The purpose of this article is to understand consumer behavior on the disposal of fluorescent lamps used in Sao Paulo, Brazil. The research discusses the consumer's decision on recycling, environmental aspects of disposal of fluorescent lamps and reverse logistics. Regarding methodology procedures we used a survey on the basis of convenience, with a sample of 240 people. As a result, most people discard fluorescent lamps in the organic waste and considering the right place for disposal the selective collection and recycle post. However, the posts for selective collection are not prepared for the effective recycling of fluorescent lamps and components in Brazil.
Resumo: O objetivo deste artigo é analisar a gênese semântica da composição dos universos discursivos na instauração daquilo que chamaremos de redes de intra e extraleituras construtoras de interdiscursos responsáveis pelos sentidos na obra Terra Sonâmbula de Mia Couto. Fundamentamos nossa reflexão na Análise do Discurso (AD), sobretudo, de linha francesa, nos preceitos de Maingueneau (2008), no que concerne aos conceitos de discurso, interdiscurso e interincompreensão e nos detemos na análise do discurso da guerra e suas marcas na obra, no plano da enunciação, coenunciação e co-enunciação. Para concluir, observamos que os elementos ausência versus presença são os delimitadores da interincompreensão para a sustentação
C omo contribuição aos estudos Retóricos e, particularmente, às pesquisas em Análise do Discurso de linha francesa (AD), neste capítulo, faço uma reflexão sobre a noção de ethos, cuja primeira categorização remonta à herança gregaclássica. Examino, sobretudo, como foco central deste trabalho, a noção de ethos discursivo, a complexidade dessa categoria e a dificuldade que alguns pesquisadores discursivistas revelam para operacionalizá-la como um atributo exclusivo do enunciador e não do locutor. Em seguida, reflito sobre a relação ethos dito e ethos mostrado e sobre as estratégias mobilizadas pelo enunciador para dizer-se, ou seja, apresentar-se a si mesmo ao co-enunciador e o seu modo de enunciar. Com isso, procuro mostrar que a Retórica e a AD investem teoricamente, de modo diferenciado, na concepção e operacionalização do ethos. Como respaldo teórico-metodológico da abordagem de Maingueneau, o pioneiro na retomada do ethos, com base na AD, debruço-me sobre uma prática discursiva, produzida por Bianca Santana e empreendo uma análise elucidativa, objetivando evidenciar a emergência e a constituição inevitável de um ethos, na enunciação, contribuindo, dessa forma, para o debate que se instala, sobre essa categoria e a construção da identidade, no campo da linguagem, na atualidade.
Esse artigo tematiza a escrita da mulher negra na enunciação literária brasileira contemporânea e examina o discurso literário de autoria de Geni Guimarães, considerando a escrita literária feminina, as estratégias linguístico-discursivas de subjetividade enunciativa e a condição da mulher negra, cuja identidade étnico-racial e de gênero foi apagada historicamente. Partimos do pressuposto de que seja possível mobilizar uma interdisciplinaridade entre a Linguística e a Literatura, a fim de ressaltar a identidade enunciativa da mulher negra que, em A Cor da Ternura, recortada no discurso Metamorfose, provoca um entrecruzamento de vida pessoal com os ressentimentos de uma exclusão étnico-racial de sua condição de negra e mulher e os efeitos estético-artísticos da inscrição de uma imagem autoral no discurso literário. Inserimos nossa investigação no quadro teórico-metodológico da Análise do Discurso de linha francesa (AD), nas perspectivas enunciativo-discursivas de Maingueneau (2018), que postula uma Análise do Discurso Literário. Embora Maingueneau não entenda o discurso literário como um rótulo estável, esse empreendimento epistemológico permite-nos compreender a enunciação literária como um evento discursivo, que projeta um enunciador feminino, que se posiciona, para escancarar uma realidade social problemática. Os resultados da pesquisa mostram-nos que o lugar de fala, de onde a mulher negra enuncia, ostenta a cor da pele e reflete tensões, que resultam das condições sócio-histórico-culturais brasileiras. Além disso, a análise Metamorfose, selecionada como corpus revela um sujeito autoral feminino ligado a um posicionamento identitário no campo da Literatura, para relatar uma experiência intelectual e subjetiva da vida da mulher negra brasileira.Palavras-chave: Geni Guimarães; Discurso literário; Mulher negra; Autoralidade; Enunciação literária.
A Semana de Arte Moderna foi um movimento intelectual, artístico, literário e cultural, que eclodiu em 1922, em São Paulo, e caracterizou-se pela busca de uma identidade nacional, na medida em que provocou uma ruptura com os padrões europeus vigentes, contrários à realidade brasileira. É dessa época o lançamento da Revista Klaxon, considerada inovadora, sarcástica, irônica e criativa, cujo objetivo era a defesa e a divulgação do movimento modernista. Entre os principais colaboradores da Klaxon, selecionamos Mário de Andrade, para examinarmos, apreendida como discurso, sua crônica O homenzinho que não pensou, cujo posicionamento irônico comprova uma marca estético-linguística que subverte conceitos e desconstrói a realidade para ressignificá-la. Apoiamo-nos nos pressupostos teórico-metodológicos da Análise do Discurso de linha francesa (AD), nas perspectivas de Maingueneau (1995a; 1995b; 2018), que nos permitem mobilizar a hipótese de discurso literário, as condições socio-histórico-culturais de sua produção, a cenografia, o código linguageiro e o sujeito. Para compreendermos como e com quais propósitos o discurso marioandradino constitui uma cenografia literária, operacionalizamos, também, a categoria ironia, conforme Muecke (1995), que a considera uma estratégia de equilíbrio ou de correção. Os resultados desse trabalho evidenciam que a abordagem discursiva do texto literário modernista de Mário de Andrade, objeto de nossa análise, ajuda-nos a apreender sua cenografia em uma perspectiva mais ampla, ou seja, superando o textualismo e tornando inseparáveis as condições socio-histórico-culturais de sua produção, o material linguístico, o dizer e o dito. Palavras-chave: Análise de Discurso. Semana de Arte Moderna. Klaxon. Mário de Andrade.
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Data de 1943-1944, o período de produção do discurso literário Animal Farm, de George Orwell, traduzido do inglês para o português, primeiramente, por Heitor Aquino Ferreira, em 1964, com o título A Revolução dos Bichos. A tradução possibilitou a leitores, usuários do português, o acesso a um discurso de posicionamento revolucionário, textualizado por meio do gênero literário fábula e de estratégias linguístico-discursivas advindas da competência discursiva do tradutor. Com isso em vista, este artigo tem por objetivo examinar em Animal Farm e em A Revolução dos Bichos, a forma como o autor e o tradutor se posicionam culturalmente no funcionamento discursivo. Objetivamos verificar, também, o modo como as condições sócio-históricas e linguístico-culturais dialogam no regime da produção e da tradução. Para fundamentar nossa análise, recorremos aos Estudos da Tradução, conforme Venuti, (2002) e Lefevere (1992) em diálogo com a Linguística, particularmente, à Análise do Discurso de linha francesa (AD), na perspectiva enunciativo-discursiva proposta por Maingueneau (2007, 2015, 2018). Assim, colocamos em paralelo a produção original e a tradução, observando a dimensão linguístico-discursiva e o confronto de posicionamentos. Os resultados deste estudo revelam que os discursos literários Animal Farm e A Revolução dos Bichos não se constituem somente um espaço de confrontos estético-políticos, mas também um lugar onde o tradutor se coloca em relação de concorrência cultural com o autor, principalmente, pelo investimento no código linguageiro, entendido como registro desigual de posicionamentos socioculturais, revelados por meio das respectivas condições sócio-históricas de produção e de tradução.
Caliza. Cahc-nos evidenciar, também, que,com o aparecimento da canti ga da guarvaia, dePai Soares deTavcirós, houve o florescimento da poesia lírica trovadoresca, escrita cm galego-português, entretanto, os primeiros textos escritos cm português, já como língua totalmente autônoma do ga lego, -A Notícia do Torto e o Testamento dcAfonso II situam-se, provavel mente, entreosanos1214/1216. Neles, a língua, emboraexpressiva, apresenta-sc primitiva, porém, apta a revelar a sensibilidade humana.Os estudos sobre a primitiva Língua Portuguesa salientam a preca riedade do léxico, que forçava o falante a dizer muito em poucas palavras. Nesse caso, aspalavras emparelhavam, integrada uma à outra, uma carga semântica c outra moral, deconentes da ideologia imposta pela Igreja. A Universidade lira/ Cubas -UHC / Pontifícia Universidade Católica São Paulo-PUC-SP.
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