Resumo A presente pesquisa teve por objetivo desenvolver uma Escala de Intenção de Permanecer em Distanciamento Social (EIPDS) com base na Teoria do Comportamento Planejado (TCP). O modelo teórico estabelece que as variáveis “atitudes”, “normas subjetivas” e “controle comportamental percebido” são preditoras da intenção de permanecer em distanciamento social (IPDS). O delineamento metodológico foi o de levantamento online com amostragem não probabilística. A pesquisa contou com 786 participantes brasileiros, majoritariamente residentes da região Sul do país. As variáveis da TCP explicaram 85% da variação da IPDS: normas subjetivas (β = 0,69), atitudes (β = 0,24) e controle comportamental percebido (β = 0,07). Os resultados evidenciam quais crenças subjacentes exercem influência sobre a formação da IPDS e podem servir às organizações públicas e privadas no processo de desenvolvimento de estratégias de promoção e engajamento da população na adoção do comportamento de “permanecer em distanciamento social” no Brasil. O trabalho apresenta as implicações práticas, as limitações da pesquisa e as possibilidades de estudos futuros sobre a IPDS.
Resumo A presente pesquisa teve por objetivo desenvolver uma Escala de Intenção de Permanecer em Distanciamento Social (EIPDS) com base na Teoria do Comportamento Planejado (TCP). O modelo teórico estabelece que as variáveis “atitudes”, “normas subjetivas” e “controle comportamental percebido” são preditoras da intenção de permanecer em distanciamento social (IPDS). O delineamento metodológico foi o de levantamento online com amostragem não probabilística. A pesquisa contou com 786 participantes brasileiros, majoritariamente residentes da região Sul do país. As variáveis da TCP explicaram 85% da variação da IPDS: normas subjetivas (β = 0,69), atitudes (β = 0,24) e controle comportamental percebido (β = 0,07). Os resultados evidenciam quais crenças subjacentes exercem influência sobre a formação da IPDS e podem servir às organizações públicas e privadas no processo de desenvolvimento de estratégias de promoção e engajamento da população na adoção do comportamento de “permanecer em distanciamento social” no Brasil. O trabalho apresenta as implicações práticas, as limitações da pesquisa e as possibilidades de estudos futuros sobre a IPDS.
Resumo Este artigo propõe analisar a discriminação percebida pelo consumidor LGBTI+ no Brasil e os resultados emocionais do processo discriminatório. Para isso, investiga-se o tema recorrendo a métrica perceived customer discrimination, de Klinner e Walsh (2013), que aborda a relação entre os diferentes tipos de discriminação - explícita, no nível do serviço e sutil - e os resultados emocionais de frustração e desamparo. Trata-se de um estudo quantitativo, de levantamento on-line, com amostragem de 210 participantes, a maioria residente na região Sul do país. Os dados foram analisados via modelagem de equações estruturais e indicam que a discriminação sutil é a mais observada, enquanto a discriminação explícita e sutil são preditoras da frustração e do desamparo. Por sua vez, o construto com maior intensidade de discriminação percebida está contemplado na dimensão de discriminação no ato do atendimento, com atitudes de desprezo por eu me identificar como LGBTI+. Em termos teóricos, o texto elucida a interseção entre a diversidade sexual e a discriminação no consumo. Em termos sociais, fornece evidências que podem ser usadas como subsídios para o desenvolvimento de ações e campanhas voltadas à prevenção e ao combate à violência e à discriminação às pessoas LGBTI+. Do ponto de vista gerencial, encoraja os profissionais de marketing a perceber a importância e as experiências desses consumidores, bem como pode auxiliar na gestão de inclusão, igualdade e diversidade.
a presente pesquisa teve por objetivo verificar as relações entre a discriminação percebida pelos consumidores lgbtqia+ e as consequências emocionais (frustração e desamparo) do processo de consumo discriminatório. A investigação se justifica à medida que apresenta um avanço na literatura acerca da discriminação percebida pelo consumidor, pois inclui uma nova perspectiva. Ademais, há escassez de estudos brasileiros que abarquem a temática da discriminação percebida pelo público lgbtqia+, cenário também percebido no âmbito mundial. O delineamento metodológico foi quantitativo, de levantamento online, com amostragem não probabilística junto a 210 participantes do Brasil. Os resultados evidenciam a percepção classificada como baixa ou de nenhuma intensidade de discriminação explícita e de discriminação no atendimento, bem como classifica em média, baixa ou nenhuma intensidade percebida de discriminação sutil. Os resultados mostram que há correlação média com o sentimento de frustração e desamparo dos consumidores, porém não é possível afirmar que a discriminação induz à frustração e ao desamparo. O constructo com maior intensidade de discriminação percebida está contemplado na dimensão de discriminação em nível do atendimento. O trabalho revela as implicações práticas e as possibilidades de estudos futuros no âmbito da discriminação no consumo.
Este artigo visa compreender como barreiras individuais, nacionais e organizacionais e suas inter-relações impactam o emprego de refugiados no mercado de trabalho brasileiro, com base na teoria da estrutura relacional da gestão da diversidade de Syed e Özbilgin (2009). Por meio de um paradigma interpretativo, abordagem qualitativa e utilizando uma pesquisa descritiva, o estudo foi realizado com oito refugiados com emprego formal na cidade de São Paulo, Brasil. As descobertas do estudo indicam a prevalência de barreiras nacionais sobre a exclusão de emprego para os refugiados, podendo potencializar fatores excludentes em níveis individual e organizacional. O governo brasileiro configurou-se como um dos principais obstáculos nacionais à integração, tendo papel particularmente importante na estrutura relacional. A pesquisa apresenta suas contribuições ao defender a condição do refugiado como inerente a uma extensão da diversidade. Ao lançar luz sobre as perspectivas dos refugiados acerca da realidade organizacional brasileira, o artigo propõe soluções que visem, por parte dos formuladores de políticas e organizações, minimizar impactos que as diferentes barreiras proporcionam à integração eficaz desses grupos nas organizações brasileiras.
As transformações demográficas no mercado de trabalho tornaram os ambientes organizacionais mais diversificados do que nunca, constituindo um dos maiores desafios humanos e organizacionais da atualidade, fazendo com que pesquisadores, gestores e profissionais busquem continuamente compreender os impactos que as diferenças podem trazer para os negócios e para o ambiente laboral. Para garantir a eficácia da gestão da diversidade, é importante que os gestores adotem práticas que visem a igualdade de oportunidades, tratando seus funcionários independentemente de suas características físicas, comportamentais e sociais, adotando medidas que garantam que sua missão e valores buscarão valorizar a necessidade de todos os profissionais, além de demonstrar objetividade e processos justos nas estratégias de RH, focando no reconhecimento de que todos possuem habilidades que poderão agregar ao crescimento organizacional. Neste sentido, este trabalho discute evidências empíricas e teóricas sobre a diversidade no contexto do trabalho, a partir de conceitos, histórico e efeitos.
Este artigo objetiva analisar como os fatores sociodemográficos influenciam, favorável e desfavoravelmente, as crenças comportamentais, normativas e de controle acerca da adoção do distanciamento social. O método empregado foi o de levantamento on-line com amostragem não probabilística. A pesquisa contou com 786 participantes brasileiros, majoritariamente residentes na região Sul do país. Os resultados evidenciam que a distribuição das atitudes varia em função do sexo biológico e da faixa etária; a distribuição das normas subjetivas varia em função do sexo biológico e da faixa etária; e a distribuição do controle comportamental percebido varia em função da faixa etária, da escolaridade e da renda. Isso significa que mulheres, pessoas mais velhas, com maior nível educacional e com renda mais elevada são mais favoráveis à adoção do distanciamento social. Já homens, jovens, pessoas com menor nível educacional e renda mais baixa tendem a ser menos favoráveis. Essas informações podem servir para que as organizações públicas e privadas promovam o desenvolvimento de estratégias para a permanência do distanciamento físico da população no Brasil.
Resumo: A importância dos estudos em aglomerações produtivas e/ou empresariais é crescente, tendo em vista a relevância que essa estratégia vem ocupando como forma alternativa de competitividade. A partir disso, foram produzidas publicações, pesquisas e conhecimentos sobre diversos aspectos da disciplina. Assim, é interessante avaliar a estrutura intelectual que a comunidade científica atingiu neste âmbito de estudo e os rumos que tomou. Nesta perspectiva, o objetivo da pesquisa foi explorar no âmbito da ABEPRO artigos relacionados ao assunto aglomerações produtivas, no período de 2005 a 2009, detalhando as análises nos anos de 2008 e 2009. Para tal, foi desenvolvido um estudo exploratório, bibliográfico, predominantemente quantitativo com nuances qualitativas nos periódicos da Associação Brasileira de Engenharia de Produção (ABEPRO), nos anais do Encontro Nacional de Engenharia de Produção (ENEGEP) e nos anais do International Conference on Industrial Engineering and Operations Management (ICIEOM). Os principais resultados apontam que a estrutura intelectual de investigação de aglomerações produtivas não oferece referencial teórico e metodológico consolidado. A análise da ABEPRO 2008-2009 fornece evidências para a maturação de novas pesquisas acerca de aglomerações produtivas.
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