Introdução: Entre o início da epidemia do HIV na década de 1980 até 2018, houve cerca de 32 milhões de óbitos e no mundo existem aproximadamente 37,9 milhões de pessoas viviam com HIV e AIDS. Assim, mesmo com advento da TARV, as pessoas vivendo com HIV/AIDS permanecem sujeitas a redução na qualidade de vida, sendo que dentre esses fatores a coinfecção por Tuberculose se demonstra a principal responsável pela alteração de prognóstico. Desta forma o presente estudo busca estabelecer um panorama epidemiológico das pessoas vivendo com HIV/ AIDS e a sua principal coinfecção no Estado do Maranhão. Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo retrospectivo, de abordagem quantitativa que apresenta o perfil das pessoas que vivem com HIV/AIDS, bem como, a principal coinfecção, no período de 2009 a 2018 no Maranhão. Resultados: No período de 2009 a 2018 foram notificados 7691 casos de AIDS no Maranhão, sendo a maioria composta por indivíduos de 20 a 49 anos, do sexo masculino, cor parda e com escolaridade entre a 1ª serie e o ensino fundamental completo, via de transmissão heterossexual e com maior tendência a coinfecção por Tuberculose nos últimos anos da amostra e nos casos de uso de TARV. Conclusão: O Panorama obtido propõe uma maior necessidade de intervenção e conscientização da necessidade de códons, além de maior rastreio de indivíduos no uso da TARV. Embora observada forte redução nas notificações em 2018, há a necessidade de cautela, principalmente pelo retrato da epidemia em regiões com similaridade sócio demográfica.
COVID-19 ainda é uma nova doença, envolvida na pandemia que nos assola desde 2020. Apresenta 4 estágios: 1°)Infecção do trato respiratório superior com febre, fadiga muscular e dor; 2°)Dispnéia e pneumonia; 3°)Quadro clínico hiperinflamatório-tempestade de citocinas e 4°)Desfecho por óbito ou recuperação do paciente, com possíveis sequelas em sua recuperação. Na Região Nordeste, existem Estados com baixíssimo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), onde doenças preponderam e sucumbem à desfechos indesejáveis. Assim, o objetivo deste estudo foi traçar o perfil epidemiológico das internações e óbitos por COVID-19 no Nordeste, no ano de 2020. Foi realizado estudo epidemiológico, descritivo, de série temporal, com dados secundários do Sistema de Informação do SUS-DATASUS, que foram tabulados em planilha EXCEL e exportados ao Bioestat 5.3 para análise estatística. Os resultados demonstraram predomínio das internações em: Pernambuco (21,58%), Ceará (20,33%) e Bahia (19,45%); sexo masculino-teve 53,53% das notificações e feminino-44,33%; raça/cor parda - mais registrada (54%); escolaridade-predominância de ausência de preenchimento (40,67%); faixa etária - acima de 60 anos (55,83%); proporções de óbitos por hospitalizações: Maranhão (45,8%), Ceará (40,2%) e Alagoas (39,1%). O alto número de óbitos em hospitalizações por COVID-19 em 2020, reforça que é primordial gestões de políticas públicas mais eficientes, com coordenação, embasamento teórico consistente, gerenciamento de recursos, atuação em medidas preventivas e melhoria no tratamento, que inclua melhoria das medidas tomadas durante a internação, visando redução desse percentual assustador de óbitos frente às hospitalizações.
As malformações congênitas, deformidades e anomalias cromossômicas são qualquer tipo alteração da estrutura anatômica normal, presente ao nascimento. Resultam em defeitos na estrutura, forma e/ou função de órgãos, células ou componentes celulares presentes antes do nascimento e surgidas em qualquer fase do desenvolvimento fetal, e estima-se que cerca de 3% dos recém-nascidos tenham uma grande anomalia. Diante da relevância que as patologias associadas às malformações congênitas apresentam, é importante realizar estudo epidemiológico sobre malformações congênitas, deformidades e anomalias cromossômicas, no Nordeste do Brasil, de 2014-2018, para que se conheça a realidade da nossa região frente ao problema de saúde pública que tais patologias configuram. Assim, o objetivo deste estudo foi estudar as malformações congênitas no Nordeste do Brasil de 2014-2018.Foi realizado estudo epidemiológico, com dados secundários oriundos do Sistema de Informação do SUS-DATASUS. Os dados foram tabulados em planilhas Excel® e submetidos à análise estatística através do Programa Bioestat 5.3, no qual foram realizadas a estatística descritiva e análise de variância, considerando-se o nível de significância de 95%(p<0.05). Ocorreram no período em estudo n=98310 internações por malformações congênitas. Dentre os Estados, destacou-se a Bahia (n=26550). Quanto à faixa etária os menores de 1 ano foram mais atingidos (n=26258). Quanto ao sexo, houve predomínio no sexo masculino (n=55700). A raça parda foi mais afetada (n=41927) e as malformações do aparelho circulatório foram mais frequentes (21,4%). A mortalidade por malformações congênitas foi de n=2822, mais frequentes em < 1 ano (n=2149) e dentre os Estados, houve mais óbitos na Bahia (n=603 óbitos). Considera-se que ocorreu um grande número de internações por malformações congênitas no Nordeste brasileiro, bem como ocorreram óbitos por tais patologias, mais frequentes em menores de 1 ano. A realização de estudos epidemiológicos, podem subsidiar melhorias na fundamentação de políticas públicas visando melhorias no que se refere à prevenção, diagnóstico e tratamento de tais patologias.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.