Resumo O gênero Maytenus é o maior da família Celastraceae com cerca de 225 espécies. Maytenus guyanensis é uma árvore endêmica de terra firme na Amazônia, e conhecida como chichuá, xixuá, chuchahuasi, chucchu huashu, chuchuasi
Este texto intenciona compartilhar os projetos pedagógicos e de políticas afirmativas que estão sendo vivenciados com os Povos Indígenas de Pernambuco. Essas práticas educativas que comportam iniciação à docência, pesquisa e intervenção estão sob a égide o Pibid Diversidade da Universidade Federal de Pernambuco no Campus Caruaru. O presente artigo apresenta de forma analítico-compreensiva a realização do I Seminário de estudo e socialização deste Programa da Capes, durante o mês de novembro de 2014, contando com a participação da Rede Indígena do Estado e de pesquisadores/as da ALAS (Associação Latino-americana de Sociologia). Sob os marcadores teóricos da abordagem decolonial, os relatos, os subprojetos desenvolvidos, as mesas de diálogo e as contribuições dos docentes/pesquisadores foram significativos em sublinhar as reais aproximações e imbricações entre a Educação Básica, a Universidade e a Sabedoria dos Ancestrais Indígenas.
O presente trabalho enseja evidenciar um diálogo intercultural entre as cosmovisões dos/as artesãos/ãs do Alto do Moura - Caruaru/PE e do Povo Pankará, cuja percepção é resultado dos desdobramentos do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência para a Diversidade (PIBID Diversidade), do projeto de pesquisa Professores Indígenas de Pernambuco: formação, pesquisa e prática pedagógica, das rodas de diálogo com os referidos ceramistas e, teoricamente, das lentes dos estudos pós-coloniais (ESCOBAR, 2003; MIGNOLO, 2007; MALDONADO-TORRES, 2007). A dinâmica do PIBID Diversidade, do Campus Agreste da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), tem assento, neste trabalho, nas práticas formativa e educativa do Povo Pankará e dos/as artesãos/ãs do Alto do Moura. Este caminho foi, paritariamente, construído em articulação com a Comissão dos Professores Indígenas de Pernambuco (COPIPE), os/as artesãos/ãs do Alto do Moura, os/as participantes indígenas do PIBID Diversidade e colaboradores/as vinculados à universidade. As estratégias metodológicas utilizadas filiam-se às perspectivas do movimento recursivo, rompendo com a linearidade colonialista das ações societárias que privilegiam os saberes escolares urbanocêntricos e governamentais. O acesso às cosmovisões do Povo Pankará e os contatos intersubjetivos dos/as artesãos/ãs do Alto do Moura revelaram as práticas educativas e a produção do conhecimento popular promovendo um olhar crítico-propositivo no e do grupo dos/as participantes indígenas e artesãos/ãs. Em ambos contextos, dos saberes indígenas e artesãos/ãs, as cosmovisões e formações distintas complementam-se, com assento, seja na valorização e respeito aos saberes tradicionais, seja, na oralidade e no cotidiano, cujas percepções e juízos de valor são herdados e transmitidos individual e coletivamente.
Este artigo busca partilhar o panorama da pesquisa (auto)biográfica, ampliando para as narrativas formativas de pedagogos(as) que atuam no espaço não escolar. Apresentamos, inicialmente, o inventário das produções inscritas na sétima edição do Congresso Internacional de Pesquisas (Auto)Biográficas. Em seguida, disponibilizamos eixos de análise teórico-metodológicos que orientam os itinerários formativos de pedagogos(as). Os resultados, advindos desse duplo percurso investigativo, possibilitaram mapear as produções do campo da pesquisa (auto)biográfica com destaques para o avanço dos modos de acesso a formação e ao exercício profissional. As contribuições para a reflexão do itinerário formativo, mesclado por temporalidades, eventos e lugares, torna um campo fértil para o acesso ao trabalho de gênese sociocoletiva pela qual os indivíduos constroem a trajetória profissional de forma cumulativa e integrativa segundo uma hermenêutica descolonizadora que faz da trama narrativa seu modo de apreensão e de inteligibilidade da vida.
Nesse momento de crise democrática, nós, professores, pesquisadores, formadores temos um compromisso ético: não permitir que experiências exitosas de formação de professores caiam no esquecimento, fragilizadas pela redução do orçamento público para educação, ciência e cultura no país. Por esse motivo, devemos lembrar que o contexto político que possibilitou um programa como Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) e o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência para a Diversidade (PIBID Diversidade) foi marcado, sobretudo, pelo processo de fortalecimento e criação de espaços democráticos de debate sobre a educação brasileira – como as conferências municipais, estaduais e nacional de educação (CONAE) – que permitiam que sociedade civil, sindicatos, uniões classistas, grêmios e diretórios estudantis, associações de pais, instituições formadoras, representantes dos estados, municípios e federação debatessem sobre os problemas e particularidades da educação básica. E que, a partir do diálogo, surgissem políticas públicas para lidar com esses problemas e particularidades.
Este artigo intenciona socializar a trajetória do Fórum dos Coordenadores do PIBID (FORPIBID), enfatizando o percurso histórico do Programa no âmbito nacional. O diálogo paritário entre docentes e discentes, da Educação Básica e do Ensino Superior, evidencia o processo aprendente e ensinante que tem impulsionado a relação entre o FORPIBID, os órgãos financiadores e a rede interinstitucional de instituições de Ensino Superior brasileiras, consolidando a luta pela permanência e aperfeiçoamento do programa, bem como sua organicidade em relação a outros programas voltados para a valorização da formação de professores para a Educação Básica, a exemplo do PARFOR, LIFE, PRODOCÊNCIA, NOVOS TALENTOS, PNAIC. FORPIBID. PIBID Diversidade. Educação Básica. Ensino Superior. ABSTRACTThis article intends to socialize the trajectory of the Fórum dos Coordenadores do PIBID (PIBID Coordinators Forum - FORPIBID), emphasizing the historical way of the program in the national scope. The dialogue between peers of the teachers and students, from the basic education and the higher education, evidences the learning and teaching process that has boosted the relation between the FORPIBID, the financiers agencies and the inter institutional net of the Brazilians high education institutions, consolidating the fight for the permanence and the improvement of the program, as well as its organization concerning the other programs direct toward the appreciation of the teachers education to the basic education, as it has been seen in PARFOR, LIFE, PRODOCÊNCIA, NOVOS TALENTOS, PNAIC. FORPIBID. PIBID Diversidade. Basic Education. Higher Education.The Forum of the Institutional Program of the Initiation to Teaching Scholarship in the context of the struggle for the valuation of primary education teachers
O desencadeamento do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência para a Diversidade (Pibid Diversidade), no contexto da educação escolar indígena, anuncia estratégias de trabalho que contribui com a autonomia coletiva, o processo de construção do conhecimento e o fortalecimento da identidade étnica. Assim, o presente artigo apresenta os resultados da pesquisa Professores Indígenas de Pernambuco: formação, pesquisa e prática pedagógica (2011-2013), realizada na 1ª edição do Pibid Diversidade, contextualizando a trajetória histórica do povo Xukuru e as práticas desencadeadas no âmbito da educação escolar deste grupo étnico. Logo, servimo-nos das lentes teóricas de Almeida (2017), Grosfoguel (2007) e Mignolo (2007) para explicitar o caráter epistemológico da prática pedagógica na educação escolar indígena. Essa compreensão solicitou uma metodologia filiada às perspectivas do movimento recursivo, rompendo com a linearidade colonialista das ações societárias e governamentais. A desnaturalização dos olhares viciados pela modernidade, pela colonialidade e pelo capitalismo anunciou que, as ações intervencionistas em desenvolvimento pelo público do Pibid Diversidade, no povo Xukuru do Ororubá, os processos aprendentes, formativos e paritários interrelacionam a vida das comunidades indígenas com a construção do conhecimento, reunindo escola e comunidade de modo singular e diferenciado.
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