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POLÍTICA DE DIREITO AUTORALAutores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos: (a) Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista. (b) Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista. (c) Os autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado. (d) Os autores estão conscientes de que a revista não se responsabiliza pela solicitação ou pelo pagamento de direitos autorais referentes às imagens incorporadas ao artigo. A obtenção de autorização para a publicação de imagens, de autoria do próprio autor do artigo ou de terceiros, é de responsabilidade do autor. Por esta razão, para todos os artigos que contenham imagens, o autor deve ter uma autorização do uso da imagem, sem qualquer ônus financeiro para os Cadernos do IL. _______________________________________________________________________
POLÍTICA DE ACESSO LIVREEsta revista oferece acesso livre imediato ao seu conteúdo, seguindo o princípio de que disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico ao público proporciona sua democratização. RESUMO: Em contribuição aos estudos enunciativo-discursivos propostos, especialmente por Maingueneau, analisamos o discurso literário Maré memória, de José Chagas, verificando como ele se situa enquanto constituinte e como opera nele a paratopia. Maré memória foi escrito em 1973, e retrata, de maneira crítica, o abandono econômico-social do mangue e a desigualdade social em Recife. Os questionamentos expressos por José Chagas foram, ainda na década de 1970, temas que o insere como Thesaurus da Literatura maranhense, em sintonia com escritores renomados de mesma época, o qual destacamos João Cabral de Melo Neto, Carlos Drummond de Andrade e Clarice Lispector.Fundamentamo-nos na obra de Maingueneau, no que diz respeito às categorias de discurso constituinte, arquivo, posicionamento e cenas da enunciação, que nos possibilitam identificar o discurso Maré memória como um dos discursos que são legítimos e autorizáveis, na prática social, a tratar de temas como desigualdade social, abandono econômico, dentre outros, no Maranhão da década de 1970.
PALAVRAS-CHAVE: discurso; literatura; mangue.ABSTRACT: In contribution to the enunciative-discursive studies proposed, especially Maingueneau, analyze literary d...