/cor parda - mais registrada (54%); escolaridade-predominância de ausência de preenchimento (40,67%); faixa etária - acima de 60 anos (55,83%); proporções de óbitos por hospitalizações: Maranhão (45,8%), Ceará (40,2%) e Alagoas (39,1%). O alto número de óbitos em hospitalizações por COVID-19 em 2020, reforça que é primordial gestões de políticas públicas mais eficientes, com coordenação, embasamento teórico consistente, gerenciamento de recursos, atuação em medidas preventivas e melhoria no tratamento, que inclua melhoria das medidas tomadas durante a internação, visando redução desse percentual assustador de óbitos frente às hospitalizações.