Article linked to the research: Professional autonomy of the nurses and their social representations. Conflict of interest: none.Received Date: October 1, 2015. Representaciones sociales de los enfermeros sobre la autonomía profesional y el uso de tecnologías en el cuidado a personas con heridasObjetivo. Identificar las representaciones sociales elaboradas por los enfermeros sobre la autonomía profesional y el uso de tecnologías en el cuidado a personas con heridas, analizando sus interfaces con la constante incorporación de tecnologías en este cuidado. Métodos. Investigación cualitativa, delineada a partir de la teoría y método de las representaciones sociales en su abordaje procesual, realizada con 31 enfermeros de un hospital municipal de Região dos Lagos, estado de Rio de Janeiro (RJ, Brasil). Las entrevistas se sometieron a análisis de contenido temático instrumentalizado por el software Nvivo 10. Resultados. Los contenidos representacionales sobre autonomía están ligados, sobretodo, al conocimiento, poder de decisión, formación profesional y a factores institucionales. Los sujetos se posicionan favorablemente en la incorporación de tecnologías de cuidado en la práctica profesional, que envuelve elementos como el costo-beneficio, los entrenamientos y otros recursos. Conclusión. La autonomía se configura como un prerrequisito para la utilización plena de la tecnología y esta se configura como un elemento facilitador para que los enfermeros se vuelvan más autónomos.Palabras clave: enfermería; tecnología biomédica; autonomia professional; heridas y traumatismos; psicologia social. As representações sociais de enfermeiros sobre a autonomia profissional e o uso de tecnologias no cuidado a portadores de feridasObjetivo. Identificar as representações sociais elaboradas por enfermeiros sobre autonomia profissional no cuidado a portadores de feridas e analisar suas interfaces com a constante incorporação de tecnologias neste cuidado. Métodos. Trata-se de uma pesquisa qualitativa delineada a partir da teoria e método das representações sociais em sua abordagem processual e realizada com 31 enfermeiros de um hospital municipal da Região dos Lagos do estado do Rio de Janeiro (RJ, Brasil). As entrevistas foram submetidas à análise de conteúdo temática instrumentalizada pelo software Nvivo 10. Resultados. Os conteúdos representacionais sobre autonomia estão ligados, sobretudo, ao nível de conhecimento, poder de decisão, formação profissional e a fatores institucionais. Os sujeitos posicionamse favoravelmente à incorporação de tecnologias de cuidado na prática profissional, que envolve elementos como custo-benefício, estrutura, treinamentos e outros recursos. Conclusão. A autonomia se configura como um pré-requisito para a utilização plena da tecnologia e a tecnologia configura-se como um elemento facilitador para que o enfermeiro se torne mais autônomo.
Objetivo: identificar fatores intervenientes durante a passagem de plantão em uma unidade de terapia intensiva. Método: estudo transversal, descritivo, observacional, quantitativo, totalizando 522 passagens de plantão entre profissionais de enfermagem, realizado em uma unidade de terapia intensiva de um hospital universitário do município do Rio de Janeiro, entre fevereiro e junho de 2017. Foi utilizado para coleta de dados, mediante a observação e registro dos pesquisadores, um check-list relacionado aos principais fatores que podem interferir na passagem de plantão. Os dados foram analisados por estatística descritiva simples. O projeto foi aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: os fatores mais observados foram: toque dos alarmes (79,6%), conversas paralelas (19,3%) e baixo tom de voz do profissional que realizou a passagem de plantão (11,1%). Conclusão: os fatores intervenientes identificados são considerados agravantes para a comunicação efetiva entre a equipe de enfermagem e representam riscos para a segurança do paciente.
Objetivo: Analisar as informações nas transferências de cuidados entre turnos de enfermagem em uma unidade intensiva. Métodos: Estudo descritivo, transversal, realizado em uma UTI geral de um hospital universitário, entre fevereiro e junho de 2017. Incluídas transferências de cuidados entre turnos, realizadas pela equipe de enfermagem. Excluídas aquelas realizadas por docentes e acadêmicos de enfermagem. Os dados foram coletados através de checklist relacionado às informações, categoria profissional, duração da transferência de cuidados, e analisados por estatística descritiva. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa, número CAAE 64134016.0.0000.5259. Resultados: As informações mais relatadas foram medicações (66% - 345), valores do balanço hídrico (61,1% - 310), histórico do paciente (58,6% - 306) e dispositivos invasivos (51,7% - 270). Conclusão: Informações como dor, enfrentamento da doença e assistência familiar não foram relatadas.
Introdução: Os homens são o principal grupo afetado pela infecção do vírus da imunodeficiência humana atualmente, contudo o diagnóstico nesse grupo ainda causa impacto e estranhamento na população. A descoberta muitas vezes ocorre em razão das parceiras sexuais que apresentam o diagnóstico de soropositividade e após procuram um serviço especializado a fim de realizar o teste. Objetivo: Tem-se por objetivo discutir as políticas públicas de controle do vírus da imunodeficiência humana/aids para os homens e suas contribuições para as taxas de prevalência de vírus da imunodeficiência humana nesse grupo. Métodos: Trata-se de uma revisão de literatura realizada nas bases de dados da BVS e Scielo, com uso dos descritores “Política de Saúde”, “HIV”, “aids” e “Diagnóstico”, sendo considerado critério de inclusão artigos dos últimos cinco anos. Foram analisados seis estudos quanto aos seus resultados e suas recomendações em termos das políticas específicas para o grupo de homens que fazem sexo com homens. Resultados: Hábitos como as múltiplas parcerias sexuais, consumo de drogas ilícitas e o consumo de álcool aumentam a suscetibilidade a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana. A ausência de uma política específica para a prevenção da contaminação por vírus da imunodeficiência humana em homens limita a identificação dos infectados, principalmente de homens que fazem sexo com homens, que apresentam alta prevalência. Os homens estudados reconhecem o contágio em momentos de doação de sangue ou busca do serviço de saúde por iniciativa própria. Conclusão: A falta de estratégias na atenção básica à saúde, que é a porta de entrada do Sistema Único de Saúde, de testagem ampliada dos homens que fazem sexo com homens dificulta a assimilação dos infectados, contribuindo para a disseminação da doença. Com isso, impede que estratégias de conscientização sejam lançadas em direção a esse grupo, visando menor propagação do vírus, como também a ausência de testes nas unidades de saúde, falta de treinamentos dos profissionais para testagem e a própria organização das unidades.
Introdução: O aumento da expectativa de vida da população com vírus da imunodeficiência humana traz à tona novas questões de saúde, a exemplo das práticas relacionadas à sua qualidade de vida. Objetivo: Identificar na literatura as práticas de promoção da qualidade de vida realizadas por pessoas que vivem com vírus da imunodeficiência humana. Métodos: Revisão sistemática de literatura realizada nas bases de dados LILACS, BDENF e MEDLINE com inclusão de artigos publicados entre 2010 e 2020. Foram analisados oito estudos quanto a variáveis específicas e aos seus resultados em termos de práticas de promoção da qualidade de vida. Resultados: Foram construídas cinco categorias: 1. Movimento de ressignificação de si e da vida: mudanças na autoimagem e na percepção de mundo, 2. Práticas relacionadas ao serviço de saúde que influenciam a qualidade de vida, 3. Incorporação de hábitos de vida mais saudáveis, 4. Manutenção de atividades cotidianas, 5. Práticas sociais que influenciam a qualidade de vida. Após o diagnóstico ocorre uma transição vivenciada em nível individual e coletivo que engloba um movimento de adaptação e ressignificação de vida, além da busca pela normalidade possível para as suas atividades de vida cotidiana. Tal processo perpassa pela reorganização do ser, das relações e da vida em sociedade e é fundamental para que o grupo seja capaz de se organizar e realizar práticas em prol da sua qualidade de vida, as quais incluem a adesão ao tratamento, à prática de atividade física e de lazer, à realização de uma alimentação equilibrada e à manutenção de atividades cotidianas, como práticas religiosas e atividades laborais. Conclusão: O movimento de reconstrução pessoal e social após o diagnóstico permite a realização de práticas de promoção da qualidade de vida por parte desse grupo.
Introdução: O objeto de estudo consiste nas representações e memórias das práticas de cuidados de saúde realizadas por enfermeiros às pessoas vivendo com vírus da imunodeficiência humana. Objetivo: Analisar as memórias e as representações sociais das práticas de cuidados de saúde prestados por enfermeiros às pessoas vivendo com vírus da imunodeficiência humana em nível ambulatorial. Métodos: Trata-se de uma pesquisa qualitativa, fundamentada na teoria das representações sociais, associada à perspectiva da memória social. Participaram deste estudo 28 enfermeiros das regiões Norte, Nordeste e Sudeste, em serviços especializados de atenção às pessoas vivendo com vírus da imunodeficiência humana. A coleta de dados foi realizada entre 2011 e 2013 sendo utilizado questionário sociodemográfico e entrevista semiestruturada, submetidos a análises de estatística descritiva simples e temático-categorial, respectivamente. Resultados: Os resultados se expressam em seis categorias: 1. Dimensão conceitual do cuidado de saúde, 2. Modalidades de cuidado de saúde prestados/exigidos às pessoas vivendo com vírus da imunodeficiência humana, 3. Modalidades de cuidado de enfermagem prestados às pessoas vivendo com vírus da imunodeficiência humana, 4. Recursos tecnológicos e profissionais para o cuidado de saúde, 5. Qualidade do cuidado, facilidades e dificuldades enfrentadas nas práticas do cuidado de saúde, 6. Atuação profissional do início da epidemia até o ano de 2013. Observou-se, desde o início da epidemia de aids e até 2013, crescente evolução e modificação das representações sociais e das práticas de cuidado de saúde às pessoas vivendo com vírus da imunodeficiência humana, que foram se adaptando às mudanças tecnológicas, aos avanços da ciência, à introdução da terapia antirretroviral e à cronicidade da aids, caracterizando em 2013 um cuidado de saúde integral. Conclusão: As representações sociais elaboradas na sociedade, ao longo da epidemia, influenciaram as práticas dos enfermeiros e dos demais profissionais de saúde. Nota-se um importante movimento de mudança comportamental e de práticas em relação aos cuidados profissionais que tem se tornado mais científico, mais acessível e mais inclusivo.
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